Desbravadores do Universo - Capitulo 1

Desbravadores do Universo

Por: George Santana

PROLOGO

Depois da morte de seus pais, Richter entrou numa paranóia durante dias, ficou trancado o porão de casa chorando sobre os corpos de seus pais entre abertos por causa de uma explosão causada por uma bomba. Richter mora no planeta Zix onde está acontecendo uma guerra entre os reinos Arlocks e Warns, Richter pertence ao reino dos Arlocks, mas a bomba que atingiu sua casa foi acidentalmente lançada sabe Deus o porquê. Richter finalmente se conteve e se levantou e foi se lavar no rio que havia atrás de sua casa, deixando para traz os corpos de seus pais. Uma raiva tremenda tomou conta de Richter, mas ela a segurava dentro de si como se fosse um demônio tentando sair. Juntou algumas coisas para uma viagem e se pôs a caminhar rumo ao norte, Richter morava na cidade de Cintcher, no extremo sul de Zix, o porquê Richter foi para o norte, nem ele mesmo sabe, ele só se pôs a andar para não ter que ficar em meio às lembranças de seus pais, mas era no norte que ele iria encontrar um sentido para sua vida.

CAPITULO 1 – UMA JORNADA SEM RUMO

Richter estava sozinho no mundo, caminhava sobre a estrada totalmente destruída, por causa da guerra não havia flutuadores navegando pelas estradas, havia alguns animais carniceiros voando por cima de Richter esperando que ele caísse morto debaixo daquele sol escaldante de Zix, à suas costas se via Cintcher ficar pequena e desaparecer em meio as fumaça da guerra entre os Arlocks e os Warns. Richter não sabia ao certo o porquê daquela guerra, só sabia que seus pais foram vítimas dela. O sentimento que Richter era muito grande era de um jeito que ele nunca havia sentido antes, afinal, o sentimento de perda é muito forte.

A estrada em que Richter caminhava era apenas ruínas deixadas pela guerra, onde o piso era liso como uma tela de vidro agora era apenas enormes buracos feitos por explosões, o chão cheio de sangue com inúmeros corpos jogados e dilacerados espalhados por todos os lados. Richter ao ver tudo aquilo começou a se sentir muito mal, o cheiro era terrível, cheiro de carne debaixo do sol há muitos dias, apodrecendo, esperando pelos carniceiros, Richter só começou a sentir melhor quando saiu daquele lugar horrível. Richter começou a sentir fome, mas se pôs a suportar o máximo que podia, pois não sabia quanto tempo iria precisar andar até encontrar outra cidade, quando ia conseguir comida outra vez. Já estava na metade do dia, o sol estava bem em cima da cabeça de Richter, a fome já estava lhe corroendo os ossos, mas ele ainda estava se segurando para não comer, seus passos já estavam mais lentos, seus joelhos fraquejando, sua cabeça doía por causa do sol, seu corpo tremia devido à falta de alimento. Cintcher já não se via há muito tempo nas costas de Richter e não havia nenhum sinal de abrigo a sua volta para poder descansar e se esconder do sol e poder fazer sua primeira refeição, foi quando Richter viu um vulto se movendo rápido em meio as fumaça da destruição que se estendia a quilômetros, mas Richter não deu muita atenção pensando que poderia ser alucinação devido ao calor e a fome. Depois de tanto andar, Richter avistou uma pedra grande fora do caminho em meio ao deserto, então correu até lá, deu sorte, afinal, já estava perto do final da tarde e o sol já estava para desaparecer e a sombra da pedra era grande por causa de uma enorme aba que se estendia sobre o chão, a sombra que fazia apontava para noroeste da estrada, foi a melhor coisa que aconteceu até ali para Richter, pois sua pele que já tinha perdido a cor branca do povo de Cintcher, conseguiu descansar depois de tanto tempo suportando o calor do deserto. Ali Richter descansou, comeu alguma coisa, se segurando para não devorar tudo o que tinha, é claro, suas pernas estavam latejando devido à caminhada, não demorou muito para cair num sono profundo, a caminhada tinha sido longa, devido a tristeza, Richter nem percebeu o tamanho da distancia que andou.

Richter estava em seu quarto lendo um livro que tinha ganhado de seu pai no dia de seu aniversário, tudo parecia estar calmo, mas Richter ouviu seus pais cochicharem na sala que ficava no andar de baixo de sua casa, não conseguia ouvir o que eles estavam dizendo, só sabia que eles estavam preocupados com alguma coisa. Richter olhou pela janela de seu quarto, e reparou que algumas pessoas estavam apressadas indo para suas casas, as pessoas corriam olhando para cima, apontando o dedo, Richter começou a ficar curioso, largou o seu livro, seguiu pelo corredor até o final, subiu numa mesinha que ficava bem debaixo da tampa do sótão, puxou a tampa, e subiu no sótão para olhar para o céu pela janela que ficava no telhado, Richter teve que driblar estantes velhas, malas cheias de fotos e documentos velhos, brinquedos quebrados, até chegar à janela, quando abriu a janela e olhou para cima, Richter viu tantos aviões sobrevoando Cintcher, que se apavorou e caiu da cadeira que estava usando para alcançar a janela, todo dolorido, Richter olhou pela janela e viu uma enorme bomba caindo sobre sua casa, Richter gritou num desespero terrível, então, a bomba bateu com tudo em sua casa e...

Richter acordou assustado por causa do pesadelo, ainda estava escuro, apenas a lua iluminava o caminho, mas Richter não tinha forças nem para ficar de pé, ficou lembrando-se de momentos que passou com seus pais, festas de aniversário, de final de ano, brincadeiras, mas o cansaço bateu muito forte, então se pôs a dormir outra vez.

Ao amanhecer o sol batia na testa de Richter, que por sua vez tremia de fraqueza, seus músculos doíam, suas pernas estavam dormentes, mas por dentro estava louco para continuar, precisava acertar as contas com aqueles que acabaram com sua felicidade, e foi com essa força que Richter começou a andar, sem ligar para o calor, para a fome ou até mesmo para a dor. Apesar do cansaço, Richter estava lúcido, quando avistou uma figura correndo no horizonte, foi o mesmo vulto que ele viu no dia anterior, a curiosidade bateu na hora, mas depois não deu atenção, pois pensou que podia ser alucinações devido ao cansaço e a dor.

Continua...

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CAPITULO 2 JÁ ESTÀ DISPONIVEL

George Santana
Enviado por George Santana em 21/04/2011
Reeditado em 10/05/2011
Código do texto: T2922048
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