12º D.P. - A MÃO NA CAIXA - CAPÍTULO 12

- Hum... estranho – reparou o velho homem.

- Concordo com o senhor – completou Will.

- Jarvis traga por favor duas cervejas.

Nisso no andar de cima, alguém no sótão parece ouvir as vozes abafadas.

Um buraco no piso, permite ouvir tudo que se trata no escritório.

Embaixo....

- Porque o Sr. Achou estranho o fato do desaparecimento Sr. Steam?

- Porque estive no conservatório para assistir o concerto.

- Estranho o fato de ele ter saído com o senhor.

- Hum! Não entendo o porquê do estranho. Não é segredo. Quem lhe informou?

- A irmã de Bob. Disse que ligou para o seu relações públicas e negaram que tivesse saído. Disse também que viram o senhor com ele no “Le Francis Pot”.

- Hum. Quem atende o telefone aqui é Jarvis. Ele acumula todas as funções da casa. Mas nem me disse que tinham ligado sobre esse assunto;

Imediatamente o senhor Steam chamou Jarvis...

- Jarvis venha cá.

Imediatamente o mordomo atendeu.

- Você recebeu algum telefonema de alguém questionando sobre Bob Honey?

- Sim senhor.

- E porque diabos não me avisou Jarvis?

- Foi no dia que o senhor esteve acamado com gripe.

- Mas mesmo assim tinha que me informar.

- Peço desculpas senhor acabei esquecendo.

Neste momento, no sótão, uma figura de um homem carrega um corpo dentro de um saco com uma mão a menos. Em um descuido, o corpo cai no chão do sótão fazendo um certo barulho audível no escritório. Os homens que conversavam escutam e ficam perplexos.

- O que foi isso Jarvis?

- Não sei senhor Steam, veio lá do sótão.

- A casa tem um sótão? O que guardam lá? – perguntou Will,

- Nada detetive Will. Nunca o usamos.

Will imediatamente levantou e sacou a arma.

CONTINUA...