Segredos de um criminoso IX
Ângela estava lavando roupas quando ouviu a campainha tocar. Eram seis horas da manhã e ela estranhou, mas mesmo assim foi atender. Ao olhar pelo olho mágico sua expressão foi aos pouco mudando. Não acreditou no que estava vendo. Ainda em transe, abriu a porta e disse:
_ Você? Pensei que tivesse morrido.
De repente, seus olhos tomaram a cor do medo. Seus pés começaram a levá-la para trás. Ela toda tremia.
_ Então era você? Por que isso. Nós o criamos com tanto amor. O que fizemos de errado, meu Deus!
Enquanto falava, recuava. De repente, tropeçou e caiu no chão. Tentou se levantar com os olhos no brilho sobre a luz. Medo.
Levou a mão então ao abdomen e um filete de sangue começou a jorrar entre suas mãos. Entre medo e pavor, tinha nos olhos um quê de decepção. O que teria feito de tão ruim àquela pessoa para agir assim? Será que havia faltado amor?
Não teve muito tempo.
Escuridão.
Pode ouvir o som da bota se afastando. Suspirou ainda um momento antes que tudo não passasse de um momento. Só respirava aliviada por sua morte não ser mais uma impune. A polícia havia ficado de prontidão desde.....
Estava morta.