JLM-UNIDAS CONTRA O CRIME

Megan desceu as escadas correndo, estava difícil acompanhar os passos largos de Jennifer, ela não andava, corria.

-Jennifer, por favor, mais devagar!

-Não posso, tenho que terminar alguns relatórios!-Jennifer pulou o último degrau com grande velocidade, quase tropeçando.

-Mas...Eu preciso falar com você, e tem que ser agora!-Megan parou ofegante no último degrau.

-Falar o que!?- Jennifer parou

-Quero te fazer um convite...-Megan se aproximou.

-Convite?....Se for para aniversários ou coisas afins, não posso!

-Não, não é para aniversário algum, quero lhe oferecer um emprego!-Megan sorriu.

-Emprego? Não preciso de emprego.-Jennifer sorriu debochada.-Não parece, mas eu trabalho.

-Eu sei disso, mas o emprego que tenho para lhe oferecer é muito bom!

-O meu emprego é muito bom, ganho o suficiente para manter um bom padrão de vida!-Jennifer abriu a porta do seu escritório.

-Eu sei, Jennifer...-Megan entrou com ela.-Mas não é só uma questão de dinheiro, preciso de sua ajuda.

-Ok, vá direto ao ponto!-Jennifer se sentou e abriu um das gavetas e tirou uma pilha de pastas.

-Jennifer, preciso da sua....como posso dizer!?

-Perspicácia, inteligência e atitude?!

-Tudo bem, pode ser pretensiosa!-Megan se sentou em uma das poltronas da sala.-O laboratório está entregue as moscas, precisamos de funcionários capacitados para o trabalho, noventa por cento dos estagiários não tem competência.

-Megan, algo me diz que você já esteve em outro lugar!-Jennifer cruzou as mãos sobre a mesa.- O que a Lacey disse?

-Ela disse sim, é claro.

-Imaginei, mas não pense que o fato dela ter dito sim, me fará fazer o mesmo!

- Não imaginei isso, mas acho que isso já colabora!

-Não, não colabora!- Jennifer assinou uma parte da pilha de documentos. - Olha, Megan, eu amo a Lacey, mas ela não tem nenhuma influência sobre minhas atitudes.

-Eu sei, mas....-Megan aproximou-se mais dela.-Jennifer, por favor, preciso de você!!

-Megan.....!!!-Jennifer balançou a cabeça.-Não sei se é uma boa idéia, da última vez que trabalhamos juntas, nos tornamos inimigas!

-Por favor, esqueçamos o passado, preciso de você!

-Ok, o que exatamente você quer de mim!?

-Preciso de alguém para liderar a equipe de pesquisa de campo!-Megan respirou.-Lacey vai me ajudar com os psicólogos. Mas você... Você é a melhor pessoa para por ordem no laboratório.

-Hum, mas não posso me dedicar a um trabalho como esse sem sair da corporação, e não pretendo sair!!-Jennifer guardou as pastas novamente na gaveta.

-Você não precisa sair, pode fazer as duas coisas!

-Não, Megan....Não posso!-Jennifer se levantou, aproximou-se da porta e abriu.-Era só isso!?

-Jenni!!!-Megan a olhou quase implorando.

-Não, não posso!-Jennifer saiu e bateu a porta atrás de si deixando Megan entristecida.

Ela sabia que não seria fácil convencê-la, mas nunca imaginou que seria praticamente impossível. Precisava de algo que a fizesse mudar de ideia, alguma coisa que a trouxesse para o laboratório, nem que fosse forçada. Mas o que teria esse poder? O que faria Jennifer mudar de ideia?

