... Continuação dos capítulos anteriores postados aqui no Recanto.
A lenda de Hiphitusi
17. O reencontro do grupo
Kedaf foi o primeiro a chegar ao hotel Le Meridien Russell, situado na bela Bloomsbury, em Londres.
Dois dias depois chegava a cidade Vanuzia, mas antes de se seguir ao seu destino passou a tarde toda passeando pela Russell Square e aproveitou para fazer o que toda mulher o faz com maestria: comprar!
Em sua mente queria estar linda para quando reencontrasse Roi, não que ele achasse que ela precisaria de qualquer ornamento para se tornar mais atraente, isso ela já havia ouvido da boca dele. Mas é isso que torna as mulheres seres tão especiais, nunca estão satisfeitas, sempre querem estar melhores ainda consigo próprias e assim se transformam em oásis perfeitos aos olhos dos homens, principalmente daqueles que estão perdidamente apaixonados.
À noite, carregada de embrulhos, rumou para o hotel e se acomodou num quarto reservado previamente. Depois de um belo banho, foi à procura de Kedaf, e o encontrou como sempre a devorar livros.
-- Eu tenho algo desagradável para lhe contar! – Começou ela.
Kedaf retirou os olhos do livro e viu como ela estava deslumbrante. Chegou a pensar que poderia amar uma mulher tal essa que se encontrava a sua frente, mas voltou seus pensamentos para um assunto que mais apreciava.
-- Deixe-me adivinhar, encontrou o templo destruído?
Ela a princípio não disse nada, como se precisasse absorver a informação.
-- Com você foi a mesma coisa?
-- Exato!
-- Encontrou os mapas também e a parte da pedra destruída?
-- Também!
-- O que tudo isso significa?
Kedaf sorriu. Já tinha toda uma idéia formada em sua mente, fruto do tempo que tivera para meditar sobre o assunto.
-- Eu tenho uma hipótese, mas precisamos aguardar que Roi retorne antes para confirmarmos se com ele aconteceu da mesma forma...
-- Roi...
Ela se virou e olhou pela janela esperando vê-lo chegando.
-- Será que ele não está precisando de nós?
-- Saberemos se ele tardar a retornar!
Somente quatro dias depois Roi apareceu na cidade, mais magro, ainda um pouco abatido, mas vivo, como constatou a exploradora enquanto se abraçaram longamente no rol do hotel, renovando promessas de amor.
-- Onde está Kedaf? – disse ele – Precisamos vê-lo imediatamente.
O falso príncipe havia deixado o local e saíra para resolver negócios relacionados a continuidade da exploração. O casal aguardou até a noite e como ele não apareceu, Roi dispensou o quarto que também havia sido reservado para o mesmo e passou a noite com Vanuzia, onde mataram a saudade e quase não dormiram direito.
Pela manhã foram ao encontro de Kedaf, que os aguardava.
-- Olhem só quem deu sinal de vida! – Disse ele de forma sarcástica – Por que demorou tanto?
-- Tive diversos obstáculos imprevistos que surgiram em meu caminho!
-- Imagino! – Disse Kedaf no mesmo tom – Fale-nos sobre eles então.
-- Primeiro eu gostaria de ouvir de vocês dois tudo que aconteceu, quero saber dos detalhes. Eu pedi a Vanuzia de propósito que não me adiantasse nada!
Assim ambos relataram todos os fatos pelos quais passaram nos últimos dias e em pouco tempo haviam contado tudo que era importante saber.
Roi ficou por um tempo meditando e olhando para uma parede antes de dar continuidade à conversa.
-- Creio que seja melhor vocês dois se sentarem novamente, porque minha história é um pouco mais longa. E bem mais interessante! – disse sério ao voltar os olhos para um Kedaf ainda sorridente.
Sentaram-se, Roi iniciou sua história que logo nas primeiras frases apagou o sorriso do falso príncipe.
