12º D.P. - OS JUSTICEIROS CAPÍTULO 12
Will desculpou-se com a moça e foi até Ming que cochichando o informou do que havia encontrado.
- Ming fique aqui enrolando a vendedora que vou ter umas ideias com esse cara.
E dizendo isso, Will andou rapidamente até a porta que Ming havia encontrado. Empurrou levemente a mesma e notou o homem escrevendo algo.
- Posso ajudá-lo em algo amigo? – perguntou o homem que se dizia detetive.
- Gostaria que me desse uma informação sobre uma cliente sua.
- Sinto muito, mas não podemos dar esse tipo de informações. Não podemos trair a confiança do cliente. Seria falta de ética.
- Mesmo que eu esteja disposto a aumentar o volume do seu bolso?
- Bom, ai já são outros quinhentos. O quanto está oferecendo?
- O suficiente para a sua cara ficar desfigurada.
Will pegou o cara pela camisa trazendo-o para perto de si e olhando fixamente nos olhos e disse:
- Você vai dizer exatamente o que eu quero sobre a sua cliente Rose Champs.
- Calma, está bem eu digo o que você quiser.
- Quero saber o porque da Sra. Champs o ter contratado.
O detetive contrariado respondeu:
- Ela achava que o marido, Sr. Ernest a estava traindo.
- E o que você descobriu? – perguntou Will curioso.
- Sim, ele a traía com uma moça que trabalha na pousada.
- A faxineira?
- Isso mesmo.
- Isso é um caso quase recente.
- Sim, tem pouco tempo que aconteceu.
- Logo depois o Sr. Ernest partiu desta para uma melhor. Suponho que você esteja limpo nesse caso.
CONTINUA...