Amanhecer adormecido!
De dia frio, quente aparido.
Azáfama elouquente.
Chacal alarido.
Meio cheio e fazio, entras nos sonhos iluzidos,
Como o sabor do tempero,
o digesto , o estremecido.
Aparente e louquecido,
do estouro da minha Mente...
Vestida sem roupa me deito
no vermelho calado do vento!
soleando os sonhos potentes,
que se espelham no leito latido.
Bora , anda comigo,
lé tudo o escrito,
nas ondas do reancanto.
Maravilha o transcrito, fiquei depois de adormecer,
numa azáfama parecida,
e só tinha na Mão o prazer,
do sabor do ingerido!
Por aqui fiquei mas sem vez,
na esperança do abano dos dedos,
algo se sai e fica!
O retrato de anjos escreventes,
inventando das formas comíveis
o que me
apetece,
Realmente,
é uma fome tremenda
de comer
esse pedaço
de Bolo!