O caso Amy e Ross Vilardi
"Oi, você é o Ross? Eu sou Tyler Duncan, do Departamento do Xerife do Condado de Anderson. Este é o Steve. Como você está?
Este é Ross Vilardi, e pelos últimos oito anos, ele e sua esposa Amy têm vivido com um segredo aterrorizante que esses detetives estão prestes a expor.
“Eu fui designado para investigar o homicídio que ocorreu em Pendleton em 2015. Gostaríamos de falar com você."
Os pais de Amy, Mike e Cathy, assim como as avós, Barbara e Violet, foram brutalmente assassinados em 2015, deixando a polícia com a tarefa sombria de resolver um quádruplo homicídio.
“Como familiares, queremos respostas.”
Mas, sem que ninguém soubesse, Ross e Amy eram os assassinos o tempo todo.
“Não estamos aqui porque achamos que você fez isso ou pode ter feito. Nós sabemos que você fez. As provas estão se acumulando, Ross. Você não quer arriscar nisso, estou avisando."
Intro
O caso de hoje nos leva à pequena comunidade rural de Pendleton, na Carolina do Sul.
Lá vivem cerca de 3.400 pessoas e fica a aproximadamente 177 km a nordeste de Atlanta.
Como é de se imaginar, sendo uma comunidade pequena e unida, as pessoas a descreveriam como pitoresca, amigável e gentil.
Portanto, quando um quádruplo homicídio ocorreu por ali, foi um choque absoluto para a comunidade.
Ainda pior, se isso leva 8 anos para ser solucionado, pois aconteceu em 2015, e durante esses 8 anos a comunidade e, claro, a família e amigos, viveram cercados de incertezas e medo, até finalmente verem suspeitos presos.
O caso que conheceremos hoje não só é altamente peculiar como insano, mas também trouxe à tona uma das questões mais angustiantes dentro do mundo da criminologia: como alguém pode escapar impune por tantos anos após cometer crimes tão brutais?
Dois criminosos que viveram tranquilamente à vista de todos por anos, e essa história se tornou emblemática de como a tecnologia e o avanço das investigações forenses podem reescrever a história, pegando criminosos que, em outros tempos, escapariam da justiça.
Óbvio que para se manter fora do radar, esses criminosos não eram pessoas que, à primeira vista, levantariam suspeitas.
Até a captura, eles viveram como membros comuns de sua comunidade, sem grandes escândalos que sugerissem sua ligação com uma série de homicídios.
Contudo, a história de seus crimes, que demoraram anos para ser desvendada, desenrolou-se de maneira quase cinematográfica.
Quando as autoridades finalmente conseguiram ligá-los a uma série de assassinatos brutais, foi um choque não só para os envolvidos no caso, mas para todos que acreditavam conhecê-los.
Mas para elucidar sobre o que estou contando a vocês, precisamos retroceder o máximo que pudermos e ver onde tudo começou.
Então vamos até Refuge Road, em Pendleton, no Condado de Anderson, Carolina do Sul.
Até uma propriedade onde há duas casas móveis: a principal e outra.
Na casa móvel principal, moram quatro adultos, a senhora Kathy Scott, de 60 anos, seu marido Mike Scott, de 58, e suas respectivas mães.
Kathy e Mike se conheceram no ensino médio, foram namorados de colégio, mas se separaram e cada um seguiu a sua vida.
Kathy se casou com outro homem, que faleceu de câncer, e então ela reencontrou Mike e os dois resolveram se dar uma nova chance, e, assim, os dois já estavam casados havia cerca de 9 anos, e na verdade, naquela semana em novembro de 2015, eles comemorariam o aniversário de casamento.
Kathy que trabalhava em um restaurante chamado Ryan's, tinha se aposentado recentemente para cuidar de sua mãe em tempo integral.
Mike Scott trabalhava no Departamento de Transporte da Carolina do Sul e, além disso, comprava e vendia ouro, o que lhe rendia bons lucros e por isso, eles tinham bastante dinheiro guardado em casa.
Então, para entendermos bem, nesta casa principal viviam Kathy, sua mãe Violet Taylor, de 85 anos, o esposo Mike e sua mãe, Barbara Scott, de 80 anos.
