Isso passa
O Quarto, os retratos,
o que represento eu,
o que eles representam,
se não apenas uma idéia fantasmagórica de ser vivo.
Chaplin, John Lennon , Cristo, e Janis Joplin,
sim fantasma de um mundo que já foi real e hoje não passam de figuras.
Quando ando,
sinto a fragrância que me bate nos ouvidos,
em canto que de dia me anima e à noite me massacra,
como a solidão que me acompanha desde pequeno,
solidão sim solidão
Meu pensamento passa pela minha vida e uma imagem de inutilidade invade meu espírito e me chama à luta,
mas não vou e semeio a discórdia em mim mesmo,
como um anfitrião que distorce a verdade e o real e machuca.
Quando me masturbo,
jogo no mundo o sonho de estar com ela,
e é por ela que faço tudo isso,
é por ela que vejo que vejo as figuras que dançam em minha mente, completamente nua,
completamente rasgada de pudor,
e amor próprio. Carinhoso,
fui tantas vezes que nem sei se vale a pena ser,
todas as vezes que fui,
nada recebi, mas doei tudo que tenho,
que nada é ou representa .
Em meu quarto, sonho e escrevo,
sonho algo que amanhã vou esquecer, porque a realidade é nua e crua, não dando lugar a sonhos.
Escrevo palavras sem importâncias,
como esta que estou escrevendo agora, que tento passar para que não fique tudo comigo.
Sonho com o progresso e ando meio estranho da solidão,
em um tatear que me faz sofrer,
onde ser só é ruim,
mesmo quando se está junto à alguém, aí é bem pior.
Sei que passa,
tudo isso passa e assim como a fome e a vontade de fumar,
passa a saudade,
logo, logo vou esquecer que amei que senti algo dentro de mim,
gostoso como o amor que se despedaça,
me despedaçando com se eu fosse uma pedra em uma pedreira,
mas amanhã passa,
e será um novo dia, que poderei andar,
caminhar, no princípio com um bebê ,
mas com o coração fechado para a paixão e saber só para a fraternidade, talvez eu ainda consiga isso,
talvez
O Quarto, os retratos,
o que represento eu,
o que eles representam,
se não apenas uma idéia fantasmagórica de ser vivo.
Chaplin, John Lennon , Cristo, e Janis Joplin,
sim fantasma de um mundo que já foi real e hoje não passam de figuras.
Quando ando,
sinto a fragrância que me bate nos ouvidos,
em canto que de dia me anima e à noite me massacra,
como a solidão que me acompanha desde pequeno,
solidão sim solidão
Meu pensamento passa pela minha vida e uma imagem de inutilidade invade meu espírito e me chama à luta,
mas não vou e semeio a discórdia em mim mesmo,
como um anfitrião que distorce a verdade e o real e machuca.
Quando me masturbo,
jogo no mundo o sonho de estar com ela,
e é por ela que faço tudo isso,
é por ela que vejo que vejo as figuras que dançam em minha mente, completamente nua,
completamente rasgada de pudor,
e amor próprio. Carinhoso,
fui tantas vezes que nem sei se vale a pena ser,
todas as vezes que fui,
nada recebi, mas doei tudo que tenho,
que nada é ou representa .
Em meu quarto, sonho e escrevo,
sonho algo que amanhã vou esquecer, porque a realidade é nua e crua, não dando lugar a sonhos.
Escrevo palavras sem importâncias,
como esta que estou escrevendo agora, que tento passar para que não fique tudo comigo.
Sonho com o progresso e ando meio estranho da solidão,
em um tatear que me faz sofrer,
onde ser só é ruim,
mesmo quando se está junto à alguém, aí é bem pior.
Sei que passa,
tudo isso passa e assim como a fome e a vontade de fumar,
passa a saudade,
logo, logo vou esquecer que amei que senti algo dentro de mim,
gostoso como o amor que se despedaça,
me despedaçando com se eu fosse uma pedra em uma pedreira,
mas amanhã passa,
e será um novo dia, que poderei andar,
caminhar, no princípio com um bebê ,
mas com o coração fechado para a paixão e saber só para a fraternidade, talvez eu ainda consiga isso,
talvez