O bater de asas...
A imagem, desde a infância, não lhe saía da cabeça. A pedrada certeira que ele acertara no peito daquele pardal... Ao fechar os olhos, ele ainda conseguia ver a pequena ave caída no chão, batendo freneticamente as asas, até morrer. Hoje, doente e velho, só pede o descanso final. Mas, por mais que feche os olhos e implore, a sua alma também não consegue bater as asas e voar...
13/10/2009
19h 03min