Arquivo Jhony: A esposa sumida - Capitulo 2
Depois que meu cliente saiu retomei meu pensamento para o caso, alguma coisa me cheirava muito errada. Minha experiência me ensinou a não fazer suposições sobre os casos, pois quando já temos uma ideia pré-formada deixamos escapar detalhes daquilo que precisa ser formado para o desfecho do caso.
Antes de qualquer coisa eu precisava saber quem era o meu cliente, e uma pesquisa básica já me deu essa resposta. Luiz Carlos Aucheres Camargo, é filho de uma das famílias mais tradicionais de São Paulo, mas depois da morte dos pais em um acidente de avião se pegou praticamente falido. Com o dinheiro do seguro de vida havia se mudado para Caxias do Sul onde pretendia recomeçar a vida. Sobre a esposa as únicas informações que tinha era aquelas que me foram fornecidas por Luiz Carlos, quanto a morena de lábios carnudos eu não tinha informação nenhuma.
Fui atrás do vídeo onde a suposta esposa apareceu na reportagem ao vivo. Comparei com as fotos e também tive certeza que era a mesma pessoa. Era uma mulher de meia idade, pelo que o marido falou tinha quarenta e um anos, mas pelas fotos e pela imagem mostrava ter bem menos, loira, magra e alta eu diria que uma bela mulher e como uma singularidade que consegui notar pelas imagens, uma marca no pulso, algo que o zoom me mostrou se tratar de uma cicatriz, fato que não havia sido citado pelo marido.
Meu primeiro passo foi o mais racional, fui para o mesmo local onde a reportagem tinha acontecido, pois se ela passou naquele local, no noticiário do meio dia, significava que estava indo almoçar, ou vindo de um almoço, é o mais lógico, e as pessoas por natureza são rotineiras e as chances dela passar novamente no mesmo lugar era razoavelmente grande.
Passaram-se uma semana, e todos os dias estava eu no mesmo lugar, mas nada, nem sinal da esposa. Fiz algumas perguntas na região e nada. No lugar havia três restaurantes, mas em nenhum havia qualquer pessoa que já tivesse visto aquela mulher.
Não tinha muito o que fazer, aquilo tudo me parecia muito estranho e ao mesmo tempo uma perda de tempo. Estava decidido a desistir do caso, pois de modo algum conseguiria encontrar aquela mulher que mais me parecia um fantasma, mas os ventos mudaram, e aqueles acasos que acontecem raramente aconteceram.
Estava em um café na Redenção quando abri o jornal e uma noticia chamou minha atenção, uma mulher havia sido encontrada morta boiando nas águas do Guaíba, ela não tinha documentos e estava já em estado de decomposição adiantado. O corpo estava no necrotério, e ainda não tinha sido identificado, então usei o principal instrumento de trabalho de um bom detetive a intuição e ela me dizia claramente que aquela mulher poderia ser a chave para o meu caso.
Continua no próximo capitulo. Será que a intuição de nosso herói vai dar certo, de sua opinião nos comentários.
Antes de qualquer coisa eu precisava saber quem era o meu cliente, e uma pesquisa básica já me deu essa resposta. Luiz Carlos Aucheres Camargo, é filho de uma das famílias mais tradicionais de São Paulo, mas depois da morte dos pais em um acidente de avião se pegou praticamente falido. Com o dinheiro do seguro de vida havia se mudado para Caxias do Sul onde pretendia recomeçar a vida. Sobre a esposa as únicas informações que tinha era aquelas que me foram fornecidas por Luiz Carlos, quanto a morena de lábios carnudos eu não tinha informação nenhuma.
Fui atrás do vídeo onde a suposta esposa apareceu na reportagem ao vivo. Comparei com as fotos e também tive certeza que era a mesma pessoa. Era uma mulher de meia idade, pelo que o marido falou tinha quarenta e um anos, mas pelas fotos e pela imagem mostrava ter bem menos, loira, magra e alta eu diria que uma bela mulher e como uma singularidade que consegui notar pelas imagens, uma marca no pulso, algo que o zoom me mostrou se tratar de uma cicatriz, fato que não havia sido citado pelo marido.
Meu primeiro passo foi o mais racional, fui para o mesmo local onde a reportagem tinha acontecido, pois se ela passou naquele local, no noticiário do meio dia, significava que estava indo almoçar, ou vindo de um almoço, é o mais lógico, e as pessoas por natureza são rotineiras e as chances dela passar novamente no mesmo lugar era razoavelmente grande.
Passaram-se uma semana, e todos os dias estava eu no mesmo lugar, mas nada, nem sinal da esposa. Fiz algumas perguntas na região e nada. No lugar havia três restaurantes, mas em nenhum havia qualquer pessoa que já tivesse visto aquela mulher.
Não tinha muito o que fazer, aquilo tudo me parecia muito estranho e ao mesmo tempo uma perda de tempo. Estava decidido a desistir do caso, pois de modo algum conseguiria encontrar aquela mulher que mais me parecia um fantasma, mas os ventos mudaram, e aqueles acasos que acontecem raramente aconteceram.
Estava em um café na Redenção quando abri o jornal e uma noticia chamou minha atenção, uma mulher havia sido encontrada morta boiando nas águas do Guaíba, ela não tinha documentos e estava já em estado de decomposição adiantado. O corpo estava no necrotério, e ainda não tinha sido identificado, então usei o principal instrumento de trabalho de um bom detetive a intuição e ela me dizia claramente que aquela mulher poderia ser a chave para o meu caso.
Continua no próximo capitulo. Será que a intuição de nosso herói vai dar certo, de sua opinião nos comentários.