... Continuação dos capítulos anteriores postados aqui no Recanto.
A lenda de Hiphitusi
22. O Atlântico Norte
Duas semanas depois, após a troca dos alpinistas por mergulhadores, o grupo seguia num grande barco alugado rumo ao norte do Atlântico. Levavam a bordo um mini submarino russo, conseguido através de amigo patrocinador que Kedaf conhecera na alta sociedade inglesa, com o qual passara diversas noites bebendo e jogando bridge.
Para ganhar tempo o falso príncipe e a exploradora faziam um estudo em conjunto enquanto navegavam, para precisar a área que abrangeria agora a provável localização de Hiphitusi.
Roi aproveitava o passeio na proa observando o mar a se perder de vista por todos os lados! De repente ganha um abraço por trás da exploradora e retribui o presente com um beijo.
-- Que paz o mar nos trás! – Disse ela.
Ele concordou com um aceno de cabeça, enquanto a puxava para o seu lado.
-- Em algum momento meu amor você pensou lá na montanha que tínhamos chegado ao fim da jornada?
Roi a olhou sorrindo.
-- Para ser sincero sim! Mas não me dou por vencido tão facilmente! Creio que seja por isso que tropeço em evidências o tempo todo.
Riram juntos.
-- O que será que estava preso lá? Algum tipo de embarcação?
-- Não faço idéia! Só imagino que seja enorme!
Roi havia encontrado abaixo das paredes do aparentemente vulcão extinto um enorme trilho em formato oval, que fazia uma volta completa e não tinha emendas. Neste trilho haviam dentes iguais a de engrenagens, com furos vazados onde agora se viam grandes parafusos dependurados.
-- Será que a estrutura que estava presa aí não foi arrancada? – Perguntara Kedaf quando Roi mostrara o achado, que estava oculto pela escuridão e só era possível vê-lo com a ajuda de uma lanterna.
-- Deixe-me ver! – Ele deu um impulso para o lado e ficou balançando para frente e para trás, até que retornou com um parafuso que era mais grosso que o braço de um homem forte e mais comprido do que uma espingarda de caça, mas mesmo assim leve como madeira.
-- Não, veja! – Roi lhe passou o parafuso e o falso príncipe primeiro o balançou, fazendo um olhar surpreso ao sentir como era leve – Está intacto, foi solto antes! -- Completou Roi.
Deduziram facilmente que a estrutura que fora presa neste trilho se moveu com o deslocamento provocado pela efeito denominado Deriva Continental, o mesmo efeito responsável pela lenta divisão do super-continente Pangéia, afinal concluíram que todos os detalhes apontavam nessa direção.
Ficou claro também que outras incógnitas surgiram como a existência de um parafuso construído com um tipo de metal desconhecido e há milhões de anos, fatos que realmente traziam mais dúvidas do que respostas, mas não seriam as primeiras questões sem alternativas que eles tinham pela frente, questões essas que só poderiam ser respondidas caso Hiphitusi fosse encontrada.
-- Vocês tiveram algum progresso com a determinação da área?
-- Estamos quase lá! Kedaf é incrivelmente incansável, mas eu estou louca para dormir um pouco!
O por do sol no horizonte coroou mais um beijo e Roi que havia entendido o recado saiu abraçado à exploradora, rumo ao aconchego de sua cabine.
Os estudos resultaram que a possível localização de Hiphitusi se dava realmente no Atlântico Norte, no meio de uma linha que se iniciava a oeste das Ilhas Canárias, próximo da costa de Marrocos, e a leste do estado da Flórida.
Com a rota traçada em poucos dias de mar calmo chegaram ao destino. Montaram a equipe que iria descer ao fundo do oceano, composta pelos líderes da missão e mais quatro mergulhadores.
No mesmo dia em que chegaram, o mini submarino foi colocado no mar e com a equipe a bordo submergiram. Daqueles que iniciaram essa nova tarefa da missão, um acabou não retornando ao barco.
