Perfil criminoso: Assassinatos em série
Tudo começou em frente ao computador, numa tarde nublada, após alguns dias de conversa com Isabela. Ela começou a dizer que me amava, que não vivia sem mim e que queria me ver, me conhecer melhor, mas tive que dizer a ela que não era uma boa hora ainda. Tinha que esperar um tempo, pois a polícia ainda estava atrás de mim.
Há umas duas semanas me encontrei com Alessandra, uma menina linda, cabelos loiros encaracolados, olhos azuis, corpo de modelo, nos encontramos no estacionamento do shopping center ás 23hrs. Conversamos um pouco e eu disse que a levaria embora.
Entramos no carro, mas logo ela percebeu que eu tinha outras intenções, e assim que reparou que eu entrei numa rua sem saída, começou a gritar e se debater, mas eu tinha uma solução, e assim ela ficou quietinha. Coloquei meu plano em prática, tinha que ser rápido, mas também queria aproveitar o momento.
Eu sabia que com cada menina era diferente, e com ela foi muito bom, aquele corpinho se encaixou perfeitamente no meu e pude sentir seus batimentos parando. Até perceber que ela não voltaria mais a vida.
Antes de ir embora, olhei para trás e vi o corpo dela, imóvel, no chão. Não era a primeira menina, eu já havia feito isso com muitas outras, mas era como se não fosse eu, se alguma coisa ou alguém tomasse conta de mim, era algo mais forte do que eu, não conseguia evitar.
Meu erro foi ter esquecido meu boné lá, junto ao corpo. Agora sabem que fui eu, só não me encontraram, e não vão achar! Estou há duas semanas preso, sem sair de casa, sem ver a luz do sol, me escondendo.
Isabel está insistindo muito em me ver, talvez não tenha problema se eu der uma saidinha à noite, assim é mais difícil me verem.
OK Isabel, vou encontrá-la no estacionamento do parque amanhã, meia noite, ninguém vai me ver lá, e será a primeira e última vez que você vai me ver!
Ago/2011