PERFIL DE UM PSICOPATA – 2ª. PARTE
Dia chuvoso, feio, o detetive Manoel, dirigia-se a delegacia, ouvindo o rádio da polícia como tinha feito nos últimos quase 30 anos de serviço. Estava ansioso, em menos de um mês, estaria aposentado, passaria grande parte do ano na sua casa na praia, pescaria, curtiria os netos, talvez, até viajasse com a esposa, Fátima, que maravilha de mulher, pensava ele, agüentou tantas horas fora de casa, muitas vezes arriscando a vida, suportou seus maus humores, quando algo não dava certo, quando se deu conta, estava estacionando na sua vaga no estacionamento da delegacia.
Cumprimentou a todos os velhos companheiros e, foi para sua sala, como de costume, a secretária lhe serviria um café bem forte, sem açúcar e um copo de água, em seguida dirigia-se a sala de reuniões e conversaria com todos os detetives que trabalhavam em campo, para saber como andavam as investigações, se os relatórios estavam efetuados corretamente, antes de irem para as mãos dos Promotores Públicos, evitando falhas para que os processos seguissem devidamente seu curso.
Foi interrompido, pelo Delegado Vicente, que entrou na sala e foi dizendo: encontram um corpo dentro de uma mala, boiando no Ribeirinho, perto da favela do Cascalho, a equipe da 7ª. Já foi para o local com a equipe técnica e, em poucas horas teremos mais detalhes e dependendo do caso, pode ser que seja nossa equipe de detetives que investigue, com a Chefia do Manoel.
Ninguém sai do recinto, até 2ª. Ordem!
Eram homens de ação, davam para sentir a adrenalina no ar, os mais experientes mantinham aparente tranqüilidade confiavam no Manoel, era criterioso, não deixava nenhum detalhe sem ser analisado ou verificado.
Impaciente, Manoel andava de um lado a outro, olhava o relógio, ainda mantinha a emoção de quando entrou na força policial, trabalhou duro, estudou e chegou a detetive chefe, estava satisfeito ia encerrar sua carreira com honra.
Seus pensamentos foram interrompidos quando a porta abriu-se e o Delegado Vicente, pediu silencio e disse: O corpo encontrado é de uma jovem, falta as duas pernas e foi estrangulada, maiores detalhes serão enviados com o relatório da perícia.
Manoel sentiu que seu coração acelerou imediatamente lhe veio à imagem da jovem encontrada como um pacote no lixo da cidade estrangulada e sem pernas, cujo corpo nunca foi identificado e tão pouco seu assassino e, com o passar do tempo, foi arquivado como caso não resolvido.
Mas, desta vez, seria diferente, estavam mais preparados, a ciência forense havia avançado,contavam com toda tecnologia que a computação poderia oferecer, banco de dados de todo tipo de criminal do país, a identificação civil estava modernizada com impressões digitais de todo cidadão que possui Carteira de Identidade.
Este maldito, não escapa!
Reuniu seus homens, e o primeiro passo, ir ao Instituto Médico Legal da Polícia e falar com o médico forense, colher todas as provas possíveis, enquanto outra equipe iria ao local aonde o corpo foi encontrado, conversar com as pessoas que encontraram a mala, conversar com os vizinhos se viram alguém que não era da comunidade, alguma atitude suspeita, algum carro desconhecido, detalhes, pequenos que fossem poderiam fazer a diferença...
Continuará...
Dia chuvoso, feio, o detetive Manoel, dirigia-se a delegacia, ouvindo o rádio da polícia como tinha feito nos últimos quase 30 anos de serviço. Estava ansioso, em menos de um mês, estaria aposentado, passaria grande parte do ano na sua casa na praia, pescaria, curtiria os netos, talvez, até viajasse com a esposa, Fátima, que maravilha de mulher, pensava ele, agüentou tantas horas fora de casa, muitas vezes arriscando a vida, suportou seus maus humores, quando algo não dava certo, quando se deu conta, estava estacionando na sua vaga no estacionamento da delegacia.
Cumprimentou a todos os velhos companheiros e, foi para sua sala, como de costume, a secretária lhe serviria um café bem forte, sem açúcar e um copo de água, em seguida dirigia-se a sala de reuniões e conversaria com todos os detetives que trabalhavam em campo, para saber como andavam as investigações, se os relatórios estavam efetuados corretamente, antes de irem para as mãos dos Promotores Públicos, evitando falhas para que os processos seguissem devidamente seu curso.
Foi interrompido, pelo Delegado Vicente, que entrou na sala e foi dizendo: encontram um corpo dentro de uma mala, boiando no Ribeirinho, perto da favela do Cascalho, a equipe da 7ª. Já foi para o local com a equipe técnica e, em poucas horas teremos mais detalhes e dependendo do caso, pode ser que seja nossa equipe de detetives que investigue, com a Chefia do Manoel.
Ninguém sai do recinto, até 2ª. Ordem!
Eram homens de ação, davam para sentir a adrenalina no ar, os mais experientes mantinham aparente tranqüilidade confiavam no Manoel, era criterioso, não deixava nenhum detalhe sem ser analisado ou verificado.
Impaciente, Manoel andava de um lado a outro, olhava o relógio, ainda mantinha a emoção de quando entrou na força policial, trabalhou duro, estudou e chegou a detetive chefe, estava satisfeito ia encerrar sua carreira com honra.
Seus pensamentos foram interrompidos quando a porta abriu-se e o Delegado Vicente, pediu silencio e disse: O corpo encontrado é de uma jovem, falta as duas pernas e foi estrangulada, maiores detalhes serão enviados com o relatório da perícia.
Manoel sentiu que seu coração acelerou imediatamente lhe veio à imagem da jovem encontrada como um pacote no lixo da cidade estrangulada e sem pernas, cujo corpo nunca foi identificado e tão pouco seu assassino e, com o passar do tempo, foi arquivado como caso não resolvido.
Mas, desta vez, seria diferente, estavam mais preparados, a ciência forense havia avançado,contavam com toda tecnologia que a computação poderia oferecer, banco de dados de todo tipo de criminal do país, a identificação civil estava modernizada com impressões digitais de todo cidadão que possui Carteira de Identidade.
Este maldito, não escapa!
Reuniu seus homens, e o primeiro passo, ir ao Instituto Médico Legal da Polícia e falar com o médico forense, colher todas as provas possíveis, enquanto outra equipe iria ao local aonde o corpo foi encontrado, conversar com as pessoas que encontraram a mala, conversar com os vizinhos se viram alguém que não era da comunidade, alguma atitude suspeita, algum carro desconhecido, detalhes, pequenos que fossem poderiam fazer a diferença...
Continuará...