O CASO DO MANIACO DAS FLORES (Bressoni, investigação 5)

"O homem que se deitar com outro homem como se fosse uma mulher, ambos cometeram uma abominação, deverão morrer, e seu sangue cairá sobre eles".

(Levitico 20:13 - Antigo Testamento /Biblia Sagrada)

LV 20:13. Essa era a marca inscrita no peito do rapaz com cortes de navalha. De nada adiantou aumentar o policiamento na região próxima a sauna. O assassino era esperto e restava a policia lidar com o circo midiático montado desde que o segundo crime ocorreu. A vítima atual era a quarta em menos de um mês. Foi identificado como Elias Dassim, negro, 25 anos e gay. O investigador odiava pensar dessa forma porque parecia ser a intenção do psicopata reduzir toda a vida de um homem a dois adjetivos: negro e gay.

Os jornalistas já estavam no local e cobravam providencias da policia para o que já chamavam de “maníaco das flores”. O delegado Otaviano Guerra estava sendo pressionado pela secretaria da segurança publica que cobrava uma solução e por isso ele designou o melhor de seus investigadores: Luiz Guilherme Bressoni.

O policial verificou o corpo encontrado numa caçamba de entulho ás 4h30min daquela madrugada fria e agora esperava a pericia fazer a varredura preliminar. Sabia que as analises não ajudariam muito, pois estavam lidando como um assassino frio e meticuloso e por isso mesmo incapaz de cometer erros tão amadores como deixar um fio de cabelo ou digital. Tudo naquela cena de crime parecia premeditado e como sempre o homicida deixava apenas a sua assinatura para certificar-se de que os crimes seriam conectados: um versículo bíblico marcado no corpo, remetendo a natureza homofóbica da ação e uma flor de gérbera deixada no local.

Sem verem qualquer avanço na investigação que lhes rendessem uma boa matéria os jornalistas passaram a alardear as semelhanças entre as vitimas: todos eram homens e não tinham seus documentos ou celulares roubados; todos eram assumidamente homossexuais; todos os corpos foram deixados em caçambas, lixões ou terrenos baldios, fato que sinalizava o desprezo do assassino pelas vitimas; todos tinham algum aplicativo de encontros gays no celular; os corpos eram encontrados sem camisa e com indicação de versículos bíblicos navalhados no peito (Rom 1:26-28, Lev 18:22, 1Cor 6:9-10 e Lev 20:13 respectivamente), uma flor de gérbera era deixada junto ao corpo; a causa da morte era uma injeção de T-61, produto destinado a eutanásia animal; e principalmente os rapazes mortos eram frequentadores da recém inaugurada Sauna Senado o que parecia ser o estopim para a onda de ataques.

A cidade estava tomada por propagandas da sauna gay em muros, outdoors, jornais e até televisão. Não é preciso ser gênio para concluir que os defensores da família estavam incomodados com a superexposição do local que se instalou na cidade como parte do plano de descentralização dos serviços do grupo SexLove que comanda casas de swing, boates, sex shop e casas de “massagem” na capital. A hipocrisia social prefere que esses locais se mantenham longe dos olhares para que possam fingir que eles sequer existem. No inicio da investigação levantou-se a hipótese de que grupos ligados ao extremismo evangélico poderiam ter encomendado os assassinatos como uma forma de repudio ao local. Essa linha investigativa logo foi descartada por falta de evidencias.

As peças publicitarias da sauna gay eram sobretudo uma afronta e seguiam um mesmo padrão: homens musculosos e seminus convidavam para a Sauna Senado “onde seus crimes deixam o colarinho branco”, aludindo facilmente ao sexo oral pratica comum nesses ambientes. Ele já tinha visto essas propagandas e também não tinha gostado devido à falta de sutileza e gosto duvidoso.

Assim que removeram o corpo de Elias do local, Bressoni ligou para o delegado. Era cedo, mas Guerra já estava na delegacia. O homem praticamente não dormia durante um caso como aquele.

