Faquir e a Ordem da Távola

Um crime aconteceu no Museu Histórico da Cidade de Folha de Prata, o delegado Silveira é designado para ver a vitima.

Ao se deparar com o corpo, o delegado fica pasmo com o estado do cadáver .

- Meu Deus!

Esse é o curador Mendonça Sousa , e está com a marca L F!

Devo chamar alguém para resolver esse crime. – O delegado olha para os céus e pensa no vigilante de Folha de Prata, o Faquir!

Enquanto isso no outro lado da cidade, alguns ladrões correm desesperados, um deles gritam.

- Meu Senhor!

Esse Faquir não é humano!

- Ele parece carne de pescoço, não vai parar nunca! – Diz o outro ladrão desesperado!

O Faquir salta para o outro telhado, e lança os punhais e corta rente o cabelo de um dos ladroes, que cai ao chão.

O outro ladrão sai correndo e grita.

- Eu vou embora com a metade da sacola, mas escapo do Faquir!

Sem olhar para frente, o ladrão esbarra em Faquir e leva um soco no rosto e o herói diz.

- Você além de mal caráter, não passa de um covarde!

Para assustar o ladrão, o Faquir usa um pano flexível e o captura e o interroga.

- Para quem vocês dois trabalha?

O ladrão com medo fala a verdade.

- Nós só roubamos para formar o nosso sindicato do crime!

Furioso o Faquir o prende o no alto do poste e diz.

- Agora espere a policia para resgatar você !

Ao saltar para vigiar a chegada da policia , Faquir se surpreende com a quantidade de diligencia no Museu e reflete.

- Deve ter acontecido um grande assalto no museu!

Vou verificar.

Ao chegar perto do museu, Faquir é surpreendido pelo Silveira.

- Faquir eu estava te esperando.

- O que aconteceu?

- O curador Mendonça Sousa foi encontrado morto, com um símbolo L F.

Ao analisar os símbolos, Faquir tem uma ideia.

- Conheço alguém que pode nos ajudar.

O delegado Silveira fica confuso.

- Mas eu achei que com a sua sabedoria, você poderia nos guiar nessa investigação.

- Eu sou um instrumento de justiça, mas essa pessoa é instruída e perita , e pode nos ajudar.

Faquir sai do prédio, e Silveira se questiona.

- O que o Faquir vai me aprontar?

Ao chegar na Mansão Barros, Noel tira o traje do Faquir e chama o Duarte e diz.

- Duarte?

- O que aconteceu Noel?

- Ocorreu um crime no museu e a pessoa está marcada com um LF , e a letra tem a caligrafia que lembra o Ceuta Arthuriana.

- Você pensa em chamar ...

- O José Magno é um caçador sobrenatural, que pode resolver esse mistério.

Duarte pega o telefone e Noel liga para José Magno, que atende o telefone.

- Alô, aqui é o José Magno!

Oi Noel, há quanto tempo?

Marcas Arthurianas, estou indo para Folha de Prata!

José Magno chega em um Ford T – 1929, e Noel o recebe.

- Bom dia José seja bem vindo?

- Bom dia Noel, então há um assassino distribuindo marcas arthurianas?

Noel olha para José e diz.

- Vamos até a delegacia.

Ao chegar a delegacia, o delegado Silveira vê o José Magno com sobre tudo e estranha.

- Mas quem é você?

- O Faquir me enviou para cuidar do caso da morte de Mendonça Sousa.

- Você por a caso é detetive? – Questiona o Delegado.

- Eu sou um antiquário, pesquisador e antropólogo! – Retruca José Magno.

Silveira discute com José.

- Surgiu uma segunda morte, e a moça tinha a letra PND !

José fala na hora o significado da sigla.

- Os Pendragons!

O Rei Arthur era um Pendragon.

Silveira o questiona.

- E o que tem haver?

- O assassino só pode ser um fanático pelos mitos Arthurianos!

José Magnos liga para Noel e relata tudo.

Enquanto isso na Mansão, Noel Barros faz uma minuciosa pesquisa e chega a Ordem da Távola , e lê.

- Há cem anos na cidade de Folha de Prata , A Ordem da Távola foi banida, os mestres Carlos Souza e Horacio Mendes, baniram Francisco Demétrius , ou Percival da Organização.

Noel chega a conclusão que o suspeito é um dos descendentes da Ordem da Tavóla Redonda, e liga para o delegado como o Faquir.

- Delegado Silveira, aqui é o Faquir e tenho uma informação.

- Qual a informação?

- Qual o nome das vitimas?

- Mendonça Sousa e Célia Mendes!

- O assassino está assassinando os descendentes da Ordem da Tavóla, e o suspeito pode ser o descendente de Francisco Demétrius.

O Delegado então resolve mandar a viatura para prender o vice prefeito.

- Vamos prender Jacó Demétrius.

José se comunica telepaticamente com Faquir e diz.

- Vá a casa do Vice Prefeito.

Ambos chegam a casa do Vice Prefeito, mas se deparam com o Cavaleiro Negro e sua espada flamejante dizendo.

- Agora a minha ira cairá diante do filho do traidor!

Faquir lança dezenas de facas, mas é ferido.

José Magno lança um encanto.

- Que os espíritos sagrados prendam o mal que o cercam.

Só que o Cavaleiro Negro, consegue cumprir a sua missão e mata o vice prefeito , deixando a marca de PER ( Percival).

Faquir diz ao delegado Silveira .

- Nós temos de alertar os descendentes da Ordem da Távola agora!

- E o magico o que vai fazer? – Delegado Silveira se refere ao José Magno.

- O Cavaleiro Negro é um ilusionista e não o magico, e a Ordem da Tavóla está mais ativa do que nunca e irei investigar.

Algumas pessoas trocam olhares e ficam com aparência temerosas.

Mais tarde, o delegado Silveira se encontra com um homem de sobre tudo com um emblema arthuriano, que o intima.

- Aquele Faquir é muito perigoso, para a Ordem da Távola, mas o tal de José Magno é mais perigoso, tome cuidado.

- Sim , Senhor Merlin!

Luis Eduardo Martins Garcia
Enviado por Luis Eduardo Martins Garcia em 03/11/2023
Código do texto: T7923561
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.