A perícia, a morta e o estagiário...
- E a morta?
- Foi vítima de morte morrida!
- Deixe de brincadeiras e diga já a situação da vítima.
- Então, capitão, vejo nas duas laterais do rosto da mesma dois furos...
- Meu Deus... O maldito deve ter atirado de um lado e o projétil saiu do outro.
- Talvez, de onde eu vim nós chamamos isso de ouvido.
- Olha só! Estou chegando aí, à cena do crime, logo, no rabecão da Perícia Forense; mais uma gracinha sua e farei questão de ter dois corpos presentes aí!
- Desculpa, senhor, foi uma força do hábito. A verdade é que a vítima está mais inteira do que eu.
- Como assim?
- Não vejo sequer um arranhão nela, parece até que morreu de um susto!
- Estranho... Pode ter sido um envenenamento, então?
- Não sei, só sei que já está começando a feder e eu não quero ficar cheirando futum de defunto, pelo menos não sozinho.
- Seu insensível... Estamos chegando na rua, vou desligar, não conseguirei nenhuma informação útil por aqui, pelo jeito. Câmbio, desligo.
- Tchau, tchau, bye. Desligando!