O BANCO 

 

Em uma pequena cidade, vivia um homem de classe média que trabalhava como administrador de um banco recém-aberto. Não ganhava muito dinheiro; no entanto, muitos de seus clientes diziam que eram tratados com respeito e que ele era uma pessoa simpática, disposta a ajudar a todos. Com passar do tempo, esse senhor tornou-se conhecido pela sua generosidade e, a cada dia, os clientes iam aumentando.

Frente ao aumento significativo dos lucros, a ganância adentrou os ideais desse homem, o qual mudou por completo a sua personalidade. Ficou arrogante e mesquinho, sempre pensando em lucros, deixando o seu eu do passado para trás. Muitas das pessoas que antes o adoravam, passaram a odiá-lo por conta dessa mudança.

Cansada, a população passou a rezar para que Deus lhe ensinasse uma lição. Em uma sexta feira, um homem idoso, envolto em um manto, chegou ao banco e dirigiu-se ao gerente, ocasião em que lhe disse que se continuasse a pensar somente em dinheiro, logo, seu dinheiro iria se tornar cinzas.

O homem não lhe deu ouvidos e mandou que ele se retirasse do local. De imediato, nada aconteceu. Dias depois, o movimento no banco diminuiu. Funcionários e clientes reclamavam da constante ausência do gerente.

Certo dia, o idoso que o havia visitado, reapareceu e disse-lhe:

– Eu lhe avisei. A ganância lhe condenou ao fracasso! Se tivesse continuado a tratar as pessoas com generosidade e compaixão como fazia antes, não se encontraria nesta caótica situação.