_ E ai, Lugui. Alguma novidade? – perguntou o delegado como forma de cumprimento. Era perceptível a ansiedade do homem e o quanto esperara por algo que desse um norte á investigação.

_ Bom dia, senhor! Nada ainda. Acabaram de levar o corpo para a autópsia, mas me parece que o “modus operandi” do criminoso continua o mesmo. Os jornalistas chegaram logo depois de mim. Será que eles nunca dormem nessa cidade?

O delegado respirou fundo do outro lado da linha. Sabia o que o investigador queria dizer. Todo crime tomava enorme proporção graças ao esforço da imprensa. Em outras ocasiões Otaviano se incomodava, mas dessa vez precisava dos jornais. Tinha esperança de ter alguma pista trazida por alguém que conhecesse as vitimas e informasse algo relevante.

Bressoni continuou:

_ Você quer que eu vá à delegacia para preencher a papelada. Aqui já não tenho o quê fazer?

Toda investigação era movida por uma máquina burocrática: preenchimento de formulários, consultas aos arquivos, encaminhamento de evidencias, transcrição de interrogatórios, pedidos de ordens judiciais, etc.

_Não, Lugui – disse o delegado chamando novamente o policial pelo apelido de infância. Era o único a trata-lo assim. Acompanhe a pericia. Caso surjam novidades por aqui lhe informaremos.

Assim foi feito. Aproximadamente às 9h00, depois de os telejornais locais irem ao ar, Guerra ligou para seu subordinado.

_ Alô, Lugui! Tenho boas noticias. Alguém ligou.

O investigador ouviu cético. Desde que começou a investigação os números do disque denuncia recebiam inúmeras chamadas de pessoas aparentemente desocupadas que bradavam o quanto estavam felizes pelas mortes e por alguém “limpar a cidade desses pervertidos sexuais” ou ligações de outros gays querendo saber se a vitima tinha deixado alguém que precisasse ser consolado, etc. São extremos do ser humano, a oferta proporcional de amor e de ódio.

_Mais uma daquelas ligações? – perguntou Bressoni.

_Não! Você não me ouviu? É noticia quente. Ligaram diretamente aqui na delegacia. Quero que você converse com o homem. Ele diz que ligou porque conhecia a vitima e sabe aonde foi na noite passada e com quem. Chamei-o pra delegacia. Estamos só esperando você. O homem chegará em 10 minutos.

_Ótimo! Estarei ai em vinte – disse isso e desligou.

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Quando chegou a delegacia Luiz Guilherme foi informado em tom de piada por um dos homens que o seu “irmão” já o aguardava na sala de interrogatório.

Irmão?! – pensou Bressoni. Quando entrou na sala entendeu a piada. O sujeito tinha a mesma aparência dele próprio. Igualmente alto, forte, por volta de 30 anos, cabelo castanho, barba por fazer, cor dos olhos, peso e altura. Eram de fato muito parecidos fisicamente. Apresentou-se:

_Bom dia! Sou Luiz Guilherme Bressoni, investigador chefe do departamento de homicídios. Quero saber o que tem pra me dizer?

_Porque estou numa sala de interrogatórios como um criminoso em vez de ter um escrevente datilografando o meu depoimento? – perguntou o homem levemente irritado.

_Teremos uma conversa informal. Ainda não sei o que tem a me oferecer e se será útil pra essa investigação. – respondeu o investigador sem se abalar.

_Que seja! Eu já devia estar acostumado a esse tratamento policial. O homem apertou a mão estendida, se apresentou como Clovis Possati e sentou.

Bressoni ignorou o comentário sobre o tratamento policial. Reparou que o senhor tinha um aperto de mão firme, voz grave e ficou curioso sobre de onde ele conhecia Elias.

_Diga-me de onde o senhor conhecia a vitima?

