12º D.P. - OS JUSTICEIROS CAPÍTULO 33
Os três percorreram alguma distância até chegar ao porto e entrarem em um barco. Passaram um certo tempo navegando pelo rio.
A essa hora o mesmo estava com uma correnteza razoável. O motorista do carro agora dirigia o barco. Ming foi logo perguntando:
- Quanto tempo vai demorar para chegarmos?
- Daqui a dez minutos chegamos.
Ming saiu do lado do homem e foi juntar-se a Will.
- Acha que agora os pegaremos mesmo?
- Se ocorrer tudo bem, conseguiremos pegar o chefe e acabar de uma vez por todas com esses assassinatos.
Cinco minutos depois, ouviram um som na água como se alguém tivesse mergulhando.
- Diabos o que foi isso, Ming?
Os dois amigos correram até onde estava o timoneiro, mas ainda conseguiam ver ele nadando se dirigindo para a margem oposta de que iam.
Correram até o timão e notaram o barco se incendiando e já com bastante água na parte de baixo, onde ficava o motor. Foi quando notaram que já estavam à deriva.
Como o barco não tinha bote salva-vidas, tiveram uma séria constatação.
- Ming, teremos que pular na água e não estou gostando nada do jeito que está a correnteza do rio. Mas se ficarmos aqui seremos assados vivos.
Ming olhou Will com uma cara de preocupação e disse:
- Infelizmente teremos que nadar.
Os dois se aproximaram do corrimão do barco e abriram uma portinhola que permitia entrada e saída de pessoas e então Will pulou primeiro e depois Ming. Ambos começaram a nadar desesperadamente para chegar até a margem a que o barco se dirigia. Em um determinado ponto uma correnteza do rio levou um para longe do outro e perderam-se de vista. Com muito esforço Will foi conseguindo vencer a força das águas e chegar até a margem do rio. Quando alcançou a mesma subiu e caiu no chão extremamente cansado.
Neste momento, ouviu passos na folhagem seca do chão. Com dificuldade levantou e escondeu-se atrás de uma árvore ali perto. Foi quando viu quem estava ali vindo na direção da margem e de arma em punho disse:
- Você?!
CONTINUA...