O Canto ao suicida Cap. 2

Veja-os morrerem.

Eles morrem. Assassinados, não, enlouquecidos.

Talvez por raciocinarem demais ou por não ter mas sua voz ou quem sabe achar que a cidade dos anjos esta próximas,engano deles,os anjos não cantam mais aqui,se suicidam com os lençóis do orgulho.

Mortes por aqui são bastante normais,ate que você encontre seu suicídio não há muito o que fazer por aqui

O que preciso nesse momento e que alguém cante em voz alta para que assim eu possa me sentir mais perto do meu suicídio.

Todos esses anos em um quarto vendo a mesma mobília empoeiradas, ouvindo os mesmos barulhos,sentidos os mesmos cheiros,tendo as mesmas sensações.Então percebo que devo ignorar o que e real talvez assim me sentirei confortável.Minha memória apresentava sucessivamente varios dos quartos onde havia dormido enquanto

em torno dele as paredes invisíveis,mudando de lugar segundo a forma da peça imaginada isso parecia tudo muito confuso mas não durava mais do que alguns minutos.

Um grito mudo explode em meus ouvidos o que preciso e fazer e gritar para que todos me ouçam,e agora acabo ficando disperso do meu corpo.

O suicídio pra mim e visto como uma forma de libertação do corpo pelo menos aqui.

Não julgue meus imprevistos o louco aqui não sou eu, e sim os que não possuem a loucura.

Oldboy
Enviado por Oldboy em 05/04/2011
Reeditado em 05/04/2011
Código do texto: T2891672