A Tragédia que Abalou a Suécia - a história de Christine Schürrer
O vídeo de hoje tem como principal personagem Christine Schürrer, uma figura sinistra na história criminal da Suécia, notoriamente conhecida por seu envolvimento no assassinato brutal de duas crianças em Arboga, em março de 2008.
Sua história é um misto de mistério, ciúmes obsessivos e um ato insano de violência que deixou marcas profundas no país.
Hoje trarei a vocês tudo o que se sabe sobre Christine Schürrer, o contexto de sua vida antes do crime, os acontecimentos trágicos que levaram a essas mortes de inocentes, o julgamento, as investigações e as repercussões desse caso brutal.
Mas, para falarmos de Chistine, primeiro temos que vamos conversar sobre:
A Tragédia que Abalou a Suécia
Para isso temos que ir até Arboga, (https://pt.forvo.com/search/Arboga/sv/) (pronúncia) na Suécia.
Arboga é uma pequena cidade, com uma população com cerca de 12 mil habitantes e fica a menos de 2 horas da capital do país escandinavo, Estocolmo.
A Suécia, como um todo, é geralmente considerada um país com baixos níveis de criminalidade em comparação com muitos outros países.
No entanto, como em qualquer nação, a diversos problemas relacionados à segurança, tipo, a taxa de homicídios na Suécia é relativamente baixa, embora tenham ocorrido alguns aumentos nos últimos anos.
Era a noite de 17 de março de 2008, Emma Jangestig conversava com sua irmã Ida Jangestig pela internet.
Elas discutiam que Ida deveria tomar conta de Max e Saga, filhos de Emma e enteados de Torgny Hellberg, namorado de Emma.
Mas às 19 horas e 09, Emma saiu, desapareceu repentinamente do chat, a irmã achou um pouco estranho, porque ela não costumava fazer isso.
Enquanto Ida tentava entender o que estava acontecendo com sua irmã, ao mesmo tempo, Torgny Hellberg, estava chegando em casa.
Ele abriu a porta e pensou: do que você está brincando?
Então levantou a cabeça e viu as crianças.
Desespero!
Torgny imediatamente fez uma chamada desesperada e confusa para o SOS Alarm.
A operadora pergunta o que aconteceu.
“Não sei!”, responde Torgny.
“Não posso fazer nada além de gritar bem alto”
Os paramédicos chegaram rapidamente, e o primeiro a ver toda a cena dantesca foi o paramédico Bengt Palmestål.
E, segundo ele, a primeira coisa que viu foi um adulto deitado à esquerda da porta da entrada e mais à frente estavam as duas crianças.
É sangrento e misturado com algo absolutamente horrível, disse ele.
Primeiro ele chegou próximo do menino, ele ainda estava respirando, e a garota também, mas os dois estavam muito mal!
A mãe de Emma, avó das crianças, Roland Jangestig também chegou rapidamente ao local e observou sua filha ser levada para a ambulância.
- Ela estava completamente vermelha. Quando a levantaram, ela gritou. Foi terrível. Eles ouviram que era ela, mas não parecia ela, de tão deformada, estava irreconhecível.
Torgny foi rapidamente interrogado pela polícia, ali mesmo na cena do crime, e depois entrou no carro com a sogra Roland Jangestig para se dirigirem ao Hospital Acadêmico de Uppsala, onde Emma Jangestig foi levada com ferimentos graves.
Para o desespero deles, durante a viagem até o hospital, ele ouviram no rádio que as duas crianças haviam morrido em decorrência dos ferimentos.
Torgny Hellberg apenas gritava!
O detetive inspetor Thomas Backman assumiu a investigação do caso.
E, como em qualquer lugar do mundo, por se tratar desse tipo de violência familiar, o primeiro pensamento é que existe algum tipo de relacionamento com Emma, a vítima adulta, e o agressor.
Claro que, a princípio, as suspeitas foram dirigidas ao padrasto das crianças e atual namorada de Emma, Torgny.
Porém, ele logo foi descartado, pois no interrogatório, quando ele começou a contar o que fez naquele dia, foi entendido que se tratava de um “pai” que chorava pelos filhos de criação e sofria muito.
Então ele foi liberado.
A polícia agora estava sem suspeito.
