AH NÃO FOSSE A POLÍCIA...
Eu na ocasião, por volta de 1996, fui encerregado por uam Delegacia de Polícia onde Delegados compareciam uma vez por semana,quando compareciam, ou quaando havia flagrantes ou crimes muito graves. Como Comissário, comandava uma equipe de seis homens e duas mulheres que eram auxiliares cedidas pela Prefeitura Municipal. A cidade não vou dizer o nome correto, mas um nome fictício de São João do Jacui.Vez ou outra a gente fazia umaa batida nos cabarés, bailões e bares mais pesados, geralmente sexta-feira depois das nove horas da noite.Geralmente algumas voltas em companhia da Polícia Militar já era o suficiente para afastar bebados, desordeiros e brigões. Nem sempre era assim.Naquela noite saímos verificando os bares,c anchas de bocha, locais de aglomerações de jovens, sempre fazendo veríficações e abordagens.Depois era a vez dos bailões, eram uns quatro ou cinco e por fim os cabarés, a zona do meretrício. Nos aproximamos do primeiro bailão, o mais distante cidade e já de longe ouvimos uma gritaria e algumas pessoas semi nuas e um vestindo camisa , o chapéu e as cuecas brancas.Conseguimos reunir os desordeiros num canto e identificamos a todos, porém no último,parei e olhei melhor, era a pessoa conhecida como Manuel do Mercado. Era o tal avistado de chapéu, camisa e cuecas. Não entendi o senhor um homem respeitável, metido nesse antro e vestido assim quase sem roupas.Me explique, inquiri-o de forma rigorosa. Pois então disse ele, fui convidado pra um baile aqui e sabia que não seria um baile de gente direita,mas como não tenho compromisso, resolvi vir. Estava ali tomando um gol de vinho quando a música começou, chegaram mulheres, alguns homens tiram as roupas, depois mais uns, as mulheres também pelas e começou uma folia das mais sem vergonha que já vi.Terminei o vinho e já meio alegre fui para o centro da sala e tirei as botas e a bombacha,guardei num cantinho e fui dançar com uma ruiva que já era minha conhecida. Não sei porque, quando eu vi estava rodeado de homens ameaçadores, a maioria pelados e alguns armados de facões.Comecei então a brigar e tomei o facão de um, dei uns golpes sem acertar ninguém e eles me deixaram sem saída e começaram a me bater, eu me defendia com o facão, mas no primeiro tapão que levei o facão voou longe,fiquei completamente apavorado. Foi então que alguém gritou para pararem de bater, disse então, já que o Manoel do Mercado está quase sem roupas, vamos tirar as cuecas dele e deixá-lo apenas de chapéu. E começaram a me puxar, e eu me esquivando como podia,veio um e tacou a ão na minha bunda, virei um tapa e ele escorregou, foi quando dei um um pulo e me fui na direção da porta. Quando atingi a saída a Marinalva gritou, a polícia vem vindo,foi a salvação, os caas ficaram sem jeito,todos quase sem roupas, então fui salvo pela polícia, não fosse a polícia............Prendi todos, depois de verificar as roupas e a quem pertenciam, mandei-os embora e acho que esses não farão mais essas festas.