Uma Viajem Louca

Era um dia comum como todos os outros. Sem nada de bom para fazer. Como sempre, minha mãe me pediu para ir até o supermercado comprar sei lá o que. No caminho a rua estava bloqueada. Estavam fazendo uns negocio no chão. Então tive que ir por outro caminho. Subi a rua, fui pela direita e desci em sentido da avenida. De repente descendo a rua, fui me deparando com paisagens estranhas, pessoas que nunca tinha visto, meios de transporte muito avançados, e todos eram muito bonitos, loiros de olhos claros, altos e magros, eu fui me destacando no meio de todo. Baixinha de 1,66 cm, 57 kg, cabelos escuros e curtos, pele branca, mas não tão branca como eles... Fiquei confusa e pensativa. "Eu já havia passado dezenas de vezes por esse caminho. Ele não era assim!". Havia um homem observando minha reação, ele veio se aproximando de mim, com um olhar cativante e profundo, ficaria horas olhando para ele, passava uma energia muito boa. Ele se aproximou e perguntou meu nome. Ana Julia, respondí. "Sejas bem vinda irmã! Chamo-me Adonai. Viestes de onde?". Sem saber o que se passava, recordei-me dos ensinamentos, sobre raças de outras dimensões, que eram louros e altos. Mas como fui parar ali? Então recordei-me do Triangulo das Bermudas, onde naquela região, aviões entram para outra dimensão sem perceber, pois a porta de entrada encontra-se aberta as vezes acidentalmente. Será que entrei por alguma dimensão onde a porta se encontrava aberta acidentalmente?

"Vim da terceira dimensão, entrei despercebidamente. Compreendes?". Pois não tinha certeza de onde me encontrava. "Perfeitamente. Querida Ana Julia, você se encontra agora na Sétima dimensão no planeta Shan". SHAN! Shan é o nome que nosso planeta recebe nos relatórios do Altíssimo. Agora tinha plena certeza de onde me encontrava. Em um mundo extremamente avançado em relação ao nosso.

Como vim parar aqui? Eu estava a caminho da avenida e de repente me encontro na sétima dimensão, paralela a terceiro no plano de Shan?! Observando minha 'preocupação', Adonai me conforta: “Agora você encontra-se em um plano muitíssimo superior onde era o seu, pois de agora em diante, aqui é seu lar. Pode lhe parecer estranho, mas se você teve capacidade de entrar pela ‘porta’, não foi acidental, você está preparada”. Bom, se estou preparada não sei, mas me sinto muito feliz de estar aqui, sempre sonhei com esse momento. Mas o que acontece com as pessoas que me conheciam do outro lado? Por acaso eu morri? “Não, a morte não existe. Você simplesmente desapareceu”. Mas não posso entrar em contato com eles? “Sim, você pode quando desejar, mas logo se acostumará com a realidade, quem foram seus pais na terceira dimensão, agora não são mais, agora você pertence a nosso mundo”.

Sabe de uma coisa, gostaria que você me levasse para conhecer esse ‘novo’ mundo. “Certamente que sim. Mas primeiro temos que registra-la nos documentos de Shan”.

