Na mentira ou na verdade e em uma teia de aranha.
" Eles discutiram e eu vi o Delegado atirando no Prefeito, pois ambos estavam tendo constantemente rixas sobre a política e boletins policiais... "
Geralmente existem pessoas, maldosas, bondosas, verdadeiras, mentirosas, limpas, sujas, sensatas e quais o caráter é o equilíbrio tendencioso ao mérito do infortúnio maquiavélico.
Quando eleito Prefeito da cidade, Elias prometeu ao povo coisas iguais à todos os políticos e d'entre elas estava ser um homem que buscaria a qualidade do seu trabalho e do seu empenhado esforço nas metas rápidas.
Ele gerava inimizades partidárias, familiares e até dentro da pequena comunidade, pois seu senso crítico era exagerado e um tanto cri-cri. Elias era um Prefeito, qual não estava no tempo exato das reações humanas e nisso todas as consequências foram caminhando em uma tênue paralela da inoportuna falta de respeito e a simples imprudência.
Um dia ao arranjar confusão com um indivíduo, Elias foi até a Delegacia de Polícia para fazer um Boletim de Ocorrência... Sendo ele o Prefeito, achou que até em cima do Delegado, ele podia ditar ordens e impor o que queria. Tendo em vista que Polícia e Política são órgãos de esferas bem divergentes e ambos lutam por caminhos paralelos, quais não podem jamais terem eixos contundentes na atribuição de semelhança e muito menos conectividade ou amizades de favores. Porque a lei se aplica por áreas muito bem divididas e são elas que regem a Constituição do país. Imaginar que dentro da lei você poderá modificar algo é bem sério, pois não existe amizade que faça a sua direção ser fora da sua obrigação com a sociedade, artigos, códigos e punições.
O fato das diferenças em opiniões muito contrárias do Prefeito e do Delegado, que em uma cidadezinha do interior tudo que era algo tão comum, se transformou em um transtorno com consequências gravíssimas.
Elias mesmo sendo justo, era metido à dono da cidade. Nele imperava o pensamento, qual todos deveriam obedecer igualmente à um Rei e os seus súditos. Ele era teimoso, não media às desavenças e acreditava que a sua palavra era maior que a da lei. Porém, nessa sua mania de ser autoritário, sempre surgiam inimigos de ângulos diversos. Sem noção e totalmente um homem que saía metralhando sem rever seus métodos, acabava por arrumar um destino um tanto triste para a sua vida.
Fausto um Delegado, sensato, com experiência totalmente marcante em todas às Comarcas onde trabalhava, era um homem que ouvia muito bem, observava com coerência, caminhava em pudores da sua base na lei e não tinha aspecto de cair por tendências sócios partidárias ou de uma amizade, pois desde o seu crescimento, ele era um alguém livre sem rédeas ou imposições, quais pudessem o corromper. Ele realmente era um Delegado correto e não aceitava invenções com um aumento daqui ou dali... Tudo que era ocorrido, só tinha o sentido da verdade clara e óbvia. Nada mais era aceito ou dado como fato se não houvesse de fato ocorrido.
O Delegado e o Prefeito chegaram em um tempo anterior até serem amigos, mas como ambos tinham personalidades fortes, únicas e eram homens com profissões opostas na natureza das ações, eles tiveram que separar a amizade da insensatez e até da insanidade, qual ao discutirem em público, a má língua do povo como de costume e assim fazem... Começaram à tecer uma teia aracnídea e muito grave.
Os seres humanos para inventar ou recriarem inimigos da TV ou da própria imaginação pérfida, são mais ágeis que ao buscar trabalho... Acreditem!!!
Com caráter nos ângulos opostos todos, sempre são corrompidos e buscam vantagens à sí.
Em uma manhã como todos os dias comuns...
Elias foi verificar uma obra e lá estavam três pedreiros, quais explicavam ao Prefeito o fato de tanta demora no término do feito. Então, o prefeito resolveu caminhar e verificar sozinho onde estavam os materiais e como tudo estava sendo usado.
Era um lugar sem muita movimentação e dificilmente haveria algum tipo de transtorno ou aborrecimentos. Porém, em sua direção houve um disparo, qual acertou Elias e ele ainda agonizando gritava por ajuda. Não obteve ajuda nem dos pedreiros, quais do nada sumiram na semelhança de belíssimos jumentos, quais sentem vontade de defecar ao mesmo tempo e se evaporam no ar. Assim, saíram desembestados e ninguém ajudou o prefeito.
Não demorou muito para a notícia correr a cidadezinha e acionarem o 190, a TV local, a TV Regional e vários curiosos se aglomeram ao redor do cadáver.
O Prefeito estava morto e vários abutres estavam lá... Abutres humanos e das más línguas!!!
O Delegado se dirigiu até a cena do crime com a sua Equipe e lá estavam tentando coletar indícios, provas, deslizes e aquilo que de fato ocorreu. Além de abutres, haviam muitos jornalistas, alguns políticos de partidos opostos e políticos do mesmo partido do Prefeito assassinado.
Tudo foi feito nos padrões da lei e não demorou muito, para surgirem testemunhas que viram o assassino atirar no Prefeito.
Era criança...
Era pedreiro...
Era político...
Testemunhas que não estavam na ocasião, mas simplesmente afirmavam terem estado. Muito triste e com coincidências tendenciosas em acusar um homem...
"O Delegado Fausto"
Cujo homem, quase foi linchado dentro da maldita cidadezinha e teve a sua honra atingida de maneira vil, violenta e sem nenhuma cautela em verificação dos fatos em real.
Fausto, jamais poderia imaginar que de um Delegado, estava sendo acusado de criminoso e assassino. Seu caráter estava sendo atingido e tudo por pessoas, quais afirmavam terem visto, mas nem ajudaram o Prefeito que poderia ter sido salvo.
A TV Regional e local tiveram uma certa gana em malhar o Delegado, sem ao menos respeitar a sua integridade ou refletir sobre às consequências em acusações que estariam colocando a vida de um homem, qual também tinha família e todos estavam sendo prejudicados com a falta de postura da Imprensa.
Houve o sepultamento de Elias e lá muitos jornalistas buscavam fofocas populares, tudo no intuito de transmitir na mídia notícias vagas e colocar mais revolta dentro da cabeça de uma população sem noção.
A culpa da Imprensa é um fato óbvio e sem ela não haveria tantas confusões.
Passando um tempo...
Investigações chegaram em outro homem, cujo foi detido e ainda acusado de verdadeiro assassino do Prefeito.
O Delegado teve transtornos durante um longo tempo, mas ainda hoje tem a sua moral atingida de maneira maldosa da Imprensa.
Durante muitas análises, investigações e na observância de uma perspicácia fria e calculista, teríamos um assassino santo. Este que nem punido foi.
É tão irrelevante que ninguém enxerga o verdadeiro assassino, mesmo quando ele está dentro da mídia e da política, manipulando à todos feito fantoches sem cérebros.
O mal feito foi concretizado e ainda hoje ele ri dizendo:
" Eles discutiram e eu vi o Delegado atirando no Prefeito, pois ambos estavam tendo constantemente rixas sobre a política e boletins policiais... É assim, que esta estória vai prevalecer!!! Quem estiver em desacordo, já sabe onde irá parar."
Todos saíram da sala de reunião e o assunto se encerrou... Na mentira ou na verdade e em uma teia de aranha.