Mas uma denúncia mudou tudo.
E essa denúncia fez com que o horizonte da verdade se expandisse perante as autoridades!
A pista veio de uma amiga de Emma Jangestig, que contou aos investigadores que uma ex-namorada estrangeira de Torgny, Christine Schürrer estava se comportando de maneira estranha.
Mas para entendermos mais sobre essa história vamos fala um pouco mais sobre:
Christine Schürrer
Então, agora voltemos à Christine Schürrer, aquela de quem falei no início do vídeo, ela nasceu em 1976 na cidade de Hannover, na Alemanha.
Sua infância foi, aparentemente, dentro dos padrões normais de uma família de classe média no país germânico, sem grandes incidentes ou sinais que pudessem antecipar o tipo de crime hediondo que ela viria a cometer mais tarde em sua vida.
Chistine sempre foi descrita por conhecidos como uma pessoa de temperamento reservado, introspectiva e muitas vezes excêntrica, e também inteligente e culta.
Ela tinha uma educação formal respeitável, estudando história da arte e literatura, o que lhe conferia um certo ar intelectual.
Contudo, ao longo dos anos, sua vida pessoal foi marcada por relacionamentos conturbados e períodos de instabilidade emocional.
Aparentemente, ela lutava com sentimentos de rejeição e abandono, especialmente em seus relacionamentos amorosos.
Amigos e conhecidos relataram que Christine tinha uma natureza obsessiva em relação aos seus namoros, frequentemente se apegando de forma demasiada e demonstrando dificuldade em lidar com términos de relacionamento.
E, esse padrão de comportamento seria uma das peças centrais para entender as motivações que levaram a se tornar uma das criminosas mais tristes e covardes da história recente europeia.
A jovem não se estabelecia em um emprego estável por muito tempo, alternando entre períodos de trabalho e viagens.
Ela passou por vários países europeus, incluindo a Suécia, onde se desenrolou o trágico evento que viria a mudar sua vida e destruir a de outras pessoas.
Mas, essa história não começou na Suécia e sim começou a acontecer quando, ela conheceu um homem sueco, Torgny Hellberg, que passava férias na ilha Grega de Creta, enquanto ela trabalhava em um albergue com quem teve um relacionamento que terminou antes do crime.
Esse relacionamento e sua obsessão subsequente, acabou sendo o catalisador do crime que descrevemos há pouco.
O flerte trágico
Como eu disse, Torgny, o companheiro de Emma e padrasto das crianças mortas, tinha conhecido a alemã Christine Schürrer, então, com 30 anos, em suas férias na Grécia, Ilha de Creta no ano de 2006.
Aqui para ficar claro, ele não estava traindo nem uma nem outra, quando ele conheceu Christine, ele estava livre e desimpedido.
Os dois perceberam que gostavam de coisas parecidas, viagens, vida ao ar livre, interesse comum por história, música e coisas assim.
O flerte foi ficando mais sério e se tornaram um casal.
As férias acabaram, Torgny voltou para Suécia, Christine seguiu sua vida de viajante, mas, mesmo assim, chegaram a se encontrar algumas vezes na Suécia, mas no início de 2007, Torgny decidiu se separar de Christine.
Mas não foi algo consensual, ela não queria deixá-lo!
Bem, com a suspeita pesando sobre a mulher alemã, a polícia investigou e descobriu que Christine tinha se mudado da Alemanha para Suécia, vivendo em Estocolmo.
Depois as autoridades também conseguiram a geolocalização do telefone da suspeita e, assim, conseguiram descobrir que ela estava em Arboga na noite do assassinato.
O detetive inspetor Thomas Backman sabia que tinha mais do que uma simples suspeita em suas mãos!
E para saber mais sobre a jovem, ele chamou Torgny Hellberg para explicar sobre os caminhos que a investigação estava tomando, mas Torgny reagiu primeiro com descrença:
- Você está completamente errado, ele disse. Ela é uma pessoa gentil.
É, mas Torgny estava muito enganado quanto a índole de sua ex-namorada, e isso foi se provando pouco a pouco.
Foi constatado que no dia do assassinato e, em duas datas pouco antes, o telefone de Christine mudou de Estocolmo para Arboga em horários que combinavam com o horário do trem.