Levou-me a um tipo de templo, onde ali se encontrava um ser iluminado que me estendeu a mão e disse as seguintes palavras, “sejas bem vinda Ana Julia. Esperávamos ansiosamente sua chegada”. Como que esse ‘homem’ sabia meu nome? Será mesmo que estava sendo esperada? Não contive a curiosidade de perguntar algo sobre mim mesma. Quantos anos tenho? O ‘homem’ iluminado e Adonai riram. “17 anos, minha querida. Nascestes em uma quarta-feira de novembro à noite, no dia 28 do ano de 1990”. Dios mío! Será mesmo... Finalmente aquilo tudo que estudei sobre a verdade da humanidade, da mente e do desconhecido me tornaram uma pessoa apta a viver aqui. Será que meus conhecimentos avançados abriram caminho, ou melhor, abriram a porta para a ‘Luz’. Minha alma purificou-se, eliminou-se a maldade? Minha curiosidade de querer saber a verdade sobre tudo me trouxe aqui? De repente o ‘homem de luz’ disse, “todos seus pensamentos estão corretos. Sua curiosidade, sua vontade de querer desvendar os mistérios da vida, a fez ser apta a viver aqui, pois pelos seus conhecimentos, entendes tudo, não seria um choque, não quererá voltar de imediato, entenderá que a terceira dimensão é sofrimento e que você se libertou dele. Seu sonho sempre foi vir para cá, sem mesmo saber como aqui era. Estou certo minha cara?”- Sempre sorrindo o ‘homem’de luz. Sim, sempre quis, qual seu nome? “Micael. Creio eu, que já ouvistes sobre mim, ou que já lestes muitas vezes sobre mim”. Sim. MICAEL, criador de nosso universo local. É um prazer enorme estar diante de ti, agora se explica o nome que lhe dei. “Homem de Luz. Sim. Digamos que aqui todos somos luz, especialmente você. Lembre-se, eu não estou acima de você, e nem visse versa. Aqui todos vibramos na mesma intensidade, somos todos irmãos Cósmicos, somos todos iguais. Seja em Shan ou qualquer outro mundo-planeta, somos todos irmãos, todos filhos do mesmo criador”. Javé? Perguntei. Pois sempre tive duvidas quanto o nome do Deus supremo. “Sim, Javé. Ele é nosso mestre soberano, nossa personalidade suprema. A partir de agora minha cara, você faz parte do mundo da sétima dimensão. Parabéns por esse mérito. Não é fácil chegar onde você se encontra agora, foi preciso de ‘vidas e vidas’ por quais você já passou e essa fora a ultima”.

Estava entusiasmadíssima para conhecer meu novo lar. Meu novo mundo! Adonai me levara a um lugar onde se encontravam pessoas como eu, que chegaram a pouco e se acostumavam com a ‘nova’ vida. Fui posta a frente de uma cama, onde ali repousei e adormeci rapidamente. Em meus sonhos vi meus pais preocupadíssimos pelo meu suposto sumiço. Então, acordei. Procurei Adonai. Lho disse que precisava entrar em contato com meus ‘pais’ e explicar o que me acontecera. Adonai me explicara como fazer. Concentrei-me em querer velos, e ali estava. Os via, mas estes não me viam. Pois era preciso um ‘médium’, e eles não o eram. Fui à casa de uma mulher que se dizia médium e me manifestei. Ela compreendeu tudo que lhe disse e passou para meus ‘pais’. Eles não acreditaram de imediato, mas pelas dicas que dei de quem eu era, compreenderam, aceitaram e ficaram muito felizes. Pois todos eles acreditavam em dimensões paralelas. Pronto! Estava tudo esclarecido, não tenho mais preocupações com o mundo material. Mas a única coisa da qual sentia falta era de chicletes e cigarros, até mesmo de minhas musicas. Adonai levara-me a um lugar onde havia tudo isso que eu queria. Havia chicletes de qual mascava, e cigarros. Mas não eram minha marca. Então pensei neles e ali estavam. Acendi um cigarro, e olhando para cima de uma mesinha no fundo da sala havia uma vitrola e vários discos de vinil, com qual no meio havia uma das minha cantoras preferidas, Joan Baez. Conversando de musica, Adonai e eu, tocamos no assunto de musica erudita. Disse-lhe que mesmo sendo uma grande apreciadora de rock n’ roll, minha musica preferida ainda era o quarto movimento da nona sinfonia de Beethoven, e também adorara Bach. Quando terminei de dizer o nome Bach, Adonai disse-me o seguinte, “você disse Bach e Beethoven? Eles estão aqui. Se quiser os conhecer...??” Sim. Claro que sim.

