Lilith e a Magia do Espelho

A jovem senhora trouxe um espelho e toda fina mobília de origem desconhecida, guardada no porão do velho casarão, e orgulhosamente distribuiu-a pelos cômodos, pendurando um estranho espelho no quarto da filha mais nova. A garota olhava-se, de relance, por todo o dia e dessa maneira era atraída para o espelho que havia sido pendurado num covil de demônios, e uma filha de Lilith tinha feito dele seu abrigo. Quando este espelho foi pego de uma casa assombrada, o súcubus veio junto com ele, pois um espelho pode ser transformado em moradia para um gênio ou uma passagem para outro mundo, e este específicamente era um Portal que levava direto para a caverna de Lilith.

Essa caverna foi para onde Lilith fugiu quando abandonou Adão e o Jardim do Éden, passando a conviver com os seus moradores, mais tarde, seus amantes. Desta união, multidões de demônios nasceram e sairam em bandos por este mundo. E quando eles querem retornar, simplesmente entram no espelho mais próximo, muitas vezes voltam, e outras ficam presos no objeto.

Por isso é dito que Lilith faz sua casa em todos os espelhos. No caso, a filha de Lilith vivia no espelho e o mesmo era a todo momento olhado pela garota, para o qual posava e fazia vários movimentos.

O Espírito entendeu aquilo como um convite, aguardou seu tempo, e um dia pulou para fora do espelho entrando na garota através de seus olhos. Deste modo passou a habitar na jovem, tomando o controle da sua mente, potencializando os seus desejos e fraquezas. Então, aconteceu que aquela jovem, influenciada pela natureza da filha de Lilith, passou a seduzir e dormir com todos os homens que desejava ou queria corromper.

Nota:

Este conto é rigorosamente fundamentado em Conhecimentos Ocultistas, doutrinados em várias Religiões desta época e do passado. O Mistério da origem da Raça Humana, transformado pelas pessoas em Religiões, ainda esta no nosso entendimento, como um rabisco de crianças, aprendendo as primeiras letras.

Alberto Santos
Enviado por Alberto Santos em 23/06/2010
Reeditado em 23/06/2010
Código do texto: T2337099
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