Megan saiu da corporação, entrou no seu carro e partiu para o Centro de Pesquisas Forenses. Apesar do imponente nome, fazia tempo que o laboratório não recebia grandes casos. Parte disso se devia ao fato da maioria do corpo laboratorial ser formado de estagiários pouco preparados. Nenhum órgão que se preze, entregaria trabalho importante nas mãos de aprendizes. Megan estava disposta a resuscitar o laboratório, mas para isso, precisava de pessoas competentes e dispostas a levar o projeto adiante. Sabia bem que Jennifer era a melhor pessoa para o cargo, por isso a procurou, toda via, não imaginava que ela fosse negar tão facilmente. Certo, ela tinha lá seus motivos, afinal, anos antes, ela havia sido escorraçada do corpo de estagiários pela mesma Megan que lhe implorava para que ela voltasse como chefe desses. Megan sabia que o que havia feito deixou mágoas em Jennifer, mas sabia também que fora preciso. Necessitava de sua ajuda, mas não imploraria por ela.

DISTRITO 39

Jennifer abriu a porta do seu apartamento. Estava definitivamente cansada, precisava dormir, seu dia havia sido terrivelmente cheio. Entrou lentamente, não pretendia acordar Lacey, que provavelmente estava dormindo sobre algum livro no quarto perto da sala. Passou na cozinha, encheu uma xícara com café e seguiu para o seu quarto. Quase tropeçou ao dar de cara com Lacey sentada em sua cama, mais acordada do que o normal.

-Que susto, Lacey!

-Boa noite!

-Tá fazendo o que acordada há essa hora?- Jennifer sentou na cama, descalçou os coturnos e esticou as pernas.

-Quero conversar com você...

-Deixa eu adivinhar...Megan!!

-Como sabe?

-Ela me procurou hoje, veio com uma história de trabalho no laboratório...

-Você a tratou bem, certo?

-Claro, não sou mal educada, se é isso que pensa...

-Jenny, eu sei que o que ela fez não foi legal, mas...

-O que quer me falar, Lacey?- Jennifer impediu que Lacey continuasse, já conhecia o discurso.

-Porque você não quer aceitar o pedido?

-Pra que? Para brigar com ela vinte e quatro horas?

-Não precisa brigar com ela, sabe disso...

-Cheri, se tem uma coisa impossível nesse mundo, é eu conseguir ficar perto da Megan sem ter um desejo louco de xingá-la.- Jennifer abandonou a xícara de café e passou a se despir.- Ela me detesta, deixa isso bem claro...sinceramente, acho que ela está sendo hipócrita ao me convidar para trabalhar ao lado dela.

-Não diga isso...

-Lacey...- Jennifer livrou-se da farda- Eu entendo que você a adore, ela te adora também. Mas eu e ela, nós duas, não temos absolutamente nada que possibilite uma relação saudável. O que diabos eu vou fazer naquele laboratório? Brigar com ela?

-Ela gosta de você...

-Gosta? Huum,sabe que eu nunca reparei?-Jennifer agarrou sua toalha e, quando estava prestes a entrar no banheiro, seu celular tocou...

-Não vai atender?

-É a Megan...

-Atende, pode ser importante...

-Atende você, diz que eu morri...

-Jenny...

-Sei lá, diz o que você quiser...-Jennifer entrou no banheiro e bateu a porta, não queria saber o que a Megan queria com ela, não lhe interessava. Ouviu Lacey inventar uma desculpa qualquer e desligar o celular. Ela bem sabia que Megan continuaria a insistir, mas convencê-la não seria tão simples quanto ela imaginava. Jennifer agarrou a toalha que outrora pendurara no suporte do banheiro e colocou-a no cabelo molhado. Quando vestia seu roupão, notou que Lacey ainda estava no quarto. Havia conseguido fugir de Megan, mas seria complicado fugir dela.

-Lacey...

-Jennifer, a Megan precisa de você.

-Não, ela não precisa...

-Como pode afirmar com tanta certeza? Acha que se ela não precisasse, insistiria tanto?

-Lacey...- Jennifer sentou-se ao lado da amiga. Talvez se ela fosse sincera, conseguiria fazê-la parar de insistir.- A Megan pode conseguir outra pessoa para ajudá-la. Não sou a única capaz de cuidar de um bando de estagiários. Além disso, não me sentiria a vontade trabalhando ao lado dela, no mesmo espaço que ela e respirando o mesmo ar que ela. Tenta entender...