Levou-me um tipo de ‘praça’ onde ali estavam, Beethoven tocando incrivelmente seu piano, Bach tocando seu cravo que soava como o cantar de anjos celestes e o incrível Mozart tocando indescritivelmente sua flauta doce e seu violino. O conjunto de sons era magnífico, sem descrição, o som parecia penetrar em tudo e se estender até o cosmos. Nessa mesma ‘praça’ encontrei sentados, Jimi Hendrix, Janis Joplin, All Jolson, Mama Cass, Marc Bolan, Frank Sinatra, Bing Crosby, Judy Garland, Ella Fitzgerald, George Harrison, e muitas outras personalidades para mim importantes na terceira dimensão, mas pelo que vejo aqui na sétima não é diferente, aqui também são personalidades artísticas. Pelo que vi, ali era o lugar onde os músicos se reuniam e tiravam um som. Até eu, que sou meio-soprano cantei uma com eles.

Retornei ao lugar onde havia dormido, e ali sentei e pensei. “Meu, que louco é tudo isso aqui, e ao mesmo tempo maravilhoso. Quero voltar para minha casa, mas ao mesmo tempo quero ficar, mas a vontade de ficar é muito maior.” Já quase nem lembrava na vida material. Mas ali sentada vinham umas imagens na minha cabeça. Umas pessoas que sabia que conhecia, mas ao mesmo tempo desconhecia. Fui tentando encaixar as imagens e formular alguma conclusão para tudo aquilo. Sim. É obvio o que me passa. Estou relembrando de minhas vidas passadas, de todas elas. Que engraçado, em todas elas eu era parecida, e as pessoas que me relacionava também. Em vidas distantes nunca fui nada de importante, sempre pobre ou muito rica, e não me esforçava para melhorar espiritualmente e nem culturalmente. Mas de algumas vidas para cá, mudei. Procurei adquirir o máximo possível de conhecimento, de cultura e elevar ao máximo meu espírito.

