DESPIDA - A VIDA!!!

"Ce que j´ai appris, je ne le sai plus. Le peu que je sais encore, je t´ai deviné." (Chamfort).

"O que aprendi já não sei. O pouco que sei, ainda adivinhei-o."

Conviver com a tristeza, experimentando a dor física apropriando-se do ser é de uma fadiga enorme. Parece que todos os músculos do corpo estão sendo arrancados dos ossos. Uma pausa para a respiração!!!

Expandir-se é a saída. Para onde? Como? Quando??? Entregar-se à dor num momento de intimidade com Deus. Sentir-se acolhido e reaver os pedaços deixados para trás, na tentativa de escapar...

Faz parte da integridade, abandonar os fragmentos e dedicar-se à uma nova colheita. Plena e cheia de compaixão, acompanhada de uma sabedoria, necessária. Porém, não efêmera. Sair da condição humana. Lembrar-se do último riso que fez o cérebro gargalhar de felicidade... Alegria incontrolável, êxtase, que nos atira da realidade à fantasia do extraordinário!!!

A exuberância faz parte da voracidade, com a qual desejamos ser felizes. Amarrotam-se momentos, mas, não se perde a visão do permanente. Que nos dá vida, sangue pulsando nas veias, alimento para a alma continuar!!! A dança eterna da busca do divisível, do que acrescenta, do que soma. Do que deslumbra, sem entorpecer...

Luiza De Marillac Bessa Luna Michel

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Luiza De Marillac Bessa Luna Michel
Enviado por Luiza De Marillac Bessa Luna Michel em 24/11/2008
Reeditado em 24/11/2008
Código do texto: T1301552
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