O Assassinato
Há trinta bilhões de anos, dizem que as baratas chips não tinham ondas.
Estava eu vagando ao calçadão da av. Paulista, em direção da praia, quando do outro lado do rio, avistei o pagamento do carnê.
Era uma disquete de cinco-e-um-quarto a descer formosa de uma charrete maquinável de três bois. Descrente à frente, como qualquer quadrilátero isoscélico, conferi também o ladrar dos beduínos. Esferográficas rolam ferozes.
Alguns muitos, todos, a parafernalhada em massa de pastel. Tigres em palmeiras, pilhas a baterias em filas alarmantes. Os que viram, giram e rodopiam ao rodo, fazem as largas lagartas largarem as crias e as conquistas mecenas da encenação, agora é acompanhar e se entrepar ao plano do piano. A mania em epifania.
Seja tal entretanto, tal qual a patente general decepção, ao que a eminência localizada refrutou o abacaxi ante a infestação afetiva. E tal como uma cereja de igreja em plena quinta, partiu se do bolo sem qualquer excitação aplausível.
Todos exaurindo lá, grímas e coros, clamam por um vulgo orixá.
Capadócia, como pôde tamanha esporadicidade?
Vôam em cabides de avião, ternos de dominó, xadrez, quadras sem esquina, por que agora pássaros regurgitam as estranhas? Frio da mãe!
Parmesão na mesa grande, uma motocicleta em pano brim. Tão densa como a areia falível à luz do luar ao entardecer da nascente. Do fundo, o mamão se aprochega profano. Ante-parante, andante, pensante e pouco falante, algo bate e tromba, instigante quanto o elefante.
O projétil foi mais ágil, e a ervilha corta o triceráptopes triunfante.
Assim acaba.
O evento horizonte cái singular e nua, com as agruras de uma serpente centopéia torpente.
No chão, à terra fértil recoberta de concreto, preemptiva, é privada do fluido vil do paradoxo celulóide.
Fita a páscoa, o problema da resposta deixa de ser a questão.
Fato é que, a essas horas, eram dezesseis ponto setenta e seis, e chuviscava em Toronto.
Em vantagem, a vargem, e toda prole órfã cala-se em marca ao índio, ínfimo idílico, contestavam ainda sua fronte.
A tudo isto estava eu, perene e serene guiado às sirenes.
Guardando o que vira, e aguardando o que virá.
Assassinato durante o sobreescrito, abaixo-assinado.
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Novembro/2009 (v1.3)