Bem, na outra casa móvel do pátio, moravam Amy e Rosmore “Ross” Vilardi, junto com dois filhos de Amy.
Amy era filha de Kathy, neta de Violet e, consequentemente, nora de Mike.
Amy e Ross se casaram apenas algumas semanas de tudo acontecer.
A noite do Halloween
Era dia 31 de outubro de 2015, era um Halloween comum naquela comunidade rural.
Caso você não saiba, o Halloween nos Estados Unidos é uma celebração bastante popular e acontece sempre no dia 31 de outubro e é feriado.
A tradição mistura costumes antigos de origem celta e práticas modernas, resultando em um dia que combina diversão, fantasia e, em alguns casos, temas assustadores.
Resumindo é aquela noite em que as crianças se fantasiam e vão de porta em porta em suas vizinhanças pedindo doces com a famosa frase: “Trick-or-treat!”, que para nós seria “doce ou travessura”.
E com as crianças de vizinhança estavam pedindo doces, Mike, Kathy e as mães deixaram doces para elas.
Na manhã do outro dia, ou seja, dia 1º de novembro, o casal Amy e Ross e os filhos, tinham feito uma viagem para Columbia, Carolina do Sul, que fica a cerca de 90 minutos de distância da casa deles, e retornaram em 2 de novembro.
Em algum momento, do dia 2, após 12 horas 30 minutos, eles disseram que foram para a casa ver os pais de Amy, porque não viam a família há um tempo.
Eles entraram pela porta dos fundos, quando entraram, a casa estava um pouco escura, ligaram as luzes, só podiam ouvir a TV e viram a cena horrível, que eu nem posso descrever aqui, como vocês já sabem.
Amy em desespero, imediatamente, ligou ao 911.
O massacre do Halloween
Como eu disse é uma data muito importante aos norte-americanos, e não demorou para que a mídia intitulasse o crime como o Massacre do Halloween, e, claro, quase que imediatamente as pessoas começaram a especular que poderia ter sido um ritual satânico ou algo inspirado por filmes.
As Investigações
Durante as investigações iniciais foi divulgado pelas autoridades que todas as quatro vítimas tinham feito uma refeição cerca de uma hora antes de serem assassinadas, ou seja, foi algo que aconteceu rápido, repentinamente.
Não havia sinais de arrombamento, mas algum dinheiro foi roubado, então, grave isso, houve um roubo.
Também foi informado que os supostos dois suspeitos, provavelmente entraram pela porta dos fundos.
O legista Greg Shore disse que não havia sinais de entrada forçada na casa ou sinais de luta e que a família provavelmente foi morta em 31 de outubro.
Do dia para a noite, Ross e Amy se tornaram as figuras mais faladas da comunidade, começaram a dar várias entrevistas à mídia, claro, dizendo que a polícia não estava fazendo um bom trabalho e exigiam respostas imediatamente.
Amy chegou a dizer:
"Quem fez isso, não vejo como pode viver consigo mesmo".
Votando as investigações, bem, a polícia divulgou que os suspeitos entraram na casa e primeiro mataram Mike Scott na sala de estar.
Depois, as duas avós e, então, perseguiram Kathy Scott até o quarto dela, onde ela foi assassinada.
As primeiras três vítimas, Mike, sua mãe e sua sogra, tiveram suas gargantas cortadas e, depois, eles foram baleados post-mortem.
Kathy, que correu para o quarto, acabou sendo baleada várias vezes, mas constataram que não foi isso que a matou, pois, segundo os peritos, ela perdeu a vida em razão de uma facada no peito.
E para deixar tudo mais estranho, duas armas foram colocadas ao lado do corpo de Kathy: uma espingarda e uma pistola de ar comprimido, armas que pertenciam ao marido dela, mas essas armas não foram as usadas no crime.
A polícia descreveu essa cena como uma das mais horríveis que já vista!
Um dos policiais chegou a dizer que como foi logo depois do Halloween, era quase como estar em um filme ou algo assim de tão inverossímil que era a cena.
