Mil Anos de Amor
 
No trono de Avalon,
Sophia se fez rainha.
Montou guardas nas muralhas,
Escondeu seus pergaminhos.
Todas as noites ao seu lado se fez amar.
Embriagava-se com seu vinho,
Dava-lhe de beber do seu mel.
 





Um anjo apareceu e anunciou:
Vou levar teu amor,
Para o mundo Avalon morrerá.
Sozinha reinará até eu vir também buscar-te.
 
 



No tempo dos céus,
Avalon se perdeu de Sophia.
Quando a encontrou,
Já não era a sua rainha.
Reinava em outro castelo,
Mas seu amor a Avalon pertencia.
 
Sophia não o reconheceu.
Mesmo amando Avalon,
Negou seu amor temendo enganar-se e pecar.
Avalon gritou aos quatro ventos.
Sophia sou eu. Voltei pra te amar.
Mas ela não lhe deu ouvidos
E pedia pra ele se afastar.
Quando ele se afastou,
Sophia o reconheceu... Mas já era tarde...
Novamente Avalon morreu.



Sophia então chorou.
Com lágrimas margaridas alimentou.
Sobre suas pétalas deitou-se
E na sua dor recordou mil anos de amor,
Que buscou em suas vidas e não viveu.















Carlos Neves
Enviado por Carlos Neves em 25/06/2010
Reeditado em 25/06/2010
Código do texto: T2340001
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