Capitulo Dois: O Poder de Vingança.

Estava tudo escuro, por minutos pensei que alguém tivesse me apagado, então eu abri meus olhos, e vi que estava em uma sala de interrogatório, eu estava com a cara na mesa de metal, então eu vi dois policiais fardados e um do BOPE, o policial do BOPE colocou um copo de café na mesa, e um pão no prato, e colocou de frente a mim:

- porque eu estou aqui? – Perguntei ao detetive do BOPE.

- meus policiais me informaram que você deixou uma arma no local antes do ocorrido, você deixou no local onde se alimentava? – Perguntou o detetive do BOPE.

- sim, algum problema? – Perguntei ao detetive do BOPE, olhando ao redor.

- a arma supostamente desapareceu, nós vasculhamos o local inteiro, e não encontramos absolutamente nada...

- co-licença policial...? – Perguntei ao detetive seu nome.

- detetive, detetive Wallace. – Respondeu Wallace.

- Detetive Wallace, eu posso lhe dizer que eu tenho porte legal de arma se é isso que o senhor quer saber? – Perguntei a Wallace.

- nossos homens também não encontraram documentos com você, nada dizendo sobre sua relação com a policia militar! – Respondeu Wallace, ele estava tentando me intimidar.

- primeiro detetive Wallace, eu sou do BOPE, estou em período de folga, o tenente me concedeu 15 dias de folgas, já se passaram 13, eu tenho documentos e tudo para que a lei não me derrube, quer que eu lhe mostre? – Eu perguntei ao detetive Wallace.

- vasculhamos sua casa, e lá não tem nada também! – Respondeu o detetive Wallace.

- espera um pouco, vasculhou minha casa, isso é invasão de domicilio. – Eu afirmei, estava totalmente certo, eu levantei o tom de voz e me levantei diante a mesa.

O dois policiais fardados, que estavam armados atrás de mim apontaram as armas no chão, eu não estava nervoso.

- sente-se, por favor, senhor Erick, ou vamos ter que usar a força. – Disse o detetive, eu olhei para os meus dois lados e vi os policiais, então me sentei.

- eu vou denunciar vocês por isso. – Eu ameacei, o detetive olhou diretamente nos meus olhos.

- você vai ser preso por desacato á autoridade e porte ilegal de armas. – Wallace tentou avisar.

- mas espera um pouco, isso é um plano contra mim, vocês são uns mentirosos...

- senhor você está preso por desacato á autoridade e porte ilegal de armas...

Nos dois estávamos falando ao mesmo tempo, estava um zunido alto, mas nenhum de nós queria se calar.

- qualquer coisa que você falar poderá ser usado contra você no tribunal, me entendeu? – Perguntou o detetive Wallace, tirando um gravador do bolso e ativando.

Eu me calei imediatamente.

- levem-no daqui. – Wallace ordenou, os policiais me seguraram e me levou até uma cela, Wallace veio logo atrás.

- isso é uma armadilha não é? Quem mandou você? – Perguntei nervoso ao Detetive Wallace.

Wallace se aproximou da minha cela, pôs as duas mãos nas chaves, me trancou, passou a mão num dispositivo futurístico, que me trancou duas vezes lá dentro da cela.

- você vai ficar aqui por 5 horas até o tribunal, e é melhor ficar bem caladinho. – Respondeu o detetive Wallace com sentimento de ódio nas palavras.

Eu me sentei e olhei ao redor, não encontrei nada, além do escuro...

5 horas depois...

Eu cheguei ao tribunal, não tinha muitas pessoas, só o Juiz o júri, alguns policiais e o Detetive Wallace e seu advogado é claro, eu estava bem vestido quando cheguei ao tribunal. Eu estava bem vestido, e não estava preocupado e nem com raiva por fora, mas por dentro eu estava fervendo de irritado com Wallace, tentei disfarça meus sentimentos:

- sentem-se, por favor. – Pediu o Juiz á todos que estavam presentes ali, então todos obedeceram, principalmente eu.

- diante o tribunal, temos provas contra o senhor, e a favor, eu gostaria de resolver tudo isso em um lugar só, ou seja, aqui no tribunal. – Ordenou o juiz, todos se calaram e apenas ouviram.