Outro detalhe, é que em todas as saídas, apenas um viajante comprou passagem em dinheiro e a polícia revisou imagens de vigilância da estação ferroviária de Arboga e se interessou por uma pessoa vestida de escuro que aparece nos momentos em que as compras em dinheiro eram feitas, pois um vizinho de Emma e Torgny tinha visto uma pessoa com essa descrição em sua garagem às 19 horas e 10 da noite do assassinato.
Porém, o viajante vestido de escuro não pôde ser identificado ou vinculado à assinatura telefônica e, além disso, a arma do crime – o martelo – ainda estava faltando.
Emma Jangestig
Agora vamos conhecer um pouco sobre a vítima, sabemos que Emma, nasceu em 16 de fevereiro de 1985, em Estocolmo, parecia ter sua vida nos trilhos.
Aos 19, ela se casou com seu namorado do ensino médio, Nicholas, e logo depois, eles deram as boas-vindas ao filho Max.
Um ano e meio depois, a filha Saga completou sua família.
No entanto, o jovem casal se viu mal preparado para os desafios da vida familiar.
Brigas e desentendimentos constantes levaram à separação logo após o nascimento de Saga.
Como eu relatei enquanto descrevia o crime, as duas crianças perderam suas vidas lá na casa mesmo, mas Emma foi encaminhada ao hospital e conseguiu sobreviver!
Com o passar dos dias, sua condição de saúde se tornou mais estável e ela pode ser retirada do coma induzido.
A princípio ela não se lembrava de nada.
E, para não afetar as lembranças que se esperava que surgissem, não lhe contaram o que havia acontecido, nem mesmo que as crianças estavam mortas.
“- Foi muito difícil. Eventualmente ela começou a perguntar por Max e Saga. Aí era preciso dizer: “eles estão na casa da vovó”, ou “eles estão no corredor”, disse sua mãe, Roland Jangestig.
A opção de não contar nada para ela trouxe consequências, uma delas foi que Emma se sentiu traída pelos familiares, pois ninguém respondia suas perguntas, eram apenas olhares evasivos.
Mas foi que finalmente, ela foi informada de que as crianças estavam mortas.
E foi Torgny quem contou, segundo a própria Emma, ela chorou a noite toda quando soube disso.
As investigações
Inicialmente, não havia uma conexão clara entre Christine Schürrer e o assassinato.
Não havia testemunhas diretas do ataque, e Emma Jangestig estava gravemente ferida e incapaz de dar detalhes imediatos.
Contudo, a polícia começou a juntar as peças do quebra-cabeça com base em evidências forenses e depoimentos de testemunhas.
Um dos pontos cruciais da investigação foi a descoberta de que Christine havia estado na área no dia do crime.
Vizinhos e pessoas próximas à família relataram ter visto uma mulher que correspondia à descrição de Christine nas proximidades da casa de Emma.
Esses relatos, combinados com a análise de registros de viagens e comunicações, ajudaram a situar Christine na cena do crime.
Além disso, as investigações revelaram que a mulher havia enviado mensagens e e-mails perturbadores ao ex-namorado, nos quais expressava ressentimento e uma obsessão contínua.
As comunicações mostravam uma pessoa emocionalmente instável e incapaz de aceitar o término do relacionamento. Este comportamento reforçou a teoria de que o crime foi motivado por ciúmes e desejo de vingança.
Outra peça-chave na investigação foi a análise de DNA.
As amostras coletadas na cena do crime foram comparadas com o DNA de Christine, fornecendo uma evidência definitiva de que ela esteve no local.
Embora Christine tenha tentado manter sua inocência durante todo o processo, as evidências forenses e os depoimentos de testemunhas foram decisivos para ligá-la ao assassinato.
A Conclusão dos investigadores
Os investigadores concluíram que em 2008, Christine viajou da Alemanha para a Suécia, mais precisamente para a cidade de Arboga, ela foi até ali com apenas uma intenção, uma intenção sombria, pois ela foi de um país a outro apenas para tirar a vida de uma mulher que ela nem conhecia, mas, de forma insana, ela odiava.
Sua intenção era a de atacar Emma Jangestig, a mulher com quem seu ex-namorado sueco, Torgny Hellberg, havia se envolvido anteriormente e agora estava reatando um romance.
