O bilhete da morte III

Clóvis Sampaio chegou naquela noite por volta da meia noite em casa. Acabava de voltar de uma viajem de negócios a São Paulo.

Quando abriu a porta, notou que um papel estava jogado no chão. Acendeu a luz e o pegou. Era um bilhete que dizia:" volto mais tarde". Não havia nele nenhuma assinatura ou data.

Sismou.

Ninguém sabia que chegaria naquela noite.

"Quem poderia tê-lo escrito?", era o que se perguntava. Mas o cansaço da viajem se fez ouvir e resolveu dormir.

Não pensaria mais naquilo.

Quando estava quase dormindo, um barulho dentro da casa o despertou de sobressalto.

Caminhou como quem pisa em ovos em meio à escuridão. Queria pegar desprevenido o autor do bilhete, mas sentiu uma pancada na nuca e ao levar a mão...sua nuca estava ensanguentada, seu corpo foi ao encontro do chão e sua visão tornou-se turva.

Foi então que ouviu passos em sua direção.

Um vulto se assomou em em sua direção...

Escuridão.

Estava morto.

saulo ribeiro
Enviado por saulo ribeiro em 19/06/2010
Reeditado em 30/09/2023
Código do texto: T2328880
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