Mas não entendia o por que da ‘vida’. Por que existe? Como foi criada a vida, os planetas, as constelações o universo e tudo mais? Precisava saber. Procurei Adonai, onde este encontrava-se em um tipo de hangar, onde nesta haviam naves enormes com até mais de um quilômetro de comprimento. Estava estonteada ao ver aquelas naves que só conhecia por fotos e de muito longe nos céus noturnos. Adonai me perguntara se eu gostaria de dar uma ‘volta’ de “disco voador”. Mas é claro que sim querido. (já pegara a mania de chamai- vos de queridos irmãos) Sempre sonhei em vida que algum dia viajaria de disco voador. Adonai me corrigindo disse-me “‘Discos voadores’ ou os famosos ‘OVNIs’, são nome intitulados pelos ‘mortais’ como uma coisa extraordinária, ou que nem mesmo existe”. Sim, eu conheço a historia dos ‘discos voadores’. Foi em mais ou menos 1947, um piloto dos estados unidos chamado Kennth Arnold. Perseguiu nove objetos em forma de disco que voavam de forma desordenada das demais naves dos Estados Unidos. Fazia movimentos como se fizéssemos um pires deslizar pela água. Era esse seu movimento no céu. Como Arnold era uma piloto muito reputado, sua veracidade fez com que o governo acreditasse em sua ‘historia’, então os jornais da época, denominaram esses objetos por Discos Voadores. “Não são discos voadores, mesmo sendo em forma de disco e voarem. São Merkabahs, naves não físicas. Mas quando entram na atmosfera da terceira dimensão, tornam-se materiais”. Mas como? Quer dizer que em cada lugar que a nave vá, sofrerá transformações devido à dimensão ou sei lá, clima do lugar? “Sim, exatamente isso. Quando você vai a um lugar frio, você põe uma roupa mais quente, quando vai a esquina, vai com a roupa do corpo, mas quando vai a uma festa, veste-se mais adequadamente com o lugar que irá. Isso também ocorre conosco”. Sim compreendo. Agora compreendo, mas uma coisa a qual ainda tenho duvidas é de como se fez à vida na terra, Adonai. Estudei a teoria da evolução de Darwin. Mas também há a teoria de que Deus criaste a vida na terra em sete dias. Onde nas escrituras Bíblicas diz que criastes Adão a partir do barro, e de sua costela fizestes a Eva. Sempre achei essa e muitas outras passagem da Bíblia, fantasiosas. Mas não sabendo da verdade não posso a descartar. Terminadas minha palavras, Adonai se pusera a falar. “Bom, começaremos do inicio. Bem do inicio, há cerca de 950 milhões de anos. A ‘Terra’ que chamastes, que na verdade é Shan, estava em sua grande formação. Com um único continente e um único oceano...”. Não me contive e disse. Sim, pangéia e tetis. Me respondeu que estava correta, concordando com a teoria de Francis Bacon. “Prosseguindo. Nessa época, haviam muitos terremotos, como ainda há hoje. Deslocamento de placas tectônicas. Sei o que esta pensando. A teoria da deriva continental estava, ou melhor, está correta. Bom, como já lhe disse que havia simplesmente um continente e que haviam muitos abalos sísmicos, esse continente foi se ‘rachando’, se estrafegando e navegando pelo oceano, formando o que chamamos hoje de continentes. E assim também, formando os vários oceanos. Mas pensando bem, e reflita comigo minha cara. Ainda há apenas um oceano, pois ele não se moveu. Ainda é o mesmo e continua no mesmo lugar. Concordas comigo?”. Plenamente, o oceano realmente continua no mesmo lugar. “Continuando. Assim formaram-se os continentes. A atmosfera apresentava uma composição totalmente diversa da atual, ricas em gases como o metano, amônia, Hidrogênio, e vapor de água. Com as chuvas, as águas escorriam formando lagos e rios. O sol ia evaporando a água formando o ciclo da chuva. Com esse constante movimento das águas, foram se formando no solo as primeiras moléculas orgânicas, os aminoácidos. Com mais chuva e o aquecimento do solo, foram formadas as proteínas, e na direção dos mares formaram-se os alcalóides, que são moléculas orgânicas complexas. Daí, formaram-se as enzimas, primeiras moléculas de nucleoproteínas, depois os coacervados no estado coloidal e finalmente foi formada a primeira célula animal. Ainda primitiva, mas é o começo de um todo”. Então a teoria de Aleksandr Oparin sempre foi correta. “Resumindo. O começo, com a síntese orgânica na atmosfera primitiva da terra, depois foram os acúmulos de material orgânico. Moléculas cada vez mais complexas, surgimento dos colóides e coacervados. O inicio da fermentação, os primeiros heterótrofos. O inicio do fenômeno da reprodução, começo da fotossíntese, respiração aeróbica e divisão entre os heterótrofos e autótrofos. Ai começou a evolução das espécies até o mundo atual”. Estava aturdida com o que Adonai me revelava e pedi para que ele aprofundasse mais no tema da evolução das espécies. “Pois bem. Nos reinos unicelulares. Com o fenômeno da reprodução, essa célula se multiplicou, formando o que chamamos de grupo dos multicelulares. Essas células estavam submersas pela água, formando assim animais marinhos. A coisa foi se estendendo tanto, que esses seres marinhos foram saindo da água e morando na superfície onde nela já havia plantas ate mesmo frutíferas. Nessa evolução, criaram-se os animais já conhecidos atualmente, mas os que mais se destacaram e que iremos falar são os primatas, macacos, e os lêmures. Essas duas raças se cruzaram, criando assim dois filhos destes seres já mais evoluídos que os demais, por mutação genética. Eles já se abrigavam em arvores e caçavam seus alimentos. Mas, com a evolução e a mutação genética dos primatas e lêmures, criou-se os primeiros dois seres que podemos chamar de humanos. Um casal de gêmeos. Na verdade eles, são os pais da humanidade”. Então podemos dizer que a Bíblia é falsa quanto dizer que Adão e Eva eram os pais da humanidade? Quer dizer que eles não existiram? “Na verdade existiram, mas não foram os primeiros humanos”. Então não existiu o Éden. A fuga de Adão e Eva? “Saiba agora que houve uma fuga. Mas foi a fuga dos dois gêmeos. Como já disse, seus parentes já eram evoluídos, mas os gêmeos haviam evoluído mais. Começaram a cobrir seus corpos, pela vergonha de andarem nus. Já construíram abrigos melhores que de seus parentes. Agiam de forma diferente dos demais. Então essa diferença entre eles foi fazendo com que seus parentes tivessem digamos que inveja dos gêmeos. Então os dois planejaram de fugir, pois estavam com medo que seus parentes o matassem. Essa foi a grande e famosa fuga”. Prossiga Adonai, a historia é fascinante. “Pois bem. Os gêmeos se abrigaram em uma região longe dos demais, onde ali tiveram dezenove filhos. Mas antes disso, diga-me. Pelos seus conhecimentos, quem criastes o fogo?” Na verdade nunca me fiz essa pergunta. Não sei. Diga-me, prossiga a explicação. “Eles sempre conheceram o fogo, mas não sabiam como o provocar”. Conheciam o fogo? Como o conheciam e não o sabia fazer? “Eles o conheciam de raios que caiam em arvores secas provocando queimadas. Mas vamos a diante. Descobriram a pedra se sílex, que com esta já começaram a fazer utensílios, e observaram que as chocando saiam-lhe faísca, então ela pensou que o fogo pegaria melhor em coisas secas e achou que um ninho seco era um ótimo combustível. E assim se fez o fogo pelas mãos de um humano”. E quantos anos ele viveram? Eram realmente eternos? “Morreram aos quarenta e cinco anos, esmagados por uma gigantesca rocha que deslizou durante um terremoto. Mas antes disto, tiveram dezenove filhos, que viveram em media de cinqüenta anos. Essa era a taxa de mortalidade na época. E a partir desses dezesseis filhos, criou-se a primeira civilização. Andônica, em homenagem ao primeiro homem. E daí vem os dias de hoje”. Mas a tecnologia? Como se explica a tecnologia? Como que do nada se formaram as maquinas, computadores, televisões... Se bem sei, a tecnologia começou a digamos que ‘evoluir’ no começo do século XX. E antes disso não havia nada. Por que a tecnologia só surgiu quatrocentos e cinqüenta milhões de anos depois? Por que não antes? “Ai já vamos entrar em um assunto meio complicado. Você já conhece os Greys. Pois bem. Eles são nossos ‘inimigos’, não por que não gostamos deles, pelo contrario, são eles que querem acabar conosco. Eles são seres interplanetários não evoluídos, fabricados por ‘alguma’ entidade maligna. Por isso se vê a semelhança entre todos. Baixinhos, cinzas de cabeça grande, desproporcional ao corpo magérrimo, um orifício no lugar da boca, nariz e ouvidos, mas um par de olhos extremamente grandes, negros e amendoados”. Se eles não são evoluídos, como podem ser tão poderosos ao mesmo tempo? “Eles não são, mas suas maquinas sim. Suas maquinas são poderosíssimas”. São eles os responsáveis por abduções, e morte de vacas em fazendas. Pois alimentam-se de sangue, estou correta? “Sim. Bom, mas quanto à tecnologia que falávamos. Saibas que os Estados Unidos também tem armas nucleares poderosas, e que a terra esta nas mãos deles e da Rússia”. Como assim nas mãos deles? “Eles podem a qualquer momento querer testar mais alguma bomba ou arma nuclear, e prejudicar a terra, ou com algum simples descuido de manuseio, a terra pode se estrafegar. E até mesmo os Greys que são de natureza destrutiva, não querem que nada de mal aconteça a Terra”. Mas por que querem o bem do planeta? “Se acabarem com o planeta, como irão se alimentar e fazer suas experiência com humanos?” Sim, mas que isso tem a ver com a tecnologia que falávamos? “Os Greys fizeram um acordo com ‘o’ governo. E os termos foram: os Greys davam-lhe a tecnologia, enquanto ‘Eles’ os deixa abduzir para alimentar quando não encontrarem vaca e para experiências. Esse foi o acordo, ou melhor, a troca que fizeram”. Mas por que os seres estelares do bem não intervêm? “Eles já o fizeram. Foram ate o governo e disseram que os ajudaria contra os Greys, mas só se esses se livrassem de todas as armas do planeta. E sabe qual foi a resposta Com certeza foi um NÃO, pois as abduções e a evolução da tecnologia continua. “Exatamente. Mais alguma duvida?”. Por em quanto não, mas quando surgir, não demorarei em chamai-lhe. “Passai bem querida Ana Julia”.