Christine estava obcecada por esse homem e se sentia traída, o que a levou a buscar vingança contra a atual parceira dele.
Foi até que no dia 21 de março de 2008, Christine invadiu à casa de Emma Jangestig.
Lá, ela atacou brutalmente as duas crianças de Emma: Max, de 3 anos, e Saga, de 1 ano, usando um martelo.
As crianças foram severamente feridas e morreram devido aos ferimentos.
Além de atacar as crianças, Christine também agrediu Emma, que sobreviveu ao ataque, embora tenha sido gravemente ferida.
Após o crime, Christine Schürrer tentou fugir, mas foi capturada pela polícia sueca.
O motivo do ataque foi claramente uma vingança pessoal, e a natureza brutal dos crimes chocou tanto a Suécia quanto a Alemanha.
Embora o relacionamento entre Christine e Torgny tivesse terminado antes dos assassinatos, ela não parecia conseguir lidar com o término.
A promotoria argumentou que Christine ficou obcecada com o ex-namorado e, mais ainda, com Emma e seus filhos.
A teoria é que Christine via Emma como a "substituta" e não suportava a ideia de que o homem que ela ainda amava estava agora construindo uma nova família com outra mulher.
Ainda, de acordo com a investigação, foi tudo planejado como uma forma de vingança, pois ela não tinha intenção de apenas ferir fisicamente Emma e suas crianças, mas sim destruir emocionalmente o homem que ela não conseguia esquecer.
A frieza e a premeditação de Christine ficaram evidentes na forma como o ataque foi conduzido, já que ela viajou para Arboga, sabendo que o ex-namorado não estaria presente, e executou o crime contra as vítimas mais vulneráveis da casa: as crianças pequenas.
O caso ganhou grande atenção na mídia devido ao fato de ser um ataque tão violento e o perfil de Christine Schürrer como uma estrangeira cometendo um crime tão grave em outro país.
O julgamento
O julgamento de Christine começou em julho de 2008 e rapidamente se tornou o foco da atenção da mídia sueca e alemã.
O público ficou fascinado pela história de uma estrangeira que, aparentemente movida por ciúmes e obsessão, havia cometido um crime tão brutal.
Durante o julgamento, a promotoria apresentou um caso sólido contra a alemã.
Eles mostraram as evidências forenses, incluindo o DNA encontrado na cena do crime, e testemunhos que colocavam Christine perto da casa no momento dos assassinatos.
Além disso, o comportamento obsessivo dela em relação ao ex-namorado foi descrito como o principal motivo para o ataque.
A defesa, claro, tentou argumentar que as evidências eram circunstanciais e que não havia provas definitivas de que ela havia cometido o crime.
Eles alegaram que outra pessoa poderia ter sido a responsável pelos assassinatos, mas essa teoria não foi apoiada por evidências substanciais.
Durante todo o tempo Christine também negava qualquer envolvimento no crime, mantendo sua inocência durante todo o julgamento.
Bem, óbvio que Emma a vítima sobrevivente seria ouvida e esse foi um dos momentos mais emocionantes do julgamento.
Apesar de ainda estar se recuperando dos ferimentos graves que sofreu no ataque, Emma testemunhou contra Christine e descreveu o horror do que aconteceu naquela noite.
Seu testemunho foi devastador e comovente, e, com toda a certeza, foi um dos fatores que influenciaram o júri a considerar Christine culpada.
No final, o júri declarou Christine Schürrer culpada dos assassinatos de Max e Saga, além da tentativa de homicídio de Emma Jangestig.
Depois, Christine passou por uma avaliação psicológica para verificar se ela estava apta a ser condenada à prisão ou receber tratamento psiquiátrico.
Ela se recusou a cooperar nos testes, portanto não foi possível fazer uma avaliação correta de sua saúde psicológica, mas, mesmo assim, em 14 de outubro de 2008, ela foi condenada à prisão perpétua, pois a avaliação mostrou que ela não sofria de nenhuma doença mental, conforme definido na lei sueca.
Prisão perpétua, a pena mais severa disponível no sistema penal sueco.
Em 2012, ela foi transferida para a Alemanha para completar sua pena.