A imagem assustadora de quatro membros da mesma família, Mike Scott, sua esposa Kathy e suas mães, Barbara Scott e Violet Taylor só pode ter sido criada por alguém extremamente perigoso, um monstro que não deveria viver em sociedade, mas ficou impune por bastante tempo, como veremos.
A quantidade de ódio necessária para esfaquear repetidamente alguém, para cortá-lo e depois ainda atirar nela, não é algo que um assassino comum faria, foi algo de uma frieza extrema por mais ambíguo que pareça.
Segundo o sargento Scotty Hill, um dos encarregados da investigação alegou que era preciso ser um monstro para fazer aquilo e que ele acreditava que não havia sido um crime aleatório.
Vejam só, as vítimas foram esfaqueadas dezenas de vezes e, em seguida, baleadas por alguém que as conhecia e que queria o dinheiro delas.
Estou dizendo que foi alguém conhecido que fez tudo isso, por uma simples razão, mas certeira, pois se você passasse pela casa, afinal era uma casa móvel, tipo um trailer, nunca imaginaria que havia uma grande soma de dinheiro ali, e, até então, as investigações seguiam a linha do latrocínio, pois Pam Isbel, irmã de Mike, afirma que seu irmão comprava e vendia ouro, e trabalhava duro para cuidar de todos na família e mantinha dinheiro em casa, que não foi encontrado após os assassinatos.
Os investigadores acreditam que o crime aconteceu depois da primeira hora da tarde do dia 1º de novembro, mas a ligação para o 911 foi feita no dia seguinte, 2 de novembro, após o meio-dia.
Como eu contei, Amy Valardi, filha de Kathy, com seu marido foi quem descobriu a cena do crime.
Ela disse que ao entrar na casa, tudo o que ouvia eram as TVs ligadas, e quando acendeu as luzes, viu a terrível cena.
Ela então ligou para o socorro.
Os investigadores afirmam que essa ligação é uma peça fundamental no caso.
A partir daí, a família ficou aguardando respostas enquanto os investigadores faziam o possível para resolver o crime.
Pam Isbel e outros familiares acreditavam que a família foi alvo de um assassinato premeditado, motivado por ódio e ganância.
Agora vamos para a parte final, mas não menos insana e interessante do caso... depois de longos 8 anos, as autoridades prenderam os suspeitos desses crimes tão violentos... para alguns, uma demonstração de insistência, perseverança e competência, para muitos outros, uma demonstração de incompetência misturada com pouca vontade... bem, me diga você nos comentários, o que você acha!
Quase uma década de investigação
As investigações duraram anos, quase uma década até que chegassem ao seu final, pois, só depois de oito anos de investigações, Amy e seu marido, Ross Valardi, foram presos, já era dezembro de 2023.
A comunidade entrou em choque, mas o caso ainda está em andamento, com mais informações a serem reveladas no julgamento que está para ocorrer em 2024 ainda.
Este é um caso complexo e trágico, com muitas peças ainda a serem esclarecidas.
Após a prisão de Amy e Ross Valardi, a comunidade de Pendleton, continuou a lidar com as implicações do terrível crime.
A família das vítimas estava desolada, expressando sentimentos de traição, dado que Amy, a filha de Kathy Scott, estava agora entre os suspeitos.
Investigadores do caso afirmaram que, desde o início, Amy e Ross eram informalmente considerados suspeitos devido ao conhecimento que possuíam sobre a casa, a família, e, principalmente, sobre o cofre que continha muito dinheiro, mas, sempre os mantiveram como pessoas de interesse para manter a investigação em sigilo.
Cada um foi acusado de quatro crimes de homicídio qualificado.
Nos oito anos que se seguiram ao crime, o casal se manteve na área e, em várias ocasiões, criticaram publicamente o andamento da investigação, chegando até a processar o departamento do xerife por reter pertences da casa da família.
E, essa atitude foi o que mais levantou suspeitas, uma vez que a principal preocupação deles parecia estar relacionada aos bens materiais e não à resolução dos assassinatos.
A motivação alegada pelos investigadores para os crimes foi a financeira.
A acusação afirma que Amy foi a mentora dos assassinatos, planejando-os para obter benefícios financeiros.
Durante todo esse tempo, Ross e Amy continuaram a afirmar sua inocência.
