O SONHO DE JANAÍNA
O sonho de Janaína era conhecer o mar. Morava no interior, desde quando entendera-se por gente. Sua história era meio nebulosa. Tinha lembranças do mar, apesar de nunca ter estado lá. Nadava muito bem. Era supersticiosa e achava que, talvez, em uma outra vida vivera lá. Queria muito um filho, porém nascera com o útero infantil, não engravidava de maneira alguma. Isso a frustrava bastante; já que seu maior sonho era ser mãe. Seu marido, apenas a olhava balançando a cabeça. Acho que Janaína não está bem da cabeça. Porém era dedicada, frágil, delicada. O que atraiu Jessé em Janaína foi sua fragilidade. Queria protegê-la e amá-la para sempre. Essa é a mulher que quero ao meu lado, pro resto de minha vida. Era filho de fazendeiro, estava terminando o curso de Agronomia.
Então você não se lembra como nos conhecemos?
Vagamente.
Deve estar brincando, ele não queria acreditar.
O importante é que te amo.
Bom foi numa estrada. Estava subindo a Serra quando você andava meio sem rumo. Ofereci-lhe carona e você aceitou, depois estávamos juntos. Foi tudo muito rápido e fascinante.
Estavam casados há dezenove anos. O ano seguinte seria vinte; ou seja, bodas de porcelana.
Janaína realmente era frágil, fora que seu organismo não digeria muito bem proteína animal, com exceção de peixes. Seu cardápio era constituído de frutas, hortaliças, legumes e alguns peixes. Dava-se a alguma loucura, às vezes, mesmo passando mal depois. Passava às tardes ajudando seu esposo no escritório. Jessé quase não ficava lá.
Chegando o aniversário de casamento, ele disse que faria uma viagem e ela teria que ir junto. Ela adorou a idéia.
Onde é?
Não sei ainda, não me informaram.
Na verdade ele queria fazer-lhe uma surpresa. Realizaria seu sonho de conhecer o mar. Tudo estava programado, reservas no Hotel, passagens compradas, e a rotas das visitas prontas. Seria em Ilha Bela.
Ela não acreditava quando chegou aquele lugar paradisíaco.
Puxa meu amor!!! Beijava Jessé calorosamente.
Foram ao Hotel; deixaram seus pertences. Almoçaram fora. Passearam bastante. No outro dia fariam o passeio de lancha e poderiam nada em uma parte do mar.
Amanheceu. Janaína mais que ansiosa, tomou um suco de fruta. Colocou seu maiô. Saíram em direção à lancha que os esperava. O capitão e mais dois tripulante e haviam mais três casais.
Quando chegaram ao lugar exato:
Aqui pessoal é melhor ponto da Ilha para nadar, já que essa parte dela não tem ondas.
Jessé desceu para pegar um champagne para comemorar o aniversário de casamento.
Mais um ano juntos, e cada vez descubro-me apaixonado. Adoro seu sorriso, seu carinho. Nem parece que estamos vinte anos juntos. Tudo parece um sonho. Seus olhos cor do mar me encantaram, seus cabelos cor milho, sua voz.... Beijou-a profundamente. Ela bebericou.
Amor vou dar um mergulho, nem acredito que estou aqui ainda.
Tudo bem vou logo em seguida. Vou ao banheiro apenas.
Nisso Janaína já estava tirando a canga o chapéu e os óculos. Olhou para aquelas águas claras e pulou. Mas quando recebeu uma rajada de água salgada na face, teve uma explosão no cérebro, e em um minuto, tudo veio à tona:
(continua...)
O sonho de Janaína era conhecer o mar. Morava no interior, desde quando entendera-se por gente. Sua história era meio nebulosa. Tinha lembranças do mar, apesar de nunca ter estado lá. Nadava muito bem. Era supersticiosa e achava que, talvez, em uma outra vida vivera lá. Queria muito um filho, porém nascera com o útero infantil, não engravidava de maneira alguma. Isso a frustrava bastante; já que seu maior sonho era ser mãe. Seu marido, apenas a olhava balançando a cabeça. Acho que Janaína não está bem da cabeça. Porém era dedicada, frágil, delicada. O que atraiu Jessé em Janaína foi sua fragilidade. Queria protegê-la e amá-la para sempre. Essa é a mulher que quero ao meu lado, pro resto de minha vida. Era filho de fazendeiro, estava terminando o curso de Agronomia.
Então você não se lembra como nos conhecemos?
Vagamente.
Deve estar brincando, ele não queria acreditar.
O importante é que te amo.
Bom foi numa estrada. Estava subindo a Serra quando você andava meio sem rumo. Ofereci-lhe carona e você aceitou, depois estávamos juntos. Foi tudo muito rápido e fascinante.
Estavam casados há dezenove anos. O ano seguinte seria vinte; ou seja, bodas de porcelana.
Janaína realmente era frágil, fora que seu organismo não digeria muito bem proteína animal, com exceção de peixes. Seu cardápio era constituído de frutas, hortaliças, legumes e alguns peixes. Dava-se a alguma loucura, às vezes, mesmo passando mal depois. Passava às tardes ajudando seu esposo no escritório. Jessé quase não ficava lá.
Chegando o aniversário de casamento, ele disse que faria uma viagem e ela teria que ir junto. Ela adorou a idéia.
Onde é?
Não sei ainda, não me informaram.
Na verdade ele queria fazer-lhe uma surpresa. Realizaria seu sonho de conhecer o mar. Tudo estava programado, reservas no Hotel, passagens compradas, e a rotas das visitas prontas. Seria em Ilha Bela.
Ela não acreditava quando chegou aquele lugar paradisíaco.
Puxa meu amor!!! Beijava Jessé calorosamente.
Foram ao Hotel; deixaram seus pertences. Almoçaram fora. Passearam bastante. No outro dia fariam o passeio de lancha e poderiam nada em uma parte do mar.
Amanheceu. Janaína mais que ansiosa, tomou um suco de fruta. Colocou seu maiô. Saíram em direção à lancha que os esperava. O capitão e mais dois tripulante e haviam mais três casais.
Quando chegaram ao lugar exato:
Aqui pessoal é melhor ponto da Ilha para nadar, já que essa parte dela não tem ondas.
Jessé desceu para pegar um champagne para comemorar o aniversário de casamento.
Mais um ano juntos, e cada vez descubro-me apaixonado. Adoro seu sorriso, seu carinho. Nem parece que estamos vinte anos juntos. Tudo parece um sonho. Seus olhos cor do mar me encantaram, seus cabelos cor milho, sua voz.... Beijou-a profundamente. Ela bebericou.
Amor vou dar um mergulho, nem acredito que estou aqui ainda.
Tudo bem vou logo em seguida. Vou ao banheiro apenas.
Nisso Janaína já estava tirando a canga o chapéu e os óculos. Olhou para aquelas águas claras e pulou. Mas quando recebeu uma rajada de água salgada na face, teve uma explosão no cérebro, e em um minuto, tudo veio à tona:
(continua...)