Eu fechei os olhos e rapidamente não conseguia mas abri-los em um segundo, quando eu abri, o Juiz estava apertando a mão de um policial, fechei os olhos de novo e abri, o juiz estava com o martelo de madeira na mão:

- culpado, policiais levem-no daqui, por favor. – Ordenou o juiz dando duas marteladas na mesa dele.

Eu fiquei pensando – que injustiça, eu não estava concentrado.

Dois policiais segurando meus braços e eu estava de algema, eu olhava para as celas e observava os presidiários loucos por um novato, me colocaram na minha cela, e eu entrei calado, tiraram minhas algemas e o policial fechou à cela, eu vi o ladrão que os policiais prenderam, sendo solto, tudo ficou escuro.

Cinco dias depois...

Dois policiais chegaram à minha frente, um abriu a cela:

- você está livre, pagaram para você sair. – Disse o policial, eu me alegrei, estava louco para saber quem tinha me pondo para fora da prisão eu irai agradecer muito.

Eu cheguei lá fora e não vi ninguém, então um rapaz chegou e me assustou, era meu irmão mais velho, eu fiquei impressionado:

- o que você ta fazendo assim? – Eu perguntei me sentando em um banco, o meu irmão ficou confuso.

- é assim que você me agradece? – Meu irmão me respondeu com uma pergunta.

- espera um pouco, você que me tirou do inferno? – Eu perguntei ao meu irmão.

- claro cara, quando eu soube, eu vim correndo! – Respondeu meu irmão.

- valeu mano. – Eu agradeci sorrindo, ele me abraçou e ele apontou para uma Ferrari, eu continuei. – aquele é seu carro?

Eu estava impressionado, ele começou a gargalhar, então balançou a cabeça na forma negativa.

- não cara, vem comigo. – Meu irmão pediu, então dobramos uma rua, e vimos o carro do meu irmão uma Lamborghini amarela.

Eu fiquei impressionado, e fiquei rindo baixinho.

- que foi? – Meu irmão me perguntou, ele atendeu um telefonema.

Eu fiquei dando voltas naquele carro, e apreciando bem, e me perguntando onde ele tinha conseguido aquela máquina, ele segurou meu braço:

- más notícias, e são as piores. – Meu irmão me falou, eu fiquei com uma expressão preocupada.

- como assim? – Eu perguntei preocupado, quando percebi, já estava em uma viagem á Pernambuco minha cidade natal.

Chegando a Pernambuco de noite, com meu irmão ao meu lado, eu estava pegando estrada para Recife, em um local de Recife eu parei e vi que estava com muitas ambulâncias ao redor de uma confusão, eu vi pessoas, policiais e bombeiros, eu desci do carro e vi minha ex-esposa:

- o que aconteceu, amor? – Eu perguntei nervoso e quase chorando.

Minha ex não valou nada, ela apenas apontou para a tragédia, eu me virei e vi minha filha com dois tiros, e a minha outra embaixo de um carro, eu fiquei desesperado, uma delas já tinham morrido, eu fui até minha filha que estava viva debaixo do carro, e meu irmão foi até a que estava morta com dois tiros. Eu passei a mão no cabelo da minha filha, lagrimas caiam do meu olho:

- o que foi que aconteceu filha? – Eu perguntei, ela expressou uma reação de medo.

- um homem pai, ele veio até nós e... Eu quero um médico pai. – Minha filha pediu, eu me virei e olhei para a que estava morta, eu fiquei com raiva.

Eu corri até um ladrão que estava deitado, deu pra eu perceber que ele estava sangrando muito, ele tinha levado um tiro no pescoço, eu cheguei ao lado dele, e fiquei olhando para o rosto dele, ele estava sofrendo, eu me ajoelhei e apertei o pescoço daquele desgraçado:

- quem fez isso? Foi você? – Eu perguntei apertando o pescoço do bandido e sentido aquela bala nos meus dedos.

- o desgraçado me traiu, aaah... Foi o Mike... Mike Button... Vá atrás dele, ele é um desgraçado, merda... – O Ladrão me respondeu, e estava quase sem respirar, eu o enforquei, e ele morreu, eu passei o sangue dele que estava na minha mão na minha camisa, e olhei para trás.

