Segredos de um criminoso IX

Ângela estava lavando roupas quando ouviu a campainha tocar. Eram seis horas da manhã e ela estranhou, mas mesmo assim foi atender. Ao olhar pelo olho mágico sua expressão foi aos pouco mudando. Não acreditou no que estava vendo. Ainda em transe, abriu a porta e disse:

_ Você? Pensei que tivesse morrido.

De repente, seus olhos tomaram a cor do medo. Seus pés começaram a levá-la para trás. Ela toda tremia.

_ Então era você? Por que isso. Nós o criamos com tanto amor. O que fizemos de errado, meu Deus!

Enquanto falava, recuava. De repente, tropeçou e caiu no chão. Tentou se levantar com os olhos no brilho sobre a luz. Medo.

Levou a mão então ao abdomen e um filete de sangue começou a jorrar entre suas mãos. Entre medo e pavor, tinha nos olhos um quê de decepção. O que teria feito de tão ruim àquela pessoa para agir assim? Será que havia faltado amor?

Não teve muito tempo.

Escuridão.

Pode ouvir o som da bota se afastando. Suspirou ainda um momento antes que tudo não passasse de um momento. Só respirava aliviada por sua morte não ser mais uma impune. A polícia havia ficado de prontidão desde.....

Estava morta.

saulo ribeiro
Enviado por saulo ribeiro em 21/03/2010
Reeditado em 26/02/2011
Código do texto: T2151327
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.