_Nós moramos juntos. Quer dizer morávamos, agora que ele se foi. Na verdade viviamos na mesma pensão. Uma casa que aluga quartos para rapazes solteiros. Sou alagoano e moro aqui há dois anos, vim pra trabalhar, sou motorista. Quando cheguei conheci Elias que tinha se mudado cerca de quinze dias antes. Ele estava muito depressivo quando nos conhecemos. A família não aceitou a orientação sexual dele quando “saiu do armário” e o expulsou de casa. Isso é mais comum do que queremos acreditar. O senhor sabia que as chances de um homossexual cometer suicídio são cinco vezes maiores? Enfim, Elias era uma boa alma. Uma barbárie isso acontecer em pleno século XXI.

_Então eram... amigos? Na mesma hora Bressoni sentiu-se traído pela hesitação na própria fala.

_Diria que éramos até um pouco mais que amigos – respondeu Clovis e continuou: - Lamento descontruir o seu preconceito, mas embora eu não seja um estereótipo do que se entende por “ter jeito pra coisa” e como já deve ter percebido seja um homem sério sou sim homossexual se é isso o que o senhor realmente quer saber. Essa nossa vida é muito solitária e é natural que algumas amizades se tornem “um pouco mais coloridas” ás vezes. Tínhamos relações sem cobranças ou compromisso, mas Elias era um ingênuo, uma alma pura ainda não corrompida pelo cinismo e crueldade do “mundo gay”. Ele acreditava que encontraria um amor e teria uma relação homoafetiva com um desses rapazes com os quais marcava encontros nesses aplicativos de azaração.

Bressoni estava visivelmente constrangido pela desenvoltura do homem e talvez por serem tão parecidos. Qualquer um que visse Clovis jamais desconfiaria de que era homossexual assumido. É obvio que era um preconceito construído culturalmente por uma sociedade machista que acredita que todo gay é afeminado, mas isso não o redimia da culpa.

_Por acaso está querendo me dizer que ele tinha um desses encontros?

_Exatamente. Por uma questão de segurança sempre que saia com alguém ele me passava o nome da pessoa e onde seria o encontro. Caso algo ruim acontecesse... Temos que cuidar uns dos outros nessa selva. Há muitos homofóbicos que podem usar o anonimato das redes sociais para preparar uma armadilha contra nós. Como me parece que aconteceu. O senhor deve saber que o Brasil é um dos países que mais mata LGBTS no mundo, não é verdade? Era uma pergunta retórica, Clovis sabia que heterossexuais de modo geral não se comovem com essas estatisticas alarmantes e julgou que Bressoni devia ser hetero, ao menos até que se prove o contrário.

_Então você tem esse contato? - Bressoni perguntou ancioso.

_Sim, ele me passou um nome e disse que estava indo na Senado. Geralmente era lá que se encontrava com seus parceiros. Um local novo, bonito e imaginávamos seguro. Não estou dizendo que tenho o nome e endereço desse homem que marcou com o Elias. Como já disse há um anonimato nas redes sociais. Acho que qualquer um pode criar um perfil falso, com uma foto falsa, talvez ate usando um número de celular clonado. Os que não são assumidos muitas vezes nem colocam foto de rosto nesses aplicativos, outros não as coloca por serem homens casados. Você nem imagina a quantidade de "heteros" que tem uma vida dupla - disse o homem fazendo aspas com as mãos. E continuou: Imagino que eu seja a melhor oferta que vocês têm, já que aparentemente estão perdidos e não conseguiram impedir quatro assassinatos. Eu poderia até duvidar da boa vontade da policia, senhor Luiz Guilherme. Já não bastasse esse nome ridículo que vocês e a imprensa colocaram nesse maníaco e que faz parecer que todos nós gays somos florzinhas delicadas.

