A hora da mudança. ( pequeno conto).

Aqui já não é como antes,

nada ficou igual,

houve muitas avalanches,

quedas de muitas pontes.

A chuva que nos fez sonhar,

também nos faz chorar,

com sua torrente,

levaram flores, canteiros, casas, abrigos,

a morte a muita gente.

Sonhos, lembranças, até esperanças;

aqui a desequilíbrios, falta de amor,

de respeito, está tudo do avesso,

ninguém se entende mais;

às vezes faz frio e calor,

chuva e sol ao mesmo tempo, as estações

misturaram-se variaram o planeta ta mudando,

Está se transformando.

O por do sol está diferente, a poesia, ficou triste,

as aves ressentidas revoaram buscando outros lugares,

os animais buscam abrigos lugares ricos e tranqüilos

com campos verdes e águas cristalinas: procuram sobreviver.

A paisagem está desfigurada,

com cara de monstro de ira de guerra,

há choro e ranger de dentes;

até parece o fim do mundo.

O céu chora com suas nuvens negras

prenunciando fatalidades, com noites sem estrelas,

sem luar, sem sonatas; só o som do trovão

com línguas de fogos.

Ou são as trombetas dos anjos anunciando que

é hora de mudança, como as aves alçar voos

seguir a intuição, o instinto dos pássaros,

procurar um novo lugar para morar se a natureza

nos aceitar e entender que aprendemos e estamos prontos,

conscientes para respeitar o planeta onde devemos morar.

Cláudio D. Borges.

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 08/02/2011
Reeditado em 20/10/2012
Código do texto: T2779927
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