Cabana
Não acreditei na sorte de ter encontrado uma cabana no meio do mato, depois de horas de caminhada no calor. Parecia sonho, uma bela loira tomava banho de sol nua no gramado. Meu pau ficou duro na hora. Por sorte não me viu, estava a uns dez metros de distancia, escondido atrás de uma arvore. Baixei minha calça e comecei a me masturbar. Parei. Me tocar já não me satisfazia mais, eu queria possuir aquela mulher de todas as formas possíveis.
Não acreditei quando vi um ogro só de bermuda saindo da casa. Teria que me livra dele. Numa briga me daria mal.O cara era peso pesado e eu peso leve. Mas ninguém era melhor que eu com uma boa faca.
Tenho paciência, esperei o anoitecer.Pelas janelas espiei os dois jantando e ouvindo música sertaneja. Uma hora boa para entrar em cena. Para fazer eles saírem, joguei uma pedra contra a porta.
Foi só o ogro abrir, para ser atingido no pescoço. Quando me viu é que se deu conta que iria morrer, antes que fechasse os olhos e fosse para o inferno,fiz um sinal de silêncio.
Não demorou muito a mulher veio ver o que estava acontecendo.Quando me viu nu, ficou petrificada, olhou para o marido no chão com a faca cravada no pescoço e deu um grito estridente.
Com as deformidades que Deus me deu, jamais teria uma mulher como aquela, mas isso iria mudar.
Como um andarilho solitário posso ir e vir, sem dar satisfação a ninguém.É o que chamo de verdadeira liberdade. Simplesmente me torno invisível. A s pessoas ignoram os andarilhos. Mas eu não ignoro as pessoas, muito menos as belas mulheres.