A inveja
O relato que segue-se, passou-se num plano onde os seres humanos terráqueos mortais não tem acesso, e que, nem por meio da morte poderão. Conta a história de dois seres poderosos, um é o Criador e o outro é a criatura, este, fez de si mesmo um opositor ao seu criador.
O Criador é o ser mais que perfeito. Criou todas as coisas visíveis e invisíveis, e tudo só veio a existência devido a sua vontade. Ele não foi criado, mas sempre existiu. Não me pergunte, como um ser espiritual pode sempre existir, minha mente submergi só de pensar. Sua existência vem dos tempos primitivos, nos quais, todo projeto de universo era apenas um propósito dele mesmo, ou seja, uma ideia.
Este Criador é muitíssimo rutilante e os seres humanos jamais poderão vê-lo, pois, nossos olhos não foram projetados para suportar tamanha luz, não suportaríamos e morreríamos. Por isso, se diz: “que humano algum pode ver o criador e continuar vivo”. Este criador é o ser mais poderoso de todo o universo, nenhum outro ser se compara a Ele, devido a isso, somente ele tem o direito legal sobre tudo e todos. As suas principais qualidades são: amor, sabedoria, poder e justiça.
Mas agora, falarei da criatura, esse é menor que o Criador, mas, não menos majestoso. Observe a sua descrição: "este "Ser" se autodenominou deus", escolheu um modo de existência a parte do criador, em outras palavras, este ser se opôs e fez de si mesmo deus, pois invejou a honra, a glória, a adoração e o poder que pertence ao criador.
Este "Ser" possuía sabedoria inescusável e não havia segredo que não estivesse a sua altura, ele produziu para si mesmo riquezas e glória no plano terrestre e extraterrestre. A sua beleza, sabedoria e riqueza foram tantas, que ele ensoberbeceu-se, sua refulgência é tamanha que ele deseja veneração e reverência plena, achando que é digno disso.
Como modelo, no começo, antes desta criatura querer para si tudo que se deve ao Criador, ele foi sábio e perfeito em beleza, toda pedra preciosa era a sua cobertura: rubi, topázio e jaspe; crisólito, ônix e jade; safira; turquesa e esmeralda, e era ouro o artesanato dos engastes e dos encaixes nele, isto tudo foi aprontado no dia em que este "Ser" foi criado como criatura perfeita, antes d'ele contestar a legitimidade da Soberania do Criador. Ele foi até mesmo era um ungido e tinha um grande papel no propósito do Criador.
Esta criatura de grande beleza tinha a capacidade de ver o criador - não sendo o como os seres humanos que extingui-se, viram cinzas e pó – além de andar sobre pedras afogueadas, o seu desejo e vontade de escolha, não era apenas de estar submisso ao Criador.
Devido glória que se teve no dia em que ele foi criado, sua beleza causou a sua própria ruína, por causa da abundância das suas mercadorias o coração figurativo desta criatura ficou arruinado e ele se tornou profano. O ser que andavas no meio das pedras afogueadas, arruinou a sua sabedoria e a si mesmo devido a sua refulgência e inveja.
O que prossegue-se, é que dois seres tão poderosos não podem ser venerados ao mesmo tempo e como o Criador é o Todo Poderoso, Ele não permitirá que este outro "Ser" prevaleça, e devido a abundância dos erros que foram cometidos por ele, o mesmo, será lançado no abismo da inatividade e depois será destruído para todo o sempre, não sendo mais nada, por tempos indefinidos, para felicidade unânime dos seres humanos e das outras criaturas espirituais.