Consequências
O caso Christine Schürrer foi um dos mais chocantes na história recente da Suécia, não apenas pela brutalidade do crime, mas também pelas circunstâncias.
O assassinato de duas crianças pequenas em sua própria casa, por uma mulher motivada por ciúmes e vingança, abalou profundamente o senso de segurança da população.
Esse crime gerou uma grande quantidade de discussões na mídia e na sociedade sobre a violência contra crianças e a segurança doméstica.
Em um país onde os crimes violentos são relativamente raros, a tragédia de Arboga forçou uma reflexão nacional sobre a natureza da violência e os mecanismos de prevenção.
Além disso, o caso destacou a importância de fornecer suporte psicológico e emocional adequado para pessoas que demonstram sinais de comportamento obsessivo ou tendências violentas, antes que esses sentimentos se transformem em ações criminosas.
Além do impacto psicológico, o crime também trouxe mudanças no sistema judicial sueco em termos de como lidar com casos de violência doméstica e proteção infantil, pois o fato de uma pessoa de fora, do exterior, como Christine, ter conseguido se aproximar das vítimas sem levantar suspeitas também levantou questões sobre os procedimentos de segurança e privacidade.
Para Emma Jangestig, a mãe das crianças, o crime foi uma tragédia inimaginável.
Sua recuperação foi lenta e dolorosa, tanto fisicamente quanto emocionalmente.
A perda de seus filhos em circunstâncias tão horríveis deixou cicatrizes profundas, mas Emma mostrou uma incrível resiliência ao longo dos anos, aparecendo em entrevistas e documentários para falar sobre o impacto do crime e a importância de proteger as crianças da violência.
Ela se tornou uma figura pública de força e superação, usando sua voz para defender vítimas de crimes violentos e apoiar iniciativas de proteção infantil.
Análise Psicológica de Christine Schürrer
Um dos aspectos mais discutidos desse caso até hoje é o estado psicológico de Christine.
Embora ela não tenha sido diagnosticada oficialmente com nenhuma condição mental grave durante o julgamento, muitos especialistas sugeriram que ela pode ter sofrido de algum tipo de transtorno de personalidade. Seu comportamento obsessivo, a incapacidade de lidar com o término de relacionamentos e o planejamento meticuloso do crime apontam para uma mente perturbada.
Alguns criminologistas sugeriram que Christine poderia ter exibido traços de transtorno de personalidade narcisista ou até mesmo psicopatia, características frequentemente associadas a indivíduos que cometem crimes violentos sem demonstrar remorso.
O fato de ela ter atacado crianças inocentes e planejado o crime com antecedência sugere um nível de frieza emocional que é característico de criminosos psicopatas.
No entanto, independentemente de qualquer diagnóstico formal, o que é claro é que Christine Schürrer estava emocionalmente instável e profundamente obcecada com seu ex-namorado.
Essa obsessão a levou a um ponto de ruptura, onde ela sentiu que a única forma de lidar com sua dor emocional era destruindo a vida de Emma Jangestig e seus filhos para atingir o seu ex namorado....
Este caso não é apenas um trágico lembrete das consequências da violência, mas também um chamado para a importância do apoio psicológico e da prevenção em situações onde sinais de comportamento obsessivo são evidentes.
Para a família de Emma Jangestig, o tempo não apagará as cicatrizes deixadas por essa tragédia, mas o espírito de resiliência que ela demonstra é um exemplo de força em face de um mal inimaginável.
Caracteres: 19617 Palavras: 3171 Linhas: 179
Fontes:
https://www.reddit.com/r/TrueCrimeDiscussion/comments/snozs9/christine_sch%C3%BCrrer_is_a_german_woman_who_brutally/?tl=pt-br
https://www.expressen.se/nyheter/krim/sambon-berattar-om-brutala-barnamorden-i-arboga/
https://www.wikiwand.com/en/articles/Christine_Sch%C3%BCrrer
https://murderpedia.org/female.S/s/schurrer-christine.htm
https://medium.com/@crimedesk/the-obsession-that-shattered-lives-the-christine-sch%C3%BCrrer-case-651c7e4d354d
https://dbpedia.org/page/Christine_Sch%C3%BCrrer