O investigador ignorou a dupla provocação e manteve seu foco em conseguir esse nome e local. A pericia tecnológica poderia verificar isso no celular da vitima, mas levaria dias e nas outras ocasiões essa linha investigativa não apresentou resultados, pois cada uma das vitimas usava um aplicativo diferente e muitas vezes as mensagens eram excluídas automaticamente depois de 24 horas. Aquela era a melhor pista em dias de investigação e Clovis poderia estar errado quanto a sauna Senado, pois embora os corpos foram encontrados próximos dela houve confirmação pelas câmeras de segurança de que nenhuma das vitimas chegou a entrar no local na noite de suas mortes.

Clovis Pessoti ficou de pé e retirou da calça jeans um celular moderno. Em seguida acendeu a tela, clicou num aplicativo com desenho de aranha chamado “Cobweb”. Passou por algumas fotos de homens e estendeu o celular para Bressoni: - É esse aqui.

Bressoni viu a foto. Não era um rosto, mas um recorte de tórax e abdômem definidos e com uma tatuagem “Livrai-nos do Mal”. No lugar do nome da pessoa estava escrito “Passivo Discreto”.

_É só isso – disse Clovis. Ele me mostrou essa foto e disse que com esse homem ia se encontrar na noite anterior na Senado.

_Não tem nenhuma outra imagem? - perguntou Bressoni visivelmente desapontado.

_Não. Quer dizer. Não pra gente. Nesse aplicativo tem umas fotos privadas, mas a pessoa só desbloqueia mediante solicitação. Imagino que Elias deva ter visto o rosto desse homem em algum momento da conversa. Ele não seria tão estupido a ponto de sair com alguém que nem ao menos o rosto tivesse visto. Esse número ai embaixo é a distância geográfica. O perímetro é de sete quilômetros, mas pode estar se deslocando, pois é a localização do aparelho.

Bressoni já tinha ouvido falar disso por um dos técnicos. Se aquele homem era o assassino estava naquele momento num raio de sete quilômetros a partir da delegacia.

_E você tem certeza que é esse o perfil?

_Absoluta. Coloquei nos favoritos pra não perder o contato.

O investigador perguntou se podia ficar com o celular e foi autorizado, pois Clovis tinha outro aparelho em sua casa. Bressoni agradeceu a cooperação, se despediu e saiu em direção à sala do chefe.

_Guerra! Parece que nosso homem finalmente cometeu um erro. Preciso cruzar os dados daquela lista com o nome e endereço de todos os veterinários registrados no Conselho Regional de Medicina Veterinária. Dessa vez o pegamos!

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Pouco mais de uma hora havia passado desde que Luz Guilherme entrou na sala do delegado.

A lista de veterinários tinha sido previamente solicitada ao CRMV assim que a autópsia da primeira vitima indicou como causa da morte a injeção de T-61, mas era inviável para a investigação procurar por todos os veterinários da cidade, além é claro da chance do eutanásico ter sido adquirido via mercado negro, o que dispensaria a receita obrigatória necessária para a venda controlada.

Foi explicado ao delegado que o criminoso supostamente apostou na discrição da vitima quanto ao encontro. Essa é uma pratica comum. Embora não houvesse garantias de que o assassino em serie fosse um veterinário, o cruzamento dos dados com o perímetro indicado pelo aplicativo parecia à linha investigativa mais promissora naquele momento.

O carro do policial parou em frente um sobrado na região central da cidade. Antes disso já tinha testado outros dois endereços que correspondiam a outros dois veterinários, mas à medida que se aproximava desses locais a distancia aumentava no aplicativo que era constantemente monitorado. Agora em frente o sobrado a distancia indicada era de 100 metros, mas isso já era esperado, pois a localização de celulares não costumam ser exatas segundo as explicações dos técnicos.

Bressoni tocou a campainha. Um rapaz com camisa social preta veio atendê-lo.

_Policia. _ Apresentou o distintivo. Investigador da Homicídios. Procuro por Jair Dantas. É o senhor?

_Ai meu Deus! Aconteceu alguma coisa com ele? Estou tão preocupada. Ele não está em casa. Não voltou desde ontem. Já liguei centenas de vezes. Entre.

