A Testemunha Corre Perigo
A Testemunha Corre Perigo
Capítulo 1
Rafael estava indo para casa quando ouviu gritos de socorro, ele passava por uma ladeira quando observou um cara batendo no outro. A pessoa que estava sendo massacrada gritava por misericórdia. Rafael percebeu que seria perigoso ficar por ali, e então saiu correndo por outro caminho. O assassino percebeu que tinha sido observado e saiu correndo atrás de Rafael. Rafael procurou um lugar cheio de gente para despistar o agressor, mas para isso precisava se disfarçar, pois a pessoa o tinha visto. Parou um pouco e tirou uma camisa que tinha dentro de sua mochila, trocou pela que estava usando, escondeu a mochila e tirou os óculos. Saiu e entrou numa lanchonete.
Logo depois entrou uma pessoa, que o perguntou se tinha visto um adolescente com óculos, com uma mochila e de farda, ele nervoso disfarçou e disse que não. Depois de certo tempo foi em busca de sua mochila e para a sua surpresa ela não estava lá. Ele ficou preocupado, pois lá tinha endereço de sua casa. E se foi o bandido que a encontrou?. Sua cabeça não parava de pensar, ele estava preocupado com sua família, com medo de que acontecesse algo com eles. Rafael tinha uma irmã pequena que estava doente e precisava de um remédio caríssimo para ficar viva. Ela tinha problema de coração. Seus pais trabalhavam quase todo o dia para continuar comprando o remédio. Ele também tinha um irmão que era quase de sua idade, nesse dia ele tinha faltado à aula e estava cuidando de sua irmã. Seu pai trabalhava em um escritório, e sua mãe era professora.
Ele foi em direção a sua casa. Quando chegou lá a porta estava aberta. Quando ele entrou em casa não viu ninguém. Chamou pelos seus irmãos, mas não teve resposta. Era quase noite. A casa era antiga, era de telha, soprou um vento frio, o seu coração começou a bater mais forte. Ele ficou de frente a um grande corredor que tinha em sua casa. No lado esquerdo do corredor tinha o seu quarto e o do seu irmão. No lado direito os quartos de seus pais, de sua irmã e o banheiro. Ele estava com medo, estava quase paralisado, deixou a porta da frente aberta caso precisasse fugir, o corredor estava escuro, as telhas antigas faziam baralho, pois ventava muito, o tempo estava nublado, ele pensou em ascender à luz, estendeu a mão até o interruptor, sem tirar os olhos do corredor, e quando apertou o botão...