No entanto, as evidências reunidas ao longo dos anos, incluindo a ligação ao 911 e o possível envolvimento de ambos na remoção de itens da cena do crime, culminaram nas acusações de assassinato.
Enquanto aguardam o julgamento, Amy e Ross Vilardi permanecem sob custódia.
Em fevereiro de 2024, foi negada a fiança para ambos, após a descoberta de armas improvisadas na cela de Amy e relatos de que ela teria dito a outro detento que "sairia de lá de qualquer maneira".
Ainda nessa audiência em que foi negada a fiança, os promotores destacaram como um dos suspeitos tinha experiência em combate corpo a corpo e que o relacionamento com as vítimas, Michael e Cathy Scott, era complicado.
Ross estava envolvido em desentendimentos familiares, inclusive gravando discussões entre eles.
Na manhã antes de Amy encontrar os corpos, Ross havia saído para tentar pagar dívidas em dinheiro em espécie, algo suspeito, visto que o casal não possuía fundos.
Mais tarde, Ross foi visto em uma câmera de segurança comprando bebida, contrariando sua afirmação de que havia ido para a cama cedo.
Ele também tinha treinamento militar no corpo de fuzileiro naval, o que levantou preocupações devido à natureza violenta do crime, que envolveu facadas e tiros, sugerindo uma conexão pessoal com as vítimas.
Os promotores destacaram que a situação financeira do casal era precária, com os filhos dependentes de programas de assistência como vale-alimentação.
O casal havia mencionado às vítimas que deixariam que vissem as crianças novamente, mas isso pode ter sido uma estratégia para ganhar confiança e entrar na casa das vítimas, onde não houve sinais de arrombamento.
A promotoria expressou preocupações sobre o risco de fuga e o perigo que Ross representava à comunidade, dada sua experiência militar e a gravidade dos crimes dos quais é acusado.
O julgamento, marcado ainda para 2024, deve revelar mais detalhes sobre o que levou à prisão do casal e quais provas concretas os promotores possuem contra eles.
Muitos especulam que motivos financeiros, possivelmente ligados ao dinheiro e bens que estavam na casa, foram o motor principal para os assassinatos brutais.
Como já foi falado, um caso muito complexo, com muitas pontas a serem amarradas ainda, o que, por ser uma investigação de quase uma década, fica mais estranho, pois, já temos tempo suficiente para que as autoridades conseguissem argumentos fortes para o caso, mas nem tudo veio a público até então.
E, após a prisão de Amy e Ross Vilardi, a investigação ganhou ainda mais destaque, e a comunidade de Pendleton aguarda com expectativa o julgamento para saber mais sobre o que realmente ocorreu naquela noite de Halloween em 2015.
Uma das questões centrais é o motivo, que aparentemente envolvia ganância e ódio, considerando a grande soma de dinheiro que desapareceu da casa da família.
Durante os anos em que a investigação esteve aberta, várias peças de evidências foram recolhidas, mas os detalhes sobre o que finalmente levou à prisão do casal ainda permaneciam obscuros até agora.
Muitas especulações giravam em torno do comportamento de Amy e Ross, como o fato de terem processado o departamento do xerife, exigindo a devolução de itens valiosos, enquanto a família lidava com o luto e tentava encontrar os assassinos.
A comunidade e familiares das vítimas expressaram indignação ao descobrir que Amy e Ross, que por anos se apresentaram como parte da família em luto, estavam, na verdade, sob suspeita.
As reações à prisão foram mistas: enquanto alguns familiares acreditavam que sempre houve algo de suspeito no comportamento do casal, outros ficaram em choque com a revelação.
Apenas no julgamento teremos a revelação de mais detalhes sobre as provas concretas que ligam Amy e Ross aos assassinatos.
Especula-se que a conexão pessoal deles com a casa, o conhecimento sobre o dinheiro no cofre, e talvez até mesmo evidências forenses possam ter desempenhado um papel crucial na construção do caso pela promotoria.
Conforme o caso de Amy e Ross Vilardi avança para o julgamento em 2024, novas revelações surgiram sobre a brutalidade dos assassinatos e o possível motivo por trás dos crimes.
