Tríplice assassinato
Todos que realmente lhes conheceram
unanimante à polícia responderam
estarem literalmente chocados
pelo terrível crime que sofreram
sem nenhuma razão, de fato,
por ambos verdadeiramente serem
seres totalmente pacatos
além de super amorosos, de fato.
Daí terem naturalmente se chocado
ao saberem que tínham sido
brutalmente assassinados
quando estavam em lua de mel,
no interior de Minas,
num lugar belíssimo como também pacat,
exatamente como eram
esses dois jornalistas investigadores
que, devido o já tão aguardado casamento
as investigações que já tínham começado
em conjunto fazerem temporariamente pararam
e, até podiam o Brasil terem deixado
e irem para outro país como exilados
mas, por serem super corajosos
como também amarem
o país onde nasceram
assim como a arriscada profissão
por serem jornalistas investigativos,
então loucamente decidiram
a lua de mel passar exatamente no lugar
onde esse político vereador morreu
por capangas assassinado
algumas horas depois
de ter feito um comício
onde abertamente acusou
pecuaristas locais pelos danos
que estavam causando ao Estado
devido a sonegação
de longas décadas, de fato,
porque em vez de pagarem o que deviam
do Estado recebiam para ele
indevidamente, é claro,
por isso evidentemente foi assassinado.
Essa também era a versão
que juntos imaginaram e portanto seguiam,
acontece que, o que não esperavam
era que eles também iriam ter a mesma sina
nessa pequena mas belíssima cidade
no interior de Minas Gerais,
morrendo também assassinados
após terem tomado o café matinal
e, juntos terem caminhado
até a pequena praça onde esse vereador
deu o seu último comício, de fato,
morrendo portanto literalmente
à poucos metros do lugar
onde esse popular político
foi também assassinado
e, o que é mais irônico desse brutal crime
é o fato que por esses grandes jornalistas
mesmo após a sua morte
estava sendo investigado
e, por isso foram silenciados
pelos prováveis mesmo assassino
que lhe mataram, criando assim
realmente um reíplice assassinato
causado sempre pelos covardes, é claro.