Eu não poderia deixar de passar este texto citado por Frederic Dupree ao menino Matheus.
Leia “O Espelho” para depois entender sua continuação.
Matheus – A Reencarnação - II
- Alfredo ajude, por favor, a família do meu amigo Chiquinho.
O pai deu agora para beber e sair com outras mulheres.
Ele e sua mãe sofrem com esta situação.
- Meu amigo, ali existe um carma que mãe e filho devem viver.
O pai de seu amigo não é mal, mas faz destas coisas, para que seu amigo aprenda que este caminho de bebidas, e luxuria, não servem para ele.
Seu pai veio como um espelho para que seu amigo aprenda a seguir no caminho integro da vida terrena.
Já a mãe dele, no passado levou pessoas a sofrerem o mesmo que ela hoje sofre.
Assim hoje, ela está vivendo a mesma dor, que provocou em outras almas. Mãe e filho aprendem no sacrifício que o pai vive por desejar ajudar, que se cumpra o carma. Esta é uma forma também de caridade, onde uma alma se deixa sujar na lama do pecado, para elevar os espíritos de quem ama.
- E ele não estaria assumindo um carma com esta sua atitude?
- Sim. Mas existe a lei do livre arbítrio e ele assim optou para viver, pois os ama e deseja que aprendam com seu dolorido sacrifício.
- E em todas as famílias que ocorrem fatos assim, são por
estes mesmos motivos?
- Não meu amigo. A maioria é por ainda serem pobres de espíritos e não saberem trilhar o caminho do bem.
São almas novas que se embriagam com a vida na matéria, e se perdem na ilusão que ela seja uma realidade.
Na matéria o espírito está sujeito a viver as mais diversas ilusões e a pior delas é a luxuria e a ganância, por viverem apenas o que acharem bom pára si mesmos.