12º D.P. - A MÃO NA CAIXA - CAPÍTULO 14
- Ming chegou até a porta e tentou abri-la pela maçaneta, mas estava trancada. Direcionou-se até às janelas, mas nenhuma abria então voltou até a porta, sacou seu revolver e atirou na fechadura.
- Pronto, agora quero ver não abrir.
Neste momento, no sótão...
Will sente que algo se aproxima. Ao virar-se vê um vulto segurando uma arma. Somente depois de direcionar a lanterna, vê um homem estranho vestido com roupas estranhas. Segurava na mão direita um terçado que, em seguida, levantou e partiu para cima do detetive.
Will esperou segundos e quando o homem chegou perto para desferir o golpe deu uma rasteira derrubando-o. Não quis atirar. Achava que podia vencer em uma luta corporal.
O homem levantou. Will olhou para seu rosto e sua notou expressão totalmente enfurecida. Ignorando o revolver de Will, partiu para cima e agarrou o pescoço. Will sentiu as duas mãos pressionarem fortemente. O policial tentou desvencilhar-se mas o homem era mais forte.
Sala de estar....
Depois de arrebentar a fechadura, Ming percorreu um corredor até chegar na sala de estar. Neste momento, o senhor Steam e Jarvis vinham correndo em direção ao telefone para chamar a polícia.
Ming viu os dois, mostrou o distintivo e perguntou:
- Onde está meu parceiro Will?
Jarvis com expressão preocupada apontou na direção da escada do sótão. Ming correu para lá.
Sótão...
Will já sentia os primeiros sintomas da inconsciência. O homem retirou uma mão do pescoço do detetive e pegou o terçado.
A arma de Will havia caído no segundo ataque daquela figura grotesca.
Quando ia desferir o golpe final, Ming aparece e chama o homem.
- Ei cara, quero ver você me pegar.
CONTINUA...