NO TEAR IMAGINÁRIO
Ao visitar meu embaralhado pensamento, percebi idéias desorganizadas que bailavam sem cessar.
Resolvi então colocá-las numa sequência...
Aos poucos notei que ao seu desenrolar elas caiam como num tear.
Fui tecendo, aprimorando e descrevendo, de início não sabia classificá-las.
Em meio a tantas escritas, comecei a retratar uma fadinha azul, que visitava uma récem-nascida e lhe presenteava com vários dotes:
desejava a ela tudo de bom e que futuramente tivesse uma vida de princesa.
A fadinha azul num gesto cordial coroava a bebezinha, que com olhinhos fitos sorria, parecendo entendê-la.
A magia estava no ar, seus pais nada percebiam, mas sem nada saber, também riam.
Antes da fadinha partir, recomendou ao bebê muito esforço e dedicação, para que seu presente alcançasse.
Com ternura e meiguice ela parte em direção ao horizonte e sem mais tardar como se fosse um anjo alcançou as nuvens.
Seria uma fada ou um anjo?
A menina foi crescendo com muito charme e beleza. A todos ia encantando com seu jeito de princesa.
28-07-2010