De noite, estava eu a observar o firmamento cheio de pontos luminosos. Quando vi uma nave descer, pensei ser uma das naves que tinha visto de manhã com Adonai. Ela desceu a meu lado, abriu a ‘porta’ e uma voz de seu interior dizia: “Ana Julia, venha dar um passeio”. Sem pensar duas vezes fui entrando. Uma luz tão intensa não me deixava enxergar quem havia dentro. A nave foi subindo numa velocidade tão rápida que eu nem me movia do lugar. A luz continuava intensa, não me deixando enxergar quem a dirigia, a única coisa a qual conseguia ver nitidamente era por fora da janela, onde ela viajava por um tipo de túnel de luz púrpura, e de repente em um piscar de olhos, estávamos sobrevoando a terra na terceira dimensão. Eu estava contente de rever aquele lugar, e pedia para o outro tripulante para que fosse sobre minha ex-casa, e em menos de um segundo, lá estávamos. De repente a luz no interior da nave foi diminuindo, e com forme diminuía, eu ia vendo uma criatura de estatura mediana, com uma cabeça enorme e olhos grandes. Seu corpo era magro, mas ainda não podia distinguir sua cor, pela luminosidade onde nos encontrávamos. A luz baixou mais, e finalmente vi a face funesta do ser que me observava. Quando identifiquei que ali estava a mais temível figura. Um Grey.