Clique abaixo para ler a continuação:
18. A visão de Roi
http://www.jgcosta.prosaeverso.net/
A lenda de Hiphitusi
17. O reencontro do grupo
Kedaf foi o primeiro a chegar ao hotel Le Meridien Russell, situado na bela Bloomsbury, em Londres.
Dois dias depois chegava a cidade Vanuzia, mas antes de se seguir ao seu destino passou a tarde toda passeando pela Russell Square e aproveitou para fazer o que toda mulher o faz com maestria: comprar!
Em sua mente queria estar linda para quando reencontrasse Roi, não que ele achasse que ela precisaria de qualquer ornamento para se tornar mais atraente, isso ela já havia ouvido da boca dele. Mas é isso que torna as mulheres seres tão especiais, nunca estão satisfeitas, sempre querem estar melhores ainda consigo próprias e assim se transformam em oásis perfeitos aos olhos dos homens, principalmente daqueles que estão perdidamente apaixonados.
À noite, carregada de embrulhos, rumou para o hotel e se acomodou num quarto reservado previamente. Depois de um belo banho, foi à procura de Kedaf, e o encontrou como sempre a devorar livros.
-- Eu tenho algo desagradável para lhe contar! – Começou ela.
Kedaf retirou os olhos do livro e viu como ela estava deslumbrante. Chegou a pensar que poderia amar uma mulher tal essa que se encontrava a sua frente, mas voltou seus pensamentos para um assunto que mais apreciava.
-- Deixe-me adivinhar, encontrou o templo destruído?
Ela a princípio não disse nada, como se precisasse absorver a informação.
-- Com você foi a mesma coisa?
-- Exato!
-- Encontrou os mapas também e a parte da pedra destruída?
-- Também!
-- O que tudo isso significa?
Kedaf sorriu. Já tinha toda uma idéia formada em sua mente, fruto do tempo que tivera para meditar sobre o assunto.
-- Eu tenho uma hipótese, mas precisamos aguardar que Roi retorne antes para confirmarmos se com ele aconteceu da mesma forma...
-- Roi...
Ela se virou e olhou pela janela esperando vê-lo chegando.
-- Será que ele não está precisando de nós?
-- Saberemos se ele tardar a retornar!
Somente quatro dias depois Roi apareceu na cidade, mais magro, ainda um pouco abatido, mas vivo, como constatou a exploradora enquanto se abraçaram longamente no rol do hotel, renovando promessas de amor.
-- Onde está Kedaf? – disse ele – Precisamos vê-lo imediatamente.
O falso príncipe havia deixado o local e saíra para resolver negócios relacionados a continuidade da exploração. O casal aguardou até a noite e como ele não apareceu, Roi dispensou o quarto que também havia sido reservado para o mesmo e passou a noite com Vanuzia, onde mataram a saudade e quase não dormiram direito.
Pela manhã foram ao encontro de Kedaf, que os aguardava.
-- Olhem só quem deu sinal de vida! – Disse ele de forma sarcástica – Por que demorou tanto?
-- Tive diversos obstáculos imprevistos que surgiram em meu caminho!
-- Imagino! – Disse Kedaf no mesmo tom – Fale-nos sobre eles então.
-- Primeiro eu gostaria de ouvir de vocês dois tudo que aconteceu, quero saber dos detalhes. Eu pedi a Vanuzia de propósito que não me adiantasse nada!
Assim ambos relataram todos os fatos pelos quais passaram nos últimos dias e em pouco tempo haviam contado tudo que era importante saber.
Roi ficou por um tempo meditando e olhando para uma parede antes de dar continuidade à conversa.
-- Creio que seja melhor vocês dois se sentarem novamente, porque minha história é um pouco mais longa. E bem mais interessante! – disse sério ao voltar os olhos para um Kedaf ainda sorridente.
Sentaram-se, Roi iniciou sua história que logo nas primeiras frases apagou o sorriso do falso príncipe.
Clique abaixo para ler a continuação:
18. A visão de Roi
http://www.jgcosta.prosaeverso.net/