flores murchas

CAPITULO 04

Os olhos de Jesse concentram em vislumbrar o volante do carro e suas mãos firmaram-se ali ele não a olhava nos olhos, de repente as mãos de Marcela pegaram as de Jesse, ele olhou para ela com o mesmo carinho com o mesmo amor que olhará lá na sala, depois do beijo:

- eu não sei o que me deu Marcela eu não sou de sair por ai beijando a torto e a direito, eu sou responsável eu não quero que você pense que eu sou um cafajeste aproveitador.

- você já me pediu desculpa uma vez e eu já desculpei, mas você sabe que se eu não quisesse não teríamos nos beijado. Não fica assim eu também não sei o que me deu, eu não sou assim. Fiquei meio tonta.

- eu tenho que falar- agora ele olha em seu olhos – desde da hora que eu te vi ontem na sala de meu pai, eu fiquei impressionado como uma menina linda feito você poderia trabalhar com alguém feito meu pai. Um homem rude, fechado, severo, um homem sem..

- sabes que seu pai não era assim? Ele sempre foi um homem muito justo comigo, e com todos aqui da empresa.

- eu fiquei imaginado como ele poderia algum dia ter te destratado, ter falado algo que te machucasse te deixasse triste.

- você ficou com pena de mim?

- não eu fiquei com medo dele ter te destratado, eu pela primeira vez na vida tive vontade de proteger alguém, te proteger, te colocar em uma redoma onde ninguém possa te fazer nada, que nada te atingisse, eu queria mesmo era te ter só pra mim. Eu to apaixonado. Eu sei que é pouco tempo são só 24 horas mas, eu nunca senti vontade de proteger alguém. Mas você com esse seu sorriso, seu jeitinho de menina linda eu não consigo parar de pensar em você.

- eu acho melhor eu...

- eu juro não vou tentar nada eu só te amo! Me dexa te mostrar o quanto eu te amo?

- eu tenho que admitir que também fiquei impressionada com você, nunca senti nada parecido com o que eu sinto por você. Tive vontade de ser protegida por você, me senti seguro a teu lado. Eu não sei o que me deu.... eu ...

- melhor não tentar explicar. Dá-me uma chance de te mostrar o quanto eu te amo? Quer namorar comigo?

- eu mal te conheço Jesse...

- por favor eu vou enlouquecer se a gente... eu nunca amei na vida.. eu agora preciso de você!

- eu acho melhor a gente se conhecer primeiro. Eu também to muito empolgada com você. Faz tanto tempo que eu tive um namorado, que ...

- então isso é um sim?

- ainda não Jesse. Nos temos que resolver primeiro o problema da fabrica, temos que trabalhar. Foco no trabalho!

Agora os olhos de Marcela estavam, alegres e Jesse sorria com alegria e buscava olhar Marcela nos olhos, era inevitável o clima de romance. A quem imagine que o cenário de um crime não poderia nascer um amor, mas lembrando da imagem da rosa na boca do canhão ou do amor da enfermeira e do soldado na guerra, o amor tem conhece barreiras ou limites o amor é um meio de qualquer espinho. Agora eles tinham mais uns motivos para ficar juntos alem da fabrica o amor os unia:

- vamos pra sua casa não é Marcela?

- sim claro não mudamos nossos planos?! Não é?

- não mudamos nada! Eu só tenho mais um motivo pra ficar com você.

Eles sorriam muito, a musica do som do carro estavam mais alegres no caminho Marcela preveniu a Jesse que sua casa não era grande que ela e sua tia viviam com humildade, mas ele lhe assegurou que duvidava ter uma casa menor que seu apartamento no centro da cidade e que alias ela tinha que conhecer qualquer dia para ver que ele não era nada rico ou que vivia feito filho de papaizinho que ele era um cara normal. Mas Marcela olhava ele e via que de simples ele não tinha nada a voz era suave, seu sorriso era inebriante, suas mãos eram lindas perfeitas e muito admiráveis, é impossível definir em palavras o que Marcela via nas mãos de Jesse.

Aglae Diniz
Enviado por Aglae Diniz em 20/12/2012
Código do texto: T4045605
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