De repente um feixe de luz fulminante me atingira os olhos. Me tornara cega outra vez. Senti mãos me pegando e colocando-me sobre uma mesa. Começaram a me examinar e coletar partes de meu tecido. Por ultimo fizeram-me uma lavagem no cérebro e colocaram-me diante do portão de minha casa.

Mãe! Pai! Eu gritava não lembrando de como fui parar ali. Meus pais chegaram correndo e diziam “Eu sabia que você estava viva minha filha, eu sabia... nunca acreditei naquela mulher que se dizia ‘médium’ e dissera que havias morrido”.

No outro dia minha mãe me perguntara onde eu estava a todo esse tempo. Eu sempre dizia a mesma coisa. Eu estava indo ao supermercado pela rua de cima e de repente estava na frente do portão ontem. É só isso que me lembro.

Tudo fluiu como de normal. Passaram-se um ano e eu estava como sempre.

Em um dia comum como todos os outros. Sem nada de bom para fazer. De repente ouvi minha mãe gritando “Ana Julia. Vai à padaria para mim?!”. Como sempre, minha mãe me pedira para ir até algum lugar comprar alguma coisa. No caminho a rua estava bloqueada. Estavam fazendo uns negocio no chão. Então tive que ir por outro caminho. Subi a rua, fui pela direita e desci em sentido da avenida. De repente descendo a rua...

Ana Júlia Marcato
Enviado por Ana Júlia Marcato em 08/11/2008
Reeditado em 01/11/2012
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