-Sinceramente, acho que você está sendo egoísta.

-Eu?

-Você...

-Egoísta por não querer ajudar a sua queridinha?- Jennifer exagerou na última palavra, o que deixou Lacey bastante irritada.

-Olha aqui, se não quer aceitar, tudo bem, mas não fica falando como se ela fosse culpada de todos os seus problemas. Talvez ela tenha acertado em te mandar embora, você não estava preparada para ser o que era e, infelizmente, parece que ainda não está. -Lacey passou feito um furacão, quase derrubou Jennifer que não esboçou reação alguma. Estava acostumada as birras dela. Era a sua forma mais clássica de chantagem emocional. A deixou passar fechou a porta e se deitou. O dia seguinte seria longo e ela precisava dormir, ou ao menos tentar.

PARTE II

Jennifer havia se esquecido do quanto Lacey podia ser irritante, principalmente quando estava chateada com ela. Quando acordou, foi direto para cozinha, estava faminta. Esperava encontrar o de sempre: Café fresco, torradas recém-saídas do forno e pão com queijo. Lacey costumava preparar seu café antes de sair, mas essa manha ela deixou um bilhete grudado na geladeira, com um tom nada amigável.

“Se vira com o café, precisei sair correndo”

-Ótimo, vou ter que beber café passado.- Jennifer fez uma careta enquanto resmungava. Lacey estava com raiva, mas não precisava se vingar desse jeito. Amassou o papel e jogou na lixeira. Quando se viu diante do caos da cozinha sem o cheiro do café delicioso da amiga, sentiu-se vazia por dentro. Desde que decidiram dividir o AP, era Lacey que sempre tomava a frente da cozinha. Jennifer cuidava da casa e tentava manter o seu quarto mais ou menos arrumado, o que era quase impossível. Elas eram completos opostos. Lacey era organizada e prática, Jennifer era caótica e inquieta. Ela resolveu comer alguma coisa fora, não sabia bem como se virar na cozinha de Lacey.

-Eu não sei onde ela guarda nada.- Constatou que a cozinha era o único lugar da casa onde ela não fazia ideia da disposição das coisas. – E também não quero saber. – Bufou e voltou para o quarto. Precisava se arrumar para o trabalho e não tinha muito tempo para isso.

Quando estava prestes a entrar no banho, seu celular tocou. Quando olhou para o visor, teve vontade de lança-lo contra parede, mas lembrou que era um presente de alguém que estimava.

-Alô, Jennifer? – A voz conhecida a despertou.- Você está aí?

-O que você quer Megan?

-Queria saber se ....

-Se vai insistir naquele assunto eu...

-Acalme-se.- Megan impediu que ela continua-se.- Não é sobre isso que quero discutir. Trata-se de outro assunto, um assunto de cunho mais íntimo...- Megan pareceu hesitante por alguns instantes.- E bastante importante.

-Tem certeza que ligou para o celular certo?- Jennifer desdenhou. O que Megan queria? Zombar dela? Ela não era sua amiga e muito menos a sua confidente. Não fazia ideia do porque dela querer lhe contar assuntos íntimos. Era óbvio que aquilo era um truque barato para convencê-la a aceitar o convite. – Eu não sou a Lacey, aliás, você sabe bem disso. Não sou sua amiga, Megan. Guarde seus assuntos íntimos para quem quer ouvi-los.

-Por favor.- A voz de Megan fraquejou e Jennifer notou que ela parecia estar chorando.

-Olha...Não sei quão importante é esse laboratório para você, mas mesmo que você chore, se mate, corte os pulsos, não vai me convencer a mudar de ideia. Não sou do tipo que me comovo com lágrimas baratas .-Jennifer intentou desligar, mas foi impedida por uma última atitude desesperada de Megan.

