NO TEAR IMAGINÁRIO

Ao visitar meu embaralhado pensamento, percebi idéias desorganizadas que bailavam sem cessar.

Resolvi então colocá-las numa sequência...

Aos poucos notei que ao seu desenrolar elas caiam como num tear.

Fui tecendo, aprimorando e descrevendo, de início não sabia classificá-las.

Em meio a tantas escritas, comecei a retratar uma fadinha azul, que visitava uma récem-nascida e lhe presenteava com vários dotes:

desejava a ela tudo de bom e que futuramente tivesse uma vida de princesa.

A fadinha azul num gesto cordial coroava a bebezinha, que com olhinhos fitos sorria, parecendo entendê-la.

A magia estava no ar, seus pais nada percebiam, mas sem nada saber, também riam.

Antes da fadinha partir, recomendou ao bebê muito esforço e dedicação, para que seu presente alcançasse.

Com ternura e meiguice ela parte em direção ao horizonte e sem mais tardar como se fosse um anjo alcançou as nuvens.

Seria uma fada ou um anjo?

A menina foi crescendo com muito charme e beleza. A todos ia encantando com seu jeito de princesa.

28-07-2010

Djanira Campos
Enviado por Djanira Campos em 28/07/2010
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T2405009