12º D.P. - OS JUSTICEIROS CAPÍTULO 35

Will resolveu fazer um movimento correndo até o riacho, quando um tiro ecoou na floresta. Ming que estava atento notou em cima de uma árvore a alguns metros a labareda que saiu da arma na hora do tiro.

Neste momento, Will jogou-se no chão escondendo-se atrás de algumas grande pedras ao lado do riacho. Abaixou-se e quando levantou a cabeça viu Ming correndo de encontro a árvore em que o atirador estava.

Ming achou melhor resolver a parada. Ou era ele, ou o bandido. Quando este notou o chinês correndo em sua direção, apontou a arma para ele, mas Ming jogou-se no chão e depois de rolar sobre o próprio corpo, atirou acertando fatalmente o bandido. Este caiu da árvore de uma altura considerável, como se fosse um prédio de três andares.

Ming na sequência, chegou perto do homem e colocou o dedo em seu pescoço para ver se ainda estava vivo, mas teve a constatação que ele havia quebrado o mesmo na queda.

Olharam então dentro dos bolsos do homem e acharam um mapa com a localização do esconderijo.

- Ming, veja que golpe de sorte. Um mapa e pelo jeito parece que deve ser a casa do tal Leopard, o responsável por toda essa confusão.

Neste momento, escutam uma voz vinda de suas costas:

- Se querem tanto me conhecer estou aqui – disse Leopard apontando um rifle para os dois.

Will resolveu então romper o silêncio...

- Então é você que está matando as pessoas na cidade a seu bel prazer.

- Sim estou eliminando as pessoas que merecem na cidade e que a justiça não é capaz de castigar.

- Sinto desapontá-lo mas nós agimos dentro da lei. Não podemos agir da forma arbitrária que você está fazendo. Entregue-se. Acabou para você – disse Ming fitando-o.

- Você é muito engraçado policial chinês. Você é de uma raça inferior, mas conseguiu acabar com meu homem na árvore. Ele realmente mereceu por ser burro.

- E você vai merecer a cadeia. Provavelmente vai pegar perpétua, já que não temos pena de morte não é Ming?

- E vocês acham que vão me pegar? Podem sonhar.

Dizendo isso o homem puxou o gatilho, mas os dois parceiros foram rápidos o suficiente para pular para o lado. Tentou de novo descarregando totalmente a arma até ficar sem balas.

Vendo que não os havia acertado, o bandido correu para uma área próxima ao riacho. Will correu atrás dele com a arma na mão enquanto Ming se recuperava. Will parou subitamente ao ver que o homem tinha um penhasco diante de si e o riacho derramava suas águas em um afluente do Willy River.

A floresta seguia uma elevação que não fora notada pelos dois no afã de encontrarem a casa de Leopard.

Will vendo a situação do homem, disse:

- Pare. Não tem para onde fugir.

- Você acha que vou para a cadeia detetivezinho de meia tigela?

Depois disso, deu uma gargalhada e pulou desaparecendo nas águas.

Will e Ming correram para olhar para baixo, mas não conseguiram ver o bandido.

- Will acho que ninguém escaparia de uma queda dessas.

- Ming, normalmente eu concordaria com você, mas tem gente que é tão ruim que parece ter um pacto com o diabo.

De repente...

- Deixem de lero lero. Mesmo ele fugindo ainda temos provas de como a quadrilha agia e dos que contrataram o serviço.

- Roger? Que prazer em vê-lo. Infelizmente o tal chefão Leopard pulou no abismo.

- Nós vimos tudo rapazes. Estávamos chegando quando ele pulou.

Roger apareceu com vários policiais e um prisioneiro.

- Esse franguinho ai queria escapar de nós no rio, mas o pegamos de surpresa.

- Foi esse filho de uma treva que colocou fogo no barco em que estávamos. Como nos localizaram? – perguntou Ming.

- Descemos na margem e ouvimos tiros. Ao chegarmos vimos um cara todo quebrado.

- É! Esse ai queria nosso couro mas dei um jeito nele não foi Will? – disse Ming sorrindo.

- É verdade amigo.

E dizendo isso, pegaram o corpo e voltaram para a cidade pelo rio.

CONCLUI A SEGUIR...

Alcí Santos
Enviado por Alcí Santos em 27/02/2023
Código do texto: T7729103
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