O CASO LÚCIA E PAULO

Vou contar um causo que aconteceu há muito tempo , e você na época era apenas uma criança. Tudo se completa num caso bem verídico que aconteceu alguns anos atrás com um casal de namorados.

Um causo que eu não consigo parar de contar , e que aconteceu numa noite de verão. Lúcia, atende seu celular, e para sua surpresa , era o seu ex.

_ Oi, eu não posso encontrar você agora.

disse, Lúcia não querendo falar com Alberto.

_ Você pode me dar alguns dias que eu devolvo o que é seu, conforme o que já foi conbinado. E, nem mais e nem menos. Não pense você que por ter sido sua mulher farei de tudo. Hoje , estou com outra pessoa. Mas atencioso. Um homem perfeito , e bem mais jovem. Uma pessoa responsável. Que gosta de mim, e do que eu faço. E, que merece a minha atenção e o meu amor. E, sendo assim de forma alguma irá me aproximar novamente de ti. O que aconteceu, passou não tem mais volta. Façamos o seguinte para sermos claros e evitar contratempo. Não quero encontra_lo, e nem quero que você veja meu novo namorado. Paulo , é uma pessoa digna de respeito. Até mais não venha aqui.

Passa algum tempo , Lúcia , encontra Paulo, seu atual namorado.

_ Oi, Lú !... Tudo bem com você?... Parece nervosa. Tem algo a me dizer ?...

_ Estou preocupada. Alberto telefonou , e eu disse pra ele não me procurar. Mas, você sabe que ele de modo algum aceita a separação.

_Tudo tem seu dia e seu tempo, se algo tem que acontecer , acontece no dia e hora marcada. Hoje eu pude vir, quem sabe amanhã?...

_ só Deus sabe o dia de amanhã. Nada melhor que estar contigo, Paulo.

_Vamos aproveitar essa lua e vamos pro calçadão da praia, lá podemos por algum tempo ficar.

_ Eu acho que devemos nos precaver. Gosto de praia , e de ver a lua. Às ondas do mar que se aproximam da areia...

_ Que imagem linda e poética, tocar violão e cantar às músicas de RC.

,_ Você é romântico Paulo. Conhece o que é bom. E sabe separar o joio do trigo.

Noutro lugar Alberto conversa com amigos sobre algum projeto.

_ Isto tem que acontecer. Eu, não consigo aceitar minha mulher com outro cara, senão eu. Temos que fazer tudo como foi planejado.

_ E tem que ser hoje?...

_Tem que ser , sim. Eu tenho que pegar os dois antes que desconfiem.

_ Você já arquitetou tudo o que quer...

_ E, nós quando receberemos ?...

_ Tudo tem um preço. Não venha você falar o que temos que fazer.

_ Sargento Lucena, porquê não deixa de lado essa história. Esquece essa mulher , homem. E parte para outra, se têm tantas nesta cidade dando sopa.

_ Nao me interessa isto. Eu quero a Lúcia de novo. E, ninguém vai impedir.

_ Sargento , é melhor pensar em outra coisa e tirar essa mulher da sua cabeça, vá por mim.

_ Tantas mais bonitas. E, mais inteligentes.

_ Eu, até sei que tem uma caída de paixão... E, por você, ela faz tudo.

_ Não aceito que outro homem se aproxime da minha mulher, ouviu Chaves ?...

_ E, o que fazer ?...

_ Hoje daremos um fim, a essa história de amor platônico. Podem me chamar de tudo que quiser.

_ Porém, não de um homem apaixonado.

_ Alguém que não quero citar seu nome , disse que os dois , depois das vinte horas , vão a praia.

Não quero alarde.

_ Fiquemos de longe então até podermos pegar os pombinhos.

_ Nosso plano será, executdo se derem uma de besta , e acaso não aceitarem nosso convite para passear...

_ Sargento. Matar não foi o combinado. Não dá para evitar ?...

_ Pegar o sujeito e dá uma sova é muito pouco. Eu quero ver o sangue deste playboy correr pelo solo...

Nisto, Lúcia e Paulo , estão no calçadão da Praia de Ponta de Carpina.

Uma praia, há dez minutos do centro da cidade.

Local onde tudo enfim, aconteceu naquela fatídica noite de lua.

Esse grupo comandado pelo Sargento , se aproxima , e dispara sua arma em Paulo , sem dar sequer direito dedo jovem se defender.

Enquanto , ela, eles a deixaram de lado , em desespero por causa do ocorrido.

_ Mataram covardemente Paulo.

Este causo é comentado em toda cidade até hoje. O caso que o ocorrera em Ponta de Campina. Muitos ainda não aceitam tal covardia.

Um crime com laços de crueldade ficou e perdura na nossa história.

Ele aconteceu nos anos setenta, oitenta, nessa praia da cidade de Cabedelo.

Você lembra isto ?...

Thomas Netto
Enviado por Thomas Netto em 05/10/2022
Código do texto: T7620878
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