Covarde infeliz
Ontem, confessei a minha esposa que havia matado um homem e realizado um sonho antigo de matar alguém desprovido de alma, um ser que não tinha compaixão por ninguém.
Ela começou a rir do absurdo de minha confissão, achou que estava brincando. Mas a medida que fui falando, quem era o sujeito, e a fama que tinha, ela também ficou séria, desligou a tv, e me olhou nos olhos. Falou que tinha houvido falar de uma morte violenta, e que os moradores do bairro, comemoraram como se o Brasil tivesse ganho a copa do mundo.
Disse que para parar psicopatas como ele, só matando, porque praticam o mal por prazer.
Desde que acharam o monstro quase irreconhecível de tantos golpes de martelo, nos fundos de sua casa, que o bairro é outro, sem o medo que pairava no ar.
Agora crianças, mulheres de todas as idades, idosos e animais, não corriam mais perigo, o covarde infeliz, estava no inferno.