Caso do acaso

Na indagação: do que se foi, do que se perdeu, do que ficou, do que fez sentido? Se cada dia nunca mais volta! Respostas no vazio do espaço. Sem receber nenhuma voz, nenhum sorriso, nenhuma ligação. Ninguém aparecia, ninguém, ninguém. A solidariedade, a amizade, o apoio, o comprometimento, o respeito, na natureza de ser vivo, presente, que acalma, que faz bem... Não vinha. A edição limitada, era só. A edição limitada. O relógio marcava onze e vinte e sete quando passou o tempo, e tudo ficou para outro momento, outra vida, outro viver... Não por acaso.

Cássia Nascimento
Enviado por Cássia Nascimento em 07/01/2010
Código do texto: T2016080