-Quem está falando de laboratório, Jennifer?- Megan explodiu, o que não era nada comum.- Trata-se de mim, de mim...

-Megan...

-Por favor...

-Olha...Quer saber, vai até a corporação, lá podemos conversar melhor, tudo bem?

-Estarei lá...-Megan desligou o telefone. Jennifer estava parada no meio do quarto, segurando o seu celular e se perguntando por que se deixara enganar tão facilmente. Lançou o celular na cama e entrou no banho.

PARTE III

Megan não quis esperar Jennifer chegar. Entrou no seu escritório e se sentou. Precisava de tempo para pensar no que dizer, ou melhor, no como dizer. Talvez Jennifer não aceitasse ajudá-la, ela tinha o direito de recusar. Mas não era ela quem estava em jogo, era algo muito mais valioso para ambas, ou melhor, alguém. Quando Jennifer atravessou a porta do seu escritório e deu de cara com Megan, quase soltou um grito. Não esperava encontrá-la tão cedo e, muito menos, sentada no seu escritório.

-Bom dia Megan...- Disse sem olhá-la.

-Não temos tempo para formalidades. – Megan a segurou pelo braço. –Preciso que me escute.

-Em geral, as pessoas escutam com os ouvidos...-Jennifer levantou levemente a sobrancelha e fez sinal para que Megan a deixa-se sentar.- Afinal, quem morreu para você estar querendo tanto usar meus ouvidos como penico?

-Lembra-se do John ?

-O que tem ele?

-Lembra-se dele?

-Claro que sim, como eu poderia esquecer? Foi por causa dele que você me escorraçou do corpo de estagiários.

-Você deveria superar isso, Jennifer. Principalmente agora...

-Megan, se veio aqui para me dá lição de...

-John está morto. – Megan viu o semblante de Jennifer mudar. A sua inabalável confiança se transformou em uma palidez cadavérica. Megan teve medo que ela caísse da cadeira, por isso chegou mais perto. – Eu queria ter uma forma menos dura de dizer, mas acho que não existe.

-Como...- Jennifer tentava oxigenar o cérebro, mas cada vez menos conseguia organizar os seus pensamentos.

-Foi ontem...Ele foi encontrado em casa, com cortes de faca e muitos machucados. – Megan tentou não lembrar a cena. A imagem de John morto era tão triste, que a simples menção lhe fazia tremer de dor.

-Eu... – Jennifer respirou.- Preciso da Lacey.

-Posso ligar pra ela...

-Não, preciso dela agora...

- Quer que eu te leve até ela?

-Eu.....eu posso dirigir sozinha.

-De jeito nenhum, você não está em condições de dirigir. Eu te levo.- Megan viu Jennifer levantar. Era a primeira vez que ela via a confiante e pretensiosa Jennifer como uma pessoa frágil e vulnerável. Foi preciso mexer no mais fundo do seu coração, foi preciso tocar na ferida mais dolorida do seu passado, para que ela quebrasse o gelo que guarnecia o seu coração.

PARTE IV

Lacey se surpreendeu quando a secretária disse que Jennifer estava lá, e pior, acompanhada da Megan. Só duas coisas poderiam fazer Megan e Jennifer estarem juntas: Primeira, alguma notícia ruim. Segunda, uma notícia pior do que ruim. Ela pediu que a secretária as mandassem entrar e se surpreendeu ao ver Jennifer sendo amparada por Megan.

-O que diabos aconteceu?- Lacey foi em direção as duas.- O que houve com ela, Megan?

-Lacey, acho que é melhor você cuidar dela agora...

-Ela se machucou? Está ferida? – Lacey procurava algum sinal de reação na amiga, mas essa estava estática, segurando o braço de Megan e com os olhos fixados em um ponto qualquer do escritório. Parecia está em profundo choque. Mas o que faria Jennifer perder a razão a tal ponto?- Megan, pelo amor de Deus, o que houve?

-John ...- Jennifer finalmente disse alguma coisa. John ...

