Manicômio ilusório de Willian

As vozes infinitas na mente esforçam a me enganar, por mais que lute constantemente com elas, existem gritos que ousam ultrapassar as escuridões inabitáveis e vem de encontro com as luzes que ainda reluto em ter fui ao pé de um Oiti degustar dos manjares que a natureza teimava em me dar, mas logo percebi que comia dos sabores que minha insana mente produzia , observei então que todo meu redor era branca, paredes, lençóis, jalecos de somente frente, eu corria de um lado para o outro, cuspia xingava os monstros invisíveis, ninguém via porque ninguém queria ouvir o que eu escutava.

Pegava o ar que era caulim moldava os monstros, mas os de cor branca não entendiam que eu fazia meus inimigos na argila para eles não fugirem, então me sedavam com cauim e agulhadas, diziam que era panacéia, sofrendo eu de panarício creio agora que os loucos cuidam dos sábios que vivem de bunda de fora.

Pois que é louco, o que reage conforme o universo que vivi, ou o que não tem sensibilidade profunda para captar tal universo e censura os que podem.

Já meu mundo é tão real quanto meus risos aleatórios suas exprobração são por não compreender que as loucuras apontadas são de seu próprio interior, cegos pelos seus egos e vivem camuflados de mascaras, mascaras que em meu mundo não existe, às vezes me apresentam como doutores que não trazem cura, outras se apresentam como normais, mesmo sabendo que a mim foi dado o poder de conhecer os sombrios espíritos que habitam nos corpos manchados de injuria.

Os personas arrogantes que disfarçam de seres não problemáticas e normais me cedam, para o poeta, o profeta, o sábio não se aflorar e com um turbante ir a frente dos povos e berrar a revolução dos magníficos, então que assim seja não entre em meu mundo se seu estagio pobre de alma não poder ver minhas verdades.

guido campos
Enviado por guido campos em 03/12/2008
Código do texto: T1316024
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