As evidências sugerem que o casal planejou os homicídios com antecedência, pois a ausência de sinais de arrombamento, juntamente com o desaparecimento de grandes somas de dinheiro e outros itens valiosos da casa, indicava um crime bem planejado e pessoal, o que apontou um alvo para o casal, Amy e Ross.
A decisão de processar o departamento do xerife por reter os bens da família apenas reforçou as suspeitas contra eles.
Enquanto a investigação se desenrolava, a comunidade se perguntava como alguém tão próximo poderia cometer tais atrocidades.
A frieza com que ambos lidaram com o luto, aparecendo em entrevistas e criticando as autoridades, pareceu a muitos um comportamento incrivelmente calculado.
O julgamento provavelmente focará em evidências forenses, registros de comunicações e depoimentos que possam esclarecer como e por que Amy e Ross decidiram matar quatro membros de sua própria família.
Além disso, a atuação das autoridades será um ponto de debate, já que o caso demorou quase uma década para ser resolvido.
A comunidade, perplexa e em busca de justiça, aguarda ansiosamente os desdobramentos desse crime, ainda mais que há uma expectativa de que a acusação vá trabalhar para garantir a condenação de ambos os réus, possivelmente buscando até mesmo a pena de morte, dado o estado onde o crime ocorreu.
Isso faz com que o caso se torne ainda mais emblemático e aguardado.
Mais detalhes virão à tona conforme o julgamento avança e novas evidências sejam apresentadas, mas até então, as cicatrizes emocionais deixadas por este crime horrível continuam a impactar a vida de todos os envolvidos.
Amy e Ross
Até o momento, há informações limitadas sobre a vida pregressa de Amy e Ross Vilardi antes dos crimes.
O que se sabe é que eles se casaram pouco antes do crime, e, de acordo com as investigações, estavam envolvidos em um ambiente familiar conturbado, especialmente em relação aos pais de Amy.
Amy parecia levar uma vida aparentemente normal antes de se tornar suspeita dos crimes.
Não há relatos públicos detalhados sobre sua infância, educação ou carreira antes do casamento com Ross.
Ross Vilardi, antes de se tornar suspeito em um caso de assassinato, tinha um histórico como fuzileiro naval dos Estados Unidos, onde recebeu treinamento em combate corpo a corpo e com facas.
Ele se casou com Amy Vilardi cerca de uma semana antes dos crimes e estava vivendo com ela e seus filhos.
Esses filhos, no entanto, não eram biológicos de Ross; eles pertenciam a um relacionamento anterior de Amy.
Após deixar os fuzileiros, Ross tentou se estabelecer com Amy, mas a situação financeira do casal era difícil.
Eles estavam envolvidos em um negócio relacionado a cuidados com cães, mas aparentemente não geravam muito lucro.
E estavam em situação financeira difícil, já que, segundo testemunhos, a família estava em dificuldades econômicas, com as crianças recebendo benefícios como vale-alimentação.
Amy, por motivos ainda não esclarecidos, antes dos crimes, não estava deixando que os filhos vissem os avós, o que possivelmente contribuiu para a tensão familiar.
Repercussões
O caso de Amy e Ross Vilardi trouxe grande repercussão, não apenas por se tratar de um crime hediondo envolvendo quatro membros de uma mesma família, mas também pelo comportamento do casal após os assassinatos.
Eles não apenas deram entrevistas à mídia, como também criticaram as autoridades por "não investigarem adequadamente" o crime.
Essa postura, juntamente com o fato de terem processado o departamento do xerife por reter os bens da família, levantou suspeitas desde o início.
A promotoria, que inicialmente parecia hesitante em prosseguir com as acusações devido à complexidade do caso, agora estava convicta de que as evidências reunidas ao longo do tempo eram suficientes para levar o casal a julgamento.
Entre essas provas estariam registros forenses que sugeriam a presença de DNA e mensagens trocadas entre Amy e Ross que indicavam o planejamento do crime.
A brutalidade dos assassinatos, com as vítimas sendo repetidamente esfaqueadas e depois baleadas, apontou para um crime extremamente pessoal e cheio de ódio.
O roubo de dinheiro e objetos de valor, incluindo joias e armas, reforçou a teoria de que o motivo principal era financeiro.