O investigador entrou e reparou em latidos de cães nos fundos da casa.

_O senhor, quem é?

_Meu nome é Sandro, mas pode me chamar de San. É assim que os amigos me chamam. Jair é meu marido.

O homem achou estranho que um suspeito de homicídios contra homossexuais tivesse ele próprio uma relação estável com outro homem. Também achou forçada a tentativa de intimidade, mas talvez fosse o normal para Sandro. Era claro o quanto o rapaz parecia afeminado.

_Ai meu Deus! Esses cachorros que não param de latir – disse Sandro com afetação na voz. – Jair me deixa sozinha com esses animais o dia todo. Estou ficando louca. Meu marido é veterinário.

_Sim, eu sei. Onde ele está?

Sandro não respondeu e em vez disso se desculpou pelos latidos insistentes e pediu para o recém-chegado acompanha-lo até o quintal para que pudesse acalmar os cães.

Lugui seguiu o anfitrião. Ainda estava desconfiado, mas acreditou que Sandro por ser afeminado não representava perigo. Foi um erro.

No quintal o rapaz parou subitamente e aproveitando-se do fator surpresa desferiu um golpe contra a panturrilha de Bressoni que pego desprevenido foi ao chão. Rapidamente o rapaz avançou sobre a guia de um dos cães soltando-o. Era um rottweiller. Em questão de segundos o animal saltou sobre Bressoni mordendo o braço usado para se defender do ataque canino.

Sem ter tempo para sacar sua arma e lutando para desvencilhar-se do cão feroz, Bressoni viu impassível o homem escalar um muro e saltar em fuga . Pareceu bastante agiu para um homem afeminado.

Assim que neutralizou o cachorro, o investigador fez o mesmo e pulou o muro caindo nos fundos de uma casa e que dava acesso a uma rua movimentada. Bressoni avisou as equipes próximas pelo radio de que havia um homem em fuga e que este trajava jeans, camisa social preta e tinha aproximadamente 30 anos.

Já na calçada Bressoni pode ver o fugitivo atravessando entre os carros e entrando numa alameda de compras do outro lado da rua. Correu atrás.

Vendo-se perseguido o suspeito começou a disparar com arma de fogo. Bressoni protegeu-se dos tiros escondendo-se sob uma pilastra. Formou-se grande tumulto no centro de compras com inúmeras pessoas desesperadas correndo, gritando e tentando se proteger. O investigador não revidou, era arriscado para as pessoas.

Quando saíram para a avenida movimentada do outro lado da alameda, Bressoni tentou colocar o suspeito sob sua mira, mas não teve tempo. O criminoso parou de repente bem no meio da avenida e esperou até ser atingido por um ônibus que transitava pela via em velocidade. O acidente foi um premeditado desfecho suicida.

Já com o transito parado ele correu até o corpo do rapaz que nesse momento dava derradeiras golfadas de sangue e revirava os olhos. Bressoni transtornado rasgou os botões da camisa do homem e confirmou o que já suspeitava. No tórax reconheceu a tatuagem da foto. Imediatamente entendeu. Sandro não existia. Era um personagem afeminado criado para despistar o investigador. Aquele homem era Jair. Era realmente o responsável pelos assassinatos e estava morto.

O jovem investigador cumpriu os procedimentos formais da resolução do crime e procurou socorro para o braço ferido pelas mordidas. Os técnicos de analise forense encontraram na casa do veterinário inúmeros recortes sobre homossexualidade, alguns vídeos pornôs gays no computador e anúncios de igrejas evangélicas que prometem a “cura gay” e um caminho de salvação. Caso encerrado.(FIM)

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Agradeço a leitura, comentários e recomendação de meus textos. Convido ainda a lerem outros textos, em especial os contos policiais da série Bressoni

"PARTES QUE MATAM"

"A GAROTA DOS TRILHOS"

"O CASO DO SUICIDA FELIZ"

"DOIS CORPOS"