-John? – Lacey a olhou em busca de resposta. – O que tem ele?

-Morto...- Jennifer desabou em um choro desesperado e Megan só conseguiu acenar para Lacey, ela precisava sair dali. A primeira reação de Lacey foi abraçar Jennifer e tentar te consolar, se é que ela conseguiria. Jennifer parecia tão frágil, tão vulnerável, que ela esqueceu-se completamente da briga que tiveram e dedicou-se exclusivamente a cuidar dela.

-Jenny, acalme-se. – Ela segurou o rosto de Jennifer com as duas mãos.- Me explica o que está acontecendo... Como o John pode estar morto?

-Eu ...Eu não sei...- Jennifer se sentou no sofá que estava próximo dela. Precisava se sentar ou acabaria caindo.- A Megan me contou a pouco...

-Meu Deus... –Lacey lembrou-se do quanto Megan parecera inquieta quando ela atendeu o telefone de Jennifer na noite anterior. – Eu sinto muito, muito mesmo.

-Eu... eu não sei. – A voz de Jennifer começou a falhar e Lacey se lembrara que, por vingança, não preparou seu café da manha. Ela sabia que Jennifer não se daria ao trabalho de entrar na cozinha, ou seja, ela estava em jejum e havia recebido uma notícia péssima logo de manha. Sua pressão estava caindo mais rápido do que ela poderia controlar.

-Jenny, você comeu alguma coisa?- Lacey chegou perto da amiga e se sentou ao seu lado. Tomou o seu pulso e notou que estava enfraquecendo. –Responde.

-Você se vingou de mim, lembra? – Apesar do seu estado de extremo desolamento, Jennifer não perdia o maldito senso de humor.

-Mas que droga, custava preparar alguma coisa? – Lacey foi até a sua bolsa e tentou encontrar uma barra de cereal ou algo que mantivesse Jennifer em pé até ela conseguir algo mais sólido. Encontrou chocolate. –Come isso.

-Detesto.- Jennifer protestou com uma careta.

-COME!- Lacey sabia ser dura quando preciso.

Jennifer segurou o tablete de chocolate. Mas não conseguiu abri-lo. Desatou a chorar novamente. John estava morto e Lacey queria que ela comesse chocolate?

-Eu sei que está doendo. Mas se você não colocar alguma coisa no estômago, do jeito que está chorando, vai acabar desmaiando. – Lacey abriu a barra e ofereceu a Jennifer.- Você precisa...

-Talvez eu precise apagar...

-Quando acordar, tudo vai estar do jeito que deixou. Não preciso que você fique doente, por tanto, come logo essa droga de chocolate. Ou come por bem ou vou enfiá-lo na sua goela. – Lacey segurou a mão de Jennifer. Era sua forma de dizer que ela estava ali e que tudo ficaria bem.- Come, Jenny.

Jennifer mordiscou o chocolate e relutou contra a vontade de vomitar. Não conseguiria comer, tudo parecia doer dentro dela. Quando tirou um pedaço do chocolate, não conseguiu engolir e quase o colocou para fora.

-Droga, Jennifer. – Lacey resmungou.- Você não pode ficar sem comer por mais de duas horas. Sabe disso e ainda consegue sair em jejum de casa?

-Não...Não briga comigo, por favor.- Jennifer encostou a cabeça no braço de Lacey. Ela era tudo que ela tinha nesse momento. A única pessoa que compreendia a sua dor e a única capaz de torná-la menos dolorida.

-Tudo bem ...-Lacey a agarrou pelos ombros. Não era hora de brigar. Precisava abandonar o lado racional que a mandava cuidar da pressão assustadoramente baixa da amiga, e assumir o lado do coração, que a mandava abraça-la e dizer-lhe que tudo iria passar, tudo sempre passa. –Tudo vai ficar bem...

Carol S Antunes
Enviado por Carol S Antunes em 02/03/2014
Código do texto: T4711949
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