O bilhete da morte IV
Erick Mayo tinha acabado de chegar em casa quando o viu.
Pegou-o.
Era um bilhete que dizia:"volto mais tarde", mas não havia assinatura ou data.
Ele não esboçou qualquer sinal de desespero, apenas sorriu. Sentou-se no sofá e ficou esperando.
Não demorou muito e ouviu um barulho. Nem se moveu do lugar. Apenas...
_Nem pense em fazer nada comigo. Se não me ouvir, nunca terá aquilo que veio buscar. Afinal, desde que soube da morte de Sampaio, desconfiei que você estava por trás disso e que estava atrás...
De repente, um vulto se assomou à sua frente. Sorriu.
_Você foi muito engenhoso, mas devia saber que isso não funcionaria comigo.
Foi então que o visitante disse:
_Boêrrattze deii bourcáttsaco. Viufa chaifa tchabattvenreittre.
Erick parecia entender aquela língua estranha e respondeu:
_Viufa büthattde chaifa tchabattvenreittre. Viore boêrrattze boêfa...
Não teve tempo de dizer mais nada.
Quando percebeu, um filete de sangue começou a manchar sua camisa. Perdia as forças e num último esforço de se manter em pé, apoiou em seu visitante.
Foi então jogado ao chão.
_Você não vai esc...
Estava morto.