Clique abaixo para ler a continuação:
23. No fundo do mar
===============================================
Clique abaixo para ver uma curiosidade que surgiu durante a escrita deste capítulo:
Coincidência rumo a Hiphitusi
Abraços renovados para todos!
http://www.jgcosta.prosaeverso.net/
A lenda de Hiphitusi
22. O Atlântico Norte
Duas semanas depois, após a troca dos alpinistas por mergulhadores, o grupo seguia num grande barco alugado rumo ao norte do Atlântico. Levavam a bordo um mini submarino russo, conseguido através de amigo patrocinador que Kedaf conhecera na alta sociedade inglesa, com o qual passara diversas noites bebendo e jogando bridge.
Para ganhar tempo o falso príncipe e a exploradora faziam um estudo em conjunto enquanto navegavam, para precisar a área que abrangeria agora a provável localização de Hiphitusi.
Roi aproveitava o passeio na proa observando o mar a se perder de vista por todos os lados! De repente ganha um abraço por trás da exploradora e retribui o presente com um beijo.
-- Que paz o mar nos trás! – Disse ela.
Ele concordou com um aceno de cabeça, enquanto a puxava para o seu lado.
-- Em algum momento meu amor você pensou lá na montanha que tínhamos chegado ao fim da jornada?
Roi a olhou sorrindo.
-- Para ser sincero sim! Mas não me dou por vencido tão facilmente! Creio que seja por isso que tropeço em evidências o tempo todo.
Riram juntos.
-- O que será que estava preso lá? Algum tipo de embarcação?
-- Não faço idéia! Só imagino que seja enorme!
Roi havia encontrado abaixo das paredes do aparentemente vulcão extinto um enorme trilho em formato oval, que fazia uma volta completa e não tinha emendas. Neste trilho haviam dentes iguais a de engrenagens, com furos vazados onde agora se viam grandes parafusos dependurados.
-- Será que a estrutura que estava presa aí não foi arrancada? – Perguntara Kedaf quando Roi mostrara o achado, que estava oculto pela escuridão e só era possível vê-lo com a ajuda de uma lanterna.
-- Deixe-me ver! – Ele deu um impulso para o lado e ficou balançando para frente e para trás, até que retornou com um parafuso que era mais grosso que o braço de um homem forte e mais comprido do que uma espingarda de caça, mas mesmo assim leve como madeira.
-- Não, veja! – Roi lhe passou o parafuso e o falso príncipe primeiro o balançou, fazendo um olhar surpreso ao sentir como era leve – Está intacto, foi solto antes! -- Completou Roi.
Deduziram facilmente que a estrutura que fora presa neste trilho se moveu com o deslocamento provocado pela efeito denominado Deriva Continental, o mesmo efeito responsável pela lenta divisão do super-continente Pangéia, afinal concluíram que todos os detalhes apontavam nessa direção.
Ficou claro também que outras incógnitas surgiram como a existência de um parafuso construído com um tipo de metal desconhecido e há milhões de anos, fatos que realmente traziam mais dúvidas do que respostas, mas não seriam as primeiras questões sem alternativas que eles tinham pela frente, questões essas que só poderiam ser respondidas caso Hiphitusi fosse encontrada.
-- Vocês tiveram algum progresso com a determinação da área?
-- Estamos quase lá! Kedaf é incrivelmente incansável, mas eu estou louca para dormir um pouco!
O por do sol no horizonte coroou mais um beijo e Roi que havia entendido o recado saiu abraçado à exploradora, rumo ao aconchego de sua cabine.
Os estudos resultaram que a possível localização de Hiphitusi se dava realmente no Atlântico Norte, no meio de uma linha que se iniciava a oeste das Ilhas Canárias, próximo da costa de Marrocos, e a leste do estado da Flórida.
Com a rota traçada em poucos dias de mar calmo chegaram ao destino. Montaram a equipe que iria descer ao fundo do oceano, composta pelos líderes da missão e mais quatro mergulhadores.
No mesmo dia em que chegaram, o mini submarino foi colocado no mar e com a equipe a bordo submergiram. Daqueles que iniciaram essa nova tarefa da missão, um acabou não retornando ao barco.
Clique abaixo para ler a continuação:
23. No fundo do mar
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Clique abaixo para ver uma curiosidade que surgiu durante a escrita deste capítulo:
Coincidência rumo a Hiphitusi
Abraços renovados para todos!
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