Diário de Renata - Parte I ( leia os Capítulos I e II antes de aventurar-se...)
"Andamos, de mãos dadas, do restaurante até em casa. Parecíamos dois adolescentes apaixonados, nos primeiros encontros... Era perfeito! Sentia-me como se eu fosse a mulher mais importante do mundo, sentia-me forte, sensual, Devoradora! Ainda sentia o calor de Henrique dentro de mim... Apenas andávamos, o silêncio era como se fosse nossa prosa, nossa poesia... Éramos um Dueto! Chegamos em casa, convidei-o (com os olhos e com um sorriso) para subir. Subimos... Ainda no elevador, Henrique beijou-me com uma "fome de beijar"... foi tão bom... "
Nem era tão tarde ainda, por volta das 23:40h...
- Me diz, o restaurante é "natureba", você também?! 100% do tempo?!
- Não!! - respondeu rindo - Adoro um churrasco mal-passado... É apenas uma questão de oportunidade... Por quê?! - ria ainda.
- Sente-se... volto já... - Renata foi á cozinha, sem acender luz alguma, ficava apenas o lumiar da lua cheia que invadia a sala. Alcançou duas taças, abriu a geladeira, pegou a garrafa de vinho branco e voltou para a sala. Serviu-se e serviu Henrique também... Colocou uma música suave, lembrara-se do CD que tinha ganho no amigo-secreto, "Burt Bacharach´s Greatest Hits com Patty Ascher" adorava os clássicos bossa-novados...
Começou por "I Say a Little Prayer" bem mais envolvente na roupagem de bossa-nova.
Brindaram e sorveram até a última gota de cada uma das taças como se fosse vital para ambos...
- Que lindo! Não conhecia essa versão... - disse Henrique.
- Ganhei de amigo-secreto, ano passado. Lí uma crítica no jornal e pedí.
- Muito bom... Ótimo para namorar... - disse Henrique abraçando-a e iniciando os movimentos de uma dança, mais cópula que dança, tão colados estavam seus corpos...
Renata entregou-se aos movimentos, num segundo, eram um só...
Beijaram-se, primeiro delicadamente, depois com uma volúpia inexplicável, incontida...
A fraca luz da lua, aumentava os contrastes de Renata, olhos verdes e cabelos pretos, boca vermelha... Henrique olhava e encantava-se por ela... Findaram a dança, Henrique sentou-se no chão e puxou-a para sí. Ficaram em silêncio...
Renata entendeu o convite do silêncio e abriu a camisa de Henrique, tirou-a. Acariciava-lhe o peito suavemente, na ponta dos dedos...
Henrique recostou-se no sofá, Renata ajeitou-se transversalmente à ele, debruçou-se e beijava suavemente o peito de Henrique.
Henrique descalçou-a do pé esquerdo e começou uma massagem suave...
Tudo tomava ares de novos instantes... Renata deu um suspiro assim que Henrique correu os dedos pelo seu corpo, dos pés à nuca...
A lua, lá fora, insinuava-se sala adentro e ra a única testemunha dos dois...
Despiram-se aos poucos... a trilha sonora era perfeita... suave e ritmada... envolvente...
Não falavam.. as bocas se ocupavam uma da outra, sôfregas, ardentes e sedentas...
Tocavam-se sem pressa... delicadamente...
Henrique tomou posse da feminilidade de Renata. Acariciava-lhe num ritmo que percebeu ela gostava e pedia mais com cada sussurro que emitia...
Renata, por sua vez, colocou-o na boca e beijava-o com delicadeza, envolvendo-o com a ponta dos lábios para depois lambê-lo de baixo para cima...
Num misto de acrobacia e força, Henrique mudou a posição e pôs-se a beijá-la e passar-lhe a língua por toda a extensão da porta do paraíso...
Deixaram-se assim... seguiam beijando e lambendo e chupando um ou outro por um bom tempo... no chão da sala... as roupas espalhadas...
Renata, nem pensava que havia aberto sua fortaleza para um desconhecido... - Foda-se!
Renata pediu que Henrique sentasse no sofá, sentou-se. Então ela de joelhos abocanhou-lhe e passou à sorvê-lo como se dependesse daquilo para viver... Henrique perdia o controle e gemia e forçava até o fundo... Renata, entre chupadas e lambidas gemia também...
Henrique explodiu na boca de Renata, que não se fez de rogada e aproveitou, ela também, daquele prazer que era deles e gozou junto com ele... porém não parou... queria mantê-lo teso... queria-o dentro dela... portava-se como uma prostituta e estava adorando aquilo tudo... sentou-se em Henrique de uma só vez, num movimento único, estava ele dentro dela... dois corpos... um sexo só... quase divino...
Renata rebolava, sentindo-se preenchida por Renato que segurava-a pelos quadris e forçava-se mais e mais fundo... queria sentí-la toda sua e o mais profundo possível... perderam a noção do tempo... cavalgaram-se... nas mãos de Henrique os seios dela, apertados os mamilos... eriçavam-se... ambos sentindo novas sensações e um novo orgasmo se aproxima...
Foi mais que perfeito! Era tudo que Renata não sentia fazia algum tempo... Henrique parecia sobre-humano... incansável...
Deram-se... entregaram-se... fizeram-se felizes e completos alí.
Deixaram-se adormecer, os dois deitados no sofá largo da sala...
... perfeitamente saciados... completos... amados!
----------------- continua---