NUNCA DÁ CERTO...
Sai em comando contra a maior quadrilha de trafico do RJ. Horas de perseguição, correria das viaturas, gritos, radio, barulhos de sirenes, pneus cantando e tiros... Muitos tiros!
Em uma ladeira que terminava em um beco sem saída, encurralamos os bandidos, descemos das barcas debaixo de muitos disparos...
Continuei comandando o ataque e fomos fechando o cerco, vários dos nossos feridos e com poucos mortos, ao contrario dos bandidos, com muitos mortos e poucos feridos, que com certeza morreriam também.
O dia começava a raiar e na dispersão dos meliantes, corri atrás de um deles, o encurralei no alpendre de uma casa, dei ordem de prisão que foi respondida com muitas balas. Apontei meu M16 e este emperrou, vi o sorriso do meliante e o reconheci. Era o maior traficante do Brasil, procurado pela PF, Interpol, FBI, PM e Civil.
Larguei o fuzil no chão e saquei minha pistola Colt 45, neste instante a arma do bandido emperrou. Apontei minha arma, sabia que se fosse preso seria solto pela justiça tinha que matá-lo. Neste momento toca meu telefone.
Pensei:
PQP quem vai me ligar de madrugada, debaixo de um tiroteio, no momento de matar o maior traficante do planeta, mas era insistente, destravei a pistola, apontei para cabeça... E resolvi... Atender o celular, do outro lado da linha escuto:
- Acorde! Preciso de você aqui na loja agora...