Os médicos pegaram minhas duas filhas, eu sair andando, minha ex veio até a mim:

- me desculpe... – Ela pediu desculpas chorando.

- não é culpa sua! – Eu afirmei com uma voz de ódio, então eu entrei no carro do meu irmão que ele tinha em Recife, e ele também entrou e fomos de volta para São Paulo.

Horas depois...

Cheguei ao aeroporto de São Paulo, e não tive uma boa recepção, tinha uns rapazes vestidos de preto, parecem que estavam a minha espera, eu tentei passar pelo meio da multidão, eu estava no meio da multidão, e meu irmão também, ele tapava minha vista com um boné dele, eu estava olhando para o chão de vez em quando para os lados discretamente, os rapazes (Bandidos) de preto estavam todos atentos, até que um chinês me avistou e apontaram para mim, os rapazes começaram a gritar em chinês, parecia que eles queriam me capturar, eu corri, meu irmão veio atrás de mim, os rapazes correram, pela multidão, eu dobrei um corredor, e fui direto para dentro de um avião parado, os bandidos também, eles entraram no avião em que eu estava. Eu pulei do avião parado, e os bandidos continuavam a vim atrás, eu subi em outro avião e meu irmão também, e os bandidos não paravam de me seguir, eles começaram a atirar, eu entrei em um avião que iria partir para Paris, eu fiquei preocupado, eu e meu irmão pulamos do avião em movimento, os bandidos de preto continuavam correndo atrás de nós, então meu irmão entrou na nossa Lamborghini que estava lá guardada, eu e ele fomos de carro fugindo, e os bandidos ficaram atirando, mas não acertaram muitos tiros, acertaram um tiro no retrovisor:

- Puta que pariu. – Meu irmão gritou, ele se irritou com os bandidos, e deu um cavalo de pau, e voltou com tudo contra os bandidos.

- para mano, você ta louco? – Eu perguntei nervoso, o carro estava em alta velocidade.

- eles machucaram minha Lamborghini! – Meu irmão respondeu com um tom de voz de raiva.

- puta merda, minha filha morreu, a outra está no hospital, eu quero descobrir quem fez isso, mas não vai dar pra saber se um desses miseráveis atirar certamente em mim, então para essa merda de carro agora. – Eu gritei para o meu irmão, ele ficou irritado.

- não dá pra parar. – Meu irmão confirmou, eu e ele ficamos nervosos, os bandidos continuavam atirando, e nós estávamos nos aproximando deles, quando me dei conta de que estávamos muito perto, eu tive um plano.

- acelera! – Eu falei, tirando uma pistola da porta luvas do meu irmão.

- como você sabia que...

- você sempre guarda as armas na porta luvas! – Eu respondi meu irmão, ele se ligou na lógica.

- então ta. – Disse meu irmão acelerando o mais rápido que podia, então eu apontei a arma para os bandidos, tirei a cabeça para fora do carro e comecei a atirar.

Eu acertei três bandidos, os três morreram na hora, e fui acertando todo o resto, só sobraram dois bandidos, eu atirei nele e errei, então atirei de novo e o tiro certeiro na cabeça, eu fiquei surpreso comigo mesmo, e meu irmão freio o carro, ele riu para mim e eu ri para ele, nós dois pensávamos que tinha acabado, mas um cara abriu a porta e socou meu rosto, ele me tirou do carro pegou minha arma e jogou longe, meu irmão ficou olhando, e tentando tirar o cinto que tinha travado, o chinês estava me batendo muito, eu estava sangrando, não conseguia revidar, até que eu soquei o rosto dele, então ele puxou uma faca do bolso, eu fiquei desesperado, então meu irmão saiu do carro com um bastão, e bateu com o bastão no japonês, eu fiquei nervoso:

- quem mandou você? – Eu perguntei, e o chinês cuspiu em mim.

Eu enforquei o chinês e ele segurou minha mão, eu percebi que ele iria falar, demorei um pouco e larguei.

- quem me mandou foi Mike...

Meu irmão o matou, antes que ele completasse, mas já estava tudo explicado para mim.

- vamos atrás de Mike. – Eu disse e meu irmão e eu entramos no carro e fomos embora.

Ralph Escritor
Enviado por Ralph Escritor em 18/11/2011
Código do texto: T3342302
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