A acusação planeja usar essas evidências para pintar um retrato de um casal ganancioso, disposto a matar até os próprios familiares para garantir um grande montante de dinheiro.
Ao longo do julgamento, a defesa de Amy e Ross provavelmente argumentará que eles não tinham motivos para cometer tais atos e que as evidências são circunstanciais.
Contudo, a promotoria vai tentar construir um caso baseado em provas forenses, testemunhos e comportamento suspeito do casal após os crimes.
O caso também está sendo observado de perto porque pode levar à pena de morte, já que a Carolina do Sul permite a aplicação dessa pena em crimes de primeiro grau que envolvem múltiplos assassinatos.
O que temos até agora são muitas suposições, pois o julgamento, previsto para começar ainda em 2024, promete ser um dos mais acompanhados nos Estados Unidos, com grande interesse da mídia e da opinião pública, que esperam respostas e justiça para as vítimas e seus entes queridos.
Conforme o julgamento se aproxima, mais detalhes deverão ser divulgados, revelando o que realmente aconteceu naquela noite de Halloween e as circunstâncias que levaram a esse trágico desfecho.
Com a prisão de Amy e Ross Vilardi em dezembro de 2023, aquela cena lá do início do vídeo, o caso começou a se desenrolar de maneira mais clara.
No entanto, ainda restam muitas perguntas não respondidas sobre o que realmente aconteceu no dia dos assassinatos.
Os promotores acreditam que o motivo por trás dos assassinatos foi uma combinação de ódio pessoal e ganância financeira.
A ausência de sinais de arrombamento na residência sugere que as vítimas provavelmente conheciam seus agressores, o que reforça a suspeita sobre o casal.
A acusação planeja demonstrar que Amy e Ross, além de serem os responsáveis pelas mortes, estavam motivados pela intenção de obter dinheiro e objetos de valor, como evidenciado pelo roubo do cofre e a tentativa posterior de recuperar bens apreendidos pelas autoridades.
O fato de o casal ter processado o departamento do xerife por reter esses bens levanta ainda mais suspeitas.
Outro ponto intrigante é a questão das crianças.
É provável que o julgamento também explore onde os filhos do casal estavam na noite dos assassinatos e se eles podem ter presenciado ou ouvido algo.
A presença das crianças pode complicar ainda mais o caso, dado que o crime foi cometido dentro dp mesmo terreno onde toda a família vivia.
À medida que o julgamento se aproxima, as atenções se voltam para as evidências que a acusação pretende apresentar.
Forense e testemunhos de familiares serão essenciais para corroborar a teoria de que Amy e Ross Vilardi não apenas cometeram os crimes, mas também tentaram encobri-los enquanto publicamente expressavam choque e tristeza.
O início do julgamento, deverá fornecer mais respostas, com novos detalhes sobre as investigações que culminaram na prisão de Amy e Ross.
Enquanto isso, o suspense permanece sobre como o julgamento se desenrolará e se a acusação poderá convencer o júri da culpabilidade do casal Vilardi.
Comentários finais...
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Fonte:
https://www.wyff4.com/article/south-carolina-quadruple-murder-arrests-anderson/46149491
https://www.nbcnews.com/dateline/pendleton-quadruple-homicide-remains-unsolved-four-years-after-brutal-murders-n1079176
https://g7.news/noticias/2023/12/19/filha-e-genro-acusados-de-matar-quatro-familiares-em-2015
https://www.dailycrime.com/amy-and-rosmore-vilardi-charged-with-killing-four-members-of-their-family-cold-justice-investigates/.
https://www.insideedition.com/amy-vilardi-quadruple-murder-massacre-south-carolina.
https://lawandcrime.com/crime/it-was-gruesome-it-was-gory-married-couple-charged-with-brutally-killing-4-members-of-their-own-family-on-the-same-property-where-they-all-lived/.
https://news.meaww.com/ross-and-amy-vilardi-south-carolina-couple-charged-with-killing-four-family-members-denied-bond.
https://www.nbcnews.com/news/us-news/sc-woman-wondered-killer-family-live-arrested-2015-quadruple-homicide-rcna130293.