...CASAS... EM ...RUÍNAS... IV...
CASA EM RUÍNAS IV
Caros leitores que me acompanham nessa aventura que é espionar... A VELHA CASA EM RUÍNAS..., que era também cheia de estórias.
Hoje iniciaremos, nossa espionagem... Pelos fundos do casarão... no, pomar mais especificamente... Lá espiaremos... Bisbilhotaremos... Etc. Vamos...
Onde nós vimos só quiçaça... Outrora fora um maravilhoso pomar de frutas, doces e maravilhosas, que alimentava as crianças e também bandos enormes de pássaros...
Viram é só espionar, bisbilhotar...(verbos da 1ª conjugação), mas na verdade ... Não é bom que fiquem de olho em nossas vidas,mas é muito bom saber um pouco da vida , daqueles que viveram na CASA VELHA EM RUÍNAS... Ainda mais cheia de estórias!
Como em todo casarão que se preze, deveria existir uma passagem secreta, e esse não seria diferente...
Após algumas buscas, deram com a tal passagem bem no tronco do Jatobá...
Como não éramos nada curiosos, entramos e ficamos estupefatos com o que vimos... Um elegante ateliê, com lindos quadros pintados a óleo, como aquele pendurado ao pé da escada da CASA VELHA EM RUÍNAS, cheia de estórias. Uma elegante senhora , olhava pela janela onde buscava os diversos matizes e sons tão bem representados em suas obras de arte. Era a esposa do barão, aquele de quem os netos herdaram o nome, e aquele pedaço de chão para viverem.
HENRY MARCEL DE ALBUQUERQUE, o barão , título ofertado na época aos cafeicultores de grande porte.Hoje o barão(contava com uns setenta anos mais ou menos. Ah! Como era forte e bem apessoado aquele homem.Era só ele aparecer na curutela em seu Jeep e a mulherada suspirava... Ah! E como suspiravam, isso quando ele tinha uns cinqüenta anos é claro.
O homem tinha dinheiro e lembram-se era também muito apessoado...
Nas andanças pela vida, o velho costumava , ir aos sábados à currutela, mais propriamente ao “puteiro”,quando lá chegava era só agrado... mas seu interesse era em sua cabritinha que contava com uns dezessete anos. (RITINHA).A morena mais formosa daquele lugar!O velhote se derretia todo para a dona Filó, que por sua vez não sabia como agrada-lo.Agradava-o e muito ,pois lhes rendia muito dinheiro.
O barão , cheio de dedos,metia logo as mãos na nádegas da menina que soltava gritinhos estridentes, o que o deixava mais excitado... Logo subiam ao quarto e o velho simpático e cheio de dentes,logo começava a bulinar em meio as cochas da menina... Isso, lhe rendia muito gozo.
Porém ,rendia mais ainda para dona FILÓ, a dona do BORDEl,.Como já havia falado antes,o barão costumava ir ao bordel aos sábados à tarde...
Aos domingos à tarde quem saia de casa todo cheiroso era Henry... Aquele que herdara o nome do avô... Folgoso e faceiro em sua roupa de domingo, ia logo falando para Gilda ,sua esposa.(Aquela que também se formara em direito,embora não fosse costume na época).
Meu bem! Vou à casa dos Borges ,jogar truco e conversa fora... Na companhia de deliciosos Havanas.
Que nada ele ia ao puteiro, e sabe fazer o que? Bulinar na morena formosa do avô...Como era bonita a danada.Uma delícia...
E o tempo fora passando, sábado um... Domingo o outro... , até que RITINHA, aparece grávida...Falou para o barão que o moleque era dele...
Mas não contente... e com o coração batendo forte, fakou para o neto do barao de quem herdara o nome e também a personalidade... Que o filho era dele também.
Enquanto a barrinha crescia , crescia também a agonia de ambos personagens ,dessa VELHA CASA cheia de estórias.sò que ,um belo dia o barão não apareceu no sábado e sem dar notícias apareceu no domingo,encontrou seu neto todo amancebado ... com sua morena.
O barão perdeu a razão ao ver a cena,dividira com o neto querido seu mais gostoso doce de coco queimado. A...(RITINHA),
E agora? De quem era realmente a cria que RITINHA carregava no bucho?
Mistério,porque naquele tempo ainda não existia o “DNA, e
assim sendo: FICOU O DITO PELO NÃO DITO....”
Mas voltando àquele ateliê , cheio de quadros e lembranças vamos encontrar, a senhora do barão espiando a janela onde buscava inspiração
A mesma observava a cena intrigante...
Lembram-se do MAX o gato do quintal, que ssíra em busca de uma
Femêa no cio...Estava em cima do telhado, entoando uma linda canção de um gato apaixonado...
Quanto ao PAVAROTTI, o cão da ANINHA... este indiferente a tudo farejava uma linda cadela que passava por ali.