Flores em pés.

Tudo começa na noite. Uma noite quente, e agitada.

Sara, uma moça simples do subúrbio, nada diferente de suas vizinhas, saia a rua para levar o lixo.

Ouve-se um grito.

A policia toma conta do local, e vários murmúrios são ouvidos.

"Ela era uma moça tão normal, não fazia mais que trabalhar e cuidar do pai que já é idoso."

"Eu só a via quando saia para trabalhar bem cedo, e quando saia para levar o lixo."

"Pobre menina, e agora?, o que será de seu velho pai?"

"Mas por que cortar o pé da pobre moça?"

O corpo é levado para as avaliações, mas os policiais já suspeitam do resultado.

"Agente Kennedy, pois não?"

"Eu vi um homem aquele dia, entrando na casa da Sara..."

"Quem está falando?"

"Não importa. Ele estava vestindo uma jaqueta marrom, quando ele foi apertar a campainha, que é alta para as crianças não ficarem fazendo zoeiras eu vi uma tatuagem, parecia um símbolo, não sei dizer exatamente o que é, mas me pareceu um símbolo japonês. Eu não quero me identificar, não imaginava que ela morreria,..."

Luiz Kennedy ouve choro e em seguida o telefone fica mudo.

A voz no telefone era de homem, provavelmente um rapaz.

O Agente já era antigo no distrito, mas tinha cuidado de casos parecidos devido a sua experiência no assunto.Viúvo, tinha um filho de 15 anos que pretendia seguir o ramo do pai.

Na manhã seguinte o laudo chega. E Kennedy só comprova o esperado.

Continua.

Daniele Barbosas
Enviado por Daniele Barbosas em 15